Henry já estava na estrada a hora enquanto admira a paisagem ao seu redor , reflete o quanto ele andou pra chegar onde chegou , é incrível pensar que ele andou , correu durante um mês inteiro sem apreciar nada ao seu redor ,a paisagem é linda , as plantação vai mudando e colorindo tudo ao redor, o caminho também muda , passa por montanhas, vales e planícies, cidadezinha que parece tão distante de tudo , mas logo vem outra cidade maior mostrando que não é tão distante assim ,as vezes passa por pastos com seus gados ou rebanhos de ovelhas ,matas fechadas ,rios ,cascatas onde ele parou pra tomar água e banho , até pés de frutas que matou sua fome que ainda estão por ali ao longo do caminho.
Henry pensa com carinho no quanto a natureza cuidou dele, ele lembra que não tinha horário e nem lugar certo pra parar pra descansar, e em momento nenhum ele sentiu em perigo, quantas vezes deitou em baixo dessas árvores no meio do nada ,ou próximo as águas onde tomou banho e matou sua cede e passou horas alí adormecido sem se importar se tinha cobra ou outros perigos o cercando , tudo o que ele queria nesse tempo era ficar o mais longe do lugar onde agora ele está voltando , fugir do que até hoje ainda o assombra, que é as lembranças daquela visão.
Henry segue em frente sem querer parar muito, pois quer chegar logo e encarar de uma vez seus monstros internos a razão de seus pesadelos pra poder tocar a vida pra frente , também e principalmente matar a saudade de seus pais.
Ele faz apenas uma parada para almoçar em um posto restaurante de beira de estrada e assim também abastece e depois segue em frente sem parar , mesmo assim acaba por chegar na cidade mais próxima de seu destino final já de noite, então ele resolve passar a noite em um hotel por alí mesmo e só terminar de chegar no outro dia.
No outro dia ele nem toma o café oferecido no hotel , só toma um banho e segue para sua cidade, pra casa de seus pais.
Seu coração já está acelerado antes mesmo de chegar na vila onde seus pais moram , mesmo se passando tanto tempo a cidade não mudou muito , a rua em seus pais mora só aumentou algumas casas que antes não tinha e hoje por ser final de semana, sábado está como a anos atrás só que com novos rostos , cheia de crianças brincando algumas sentada na beira da calçada distraídas com seus aparelhos celular ,algumas pulando amarelinha, inclusive na calçada de seus pais agora tem uma amarelinha desenhada e três meninas brincando, sua caminhonete chama a atenção das crianças e assim que ele desce algumas se aproxima a admirando, mas vêm uma menina das que estão brincando na frente da casa de seus pais e o chama mais sua atenção, a menina se aproxima mais que as outras crianças , o que chama sua atenção e que ao olhar pra ela e mesmo que olhar em seus olhos no espelho e seus cabelos longos e castanhos claros também como o seus mais a boca, agora a menina sorrindo pra ele é o mesmo sorriso de Sofia, Henry fica paralisado sem saber o que pensar ou pensando demais pois ele sabe que ao contrário do irmão ele é muito parecido com a sua mãe e essa garota aparentemente tem a mesma idade de Lívia a netinha de dona Tetê que ele viu crescer, pois quando chegou na ilha ainda era uma bebê.
Henry fica olhando para garota sem reação perdido em seus pensamentos até a garota o trás de volta agora bem próximo a ele com muitas interrogações _ Você é igualzinho meu pai , como você se chama? como você chegou aqui? olha você se parece comigo, percebe ?, você precisa conversar com minha mãe, você quer que eu chame a vovó?meu pai sumiu antes de eu e meu irmão nascer sabia?
Henry nem consegui digerir tudo o que ouviu da menina direito já chega um menino que aparentemente na mesma idade da menina, agora sim , esse até parece que ele está tendo uma regressão e se vendo criança novamente, esse já não está tão curioso e nem simpático como a garota , o menino assim que o vê já fecha a cara e puxa a menina pelo braço braço bravo _ Não acredito que você já está se derretendo toda por esse cara que terminou de ver , você já esqueceu o que o vovô Tunico falou? e do quanto a mamãe já chorou Valentina !?
Valentina _ Temos que chamar a vovó, ele pode ser o papai Henrique.
Henrique _ Vamos entrar logo, eu já falei Valentina, você já sabe que sou o homem da casa e o vovô mandou eu cuidar muito bem de você que vive no mundo da lua .
O menino já fala e vai a puxando a pelo braço, a menina tenta se soltar protestando empurrando e dando tapas _ Me solta você não manda em mim, o vovô Tunico não sabe de nada , só escuto o vovô Fefe, e você é rabugento igual ao vô Tunico.
Henrique zangado com as ações da irmã insiste em tentar a levar _ Sua insolente ,eu não vou deixar isso quieto ,eu não vou te deixar aqui me entendeu , você tem que me escutar menina boba.
Valentina _ Bobo e você ,e insolente também ,e rabugento ,não tente mandar em mim eu já disse.
Logo os dois estão se estapeando e Henry é obrigado a interferir enquanto uma outra menininha bem mais nova grita pela vó _ VOVO VENHA CÁ VALENTINA E HENRIQUE OS DOIS ESTÃO BRIGANDO E UM HOMEM ESTÁ TENTANDO SEPARAR.
Enquanto Henry tenta segurar a menina entrando em sua frente para a proteger e também para que não avance no garoto que está tentando a qualquer custo chegar a irmã o portão de sua antiga casa se abre e dona Inácia sua mãe aparece já gritando antes mesmo de olhar _ DE NOVO OS DOIS BRIGUENTOS, HENRIQUE E VALENTINA PASSA PRA DENTRO JÁ.
Mais eis que ela levanta os olhos e vê Henry no meio dos dois netos, sua emoção é tanta ao ver o filho alí em sua frente depois de tanto tempo que suas pernas fraqueja, seu coração acelera e sua visão escurece, ela ponha a mão no peito e cai alí , Henry mau tem tempo de soltar a menina e a socorrer para que não bate com a cabeça no chão enquanto grita _ MAMÃE!!!
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Ezanira Rodrigues
Que surpresa!!!
2024-09-13
4
Solange Lopes
mais mais mais por favor autora atualiza mais capítulos
2024-08-12
2
Maria Madalena Figueredo
agora explica o abandono se eu fosse a Sofia nunca te perdoaria ainda bem que atua família não abandonou ela.
2024-08-12
4