capítulo 16

GIOSEPE - Boa tarde senhorita Delino.

HELENA - Senhora, não sei se você já sabe, mais o meu pai veio a falecer a alguns dias, e como sua única filha, fiquei responsável por seus negócios.

LENITA - Sentimos pela sua perda.

GIOSEPE - Espero que os acordos que tínhamos com a sua família, permanecam?

HELENA- É claro, desde que me entreguem o que eu vim buscar.

GIOSEPE - E o que seria?

HELENA - Como se já não soubessem, eu vim atrás da Mônica e só saio daqui com ela.

ANTONELLA - Daqui ela não sai.

HELENA - Já estou sabendo que vocês estão tendo um rolinho, mais isso pode ser esquecido, se me entregarem ela, sem resistência, vocês não teram problemas maiores.

ANTONELLA - Não estamos tendo um rolo, estamos namorando, eu não vou entregar a minha namorada para você.

HELENA - Pensa bem, sou capaz de iniciar uma guerra se for preciso.

ANTONELLA - Você só leva ela por cima do meu cadáver.

HELENA - Não dá ideia.

ENRICO - O que está acontecendo aqui?- Perguntou chegando ao lado de Beatriz, após fazerem um passeio na cidade vizinha.

BEATRIZ - O que essa mulher faz aqui?

MONICA - Perguta para ela.- Disse assustada.

HELENA- Eu não quero briga, eu só vim buscar a Mônica.

ANTONELLA - Essa já é minha.- Disse se colocando na frente da namorada.

HELENA - Eu vou dar uma última chance a vocês, se colocarem juízo na cabeça da filha de vocês é me entregarem o que eu vim buscar, ninguém vai sair ferido, do contrário, vão sofrer sérias consequências.

GIOSEPE - Como a minha filha disse, a Mônica é namorada dela, e a minha filha está feliz, eu irei proteger tudo o que ela ama.

HELENA - Está querendo uma guerra comigo?

LENITA - Não queremos guerra com ninguém.

ENRICO - Mais se você teve a audácia de vir até a nossa casa nos ameaçar, simplesmente não fugiremos da briga.

HELENA - Se é assim que vai ser, nos vemos em breve.- Disse saindo da sala com um sorriso sombrio.

BEATRIZ - Monica você já se envolveu com várias mulheres malucas, mais essa aí, se superou.

MONICA - Se arrependimento matasse.

ANTONELLA - Arrependimento não mata, mais aquela maluca, eu tenho as minhas dúvidas.

GIOSEPE - Não sei filho, mais ligue para e os soldados, falem para de prepararem.

ENRICO - Sim papai.- Disse pegando o celular e fazendo o que o pai mandou.

GIOSEPE - Amor, peça para reforcar a segurança da casa, peça para ficarem atentos.

LENITA - Sim Amor.- Disse saindo da sala.

GIOSEPE - Meninas, acho melhor vocês voltarem a morar aqui, provavelmente a Helena está de olho em vocês e qualquer deslize ela pode pegar você Mônica.

BEATRIZ - É melhor mesmo.

MONICA - Sera que devemos ligar para o Leo, se a Helena tentar fazer alguma coisa com ele?

BEATRIZ - Não se preocupa com ele, Leo está com a familia, não tem data para voltar ainda.

ENRICO - E outra, se ele está com a família, o Otávio vai proteger eles, vamos focar em vocês que estão aqui.

MONICA - Tudo bem.

GIOSEPE - Não precisa se preocupar Mônica, como eu disse antes, vamos proteger vocês.

ENRICO - Vou ligar para a Agatha, ela é a melhor pessoa para conseguir armamento.

GIOSEPE - Deixa a sua irmã, ela saiu esses dia para tentar se redimir com o Leonel.

ANTONELLA - Como será que está as coisas por lá?

#COM AGATHA E LEONEL#

Agatha despertou sozinha no quarto, o sofá que Leonel havia dormido, estava arrumado, então ela supoz que ele já havia descido.

A mulher se arrumou e também desceu para a sala de jantar, onde encontrou Briana, Alberto, Oliver, Leonel e uma senhora de uns setenta anos, sentados a mesa.

ESTER- Esta gostoso meu príncipe?- Perguntou fazendo carinho nos cabelos do rapaz.

LEONEL- Uma delícia nana.- Disse colocando mais um pedaço da panqueca na boca.

ESTER- Tem que comer bem, você está muito magrinho.

LEONEL - Faz doce de leite, quando chegarmos na casa de campo?

ESTER- Claro meu amor.

OLIVER - Agora sabemos porque esse ficou tão mimadinho.- Disse em um tom de brincadeira.

ESTER- Respeita o meu menino senhor Oliver.

LEONEL - Isso aí nana, me protege.

AGATHA - Bom dia.- Disse chamando a atenção de todos.

LEONEL - Bom dia.- Disse se levantando.- Agatha, essa é a Ester, foi a nossa nana e uma segunda mãe para mim.

ESTER- Muito prazer minha querida.- Disse e deu um abraço em Agatha.- É a primeira vez que o Leo traz uma namorada aqui, se tivesse me avisado, eu teria escondido os brinquedinhos dos heróis que ele tem.

LEONEL - Não são brinquedos nana, são miniaturas colecionaveis.

ESTER- Mesmo assim, é assim que se espanta as meninas Leo, vai se ela te acha um crianção, nunca deixou ninguém mudar o seu quarto.

LEONEL - Eu gosto do meu quarto do jeito que ele é.

AGATHA - Não se preocupe dona Ester, eu achei encantador.- Disse e sorriu para o ate então, o falso namorado.

ALBERTO - Sente-se para tomar o cafe, depois nos vamos para a casa de campo.

LEONEL - Está bem papai.

Os dois voltaram a se sentar na mesa, tomaram o café e depois foram se arrumar para ir viajar.

ESTER VALENCIA, 73 ANOS

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