CAPÍTULO 36

...| SOFIA |...

Já haviam se passado duas semanas desde o dia da live e os comentários estavam menos aterrorizantes desde aquele fatídico dia de sábado.

Hoje é um dia de domingo. Ainda não havia me mudado para o meu apartamento. Eram umas duas horas da tarde e o dia estava bem chuvoso. Eu estava dormindo muito nessa fase da gravidez, logo irei fazer quatro meses e saberemos qual é o sexo do nosso bebê. 

Resolvo me levantar e ir ver o que os garotos estavam fazendo no andar debaixo.

Quando desci as escadas, eles pararam de falar.

 — Ei, sobre o que estavam falando? — me aproximo da mesa da cozinha e observo JK cozinhando. — Vocês iriam comer sem mim mesmo? Querem que o bebê nasça com cara de comida? 

 — Sabe que jamais faríamos isso! — Yoongi fala sorrindo.

Yoongi e Namjoon podem parecer os mais insensíveis ou mais sérios... Mas, eles ficavam o tempo todo batendo na porta do quarto para saber se eu precisava de alguma coisa.

Tae, Jimin e J-hope ficavam o tempo todo discutindo sobre quem cuidaria mais do bebê assim que nascesse e Jin, o único sensato estava me ajudando a escolher as coisas que já dava para comprar, claro que com a ajuda da minha mãe e da mãe do Jungkook.

E não, ainda não havia sido apresentada a ela. Jungkook não tocava no assunto e eu não queria forçar a barra...

Taehyung vem e coloca um prato de kimchi na minha frente e segundos depois Jungkook me entrega um bibimbap que parecia estar incrível! Eu como tudo em questão de minutos. 

Todos me olham incrédulos.

 — Nossa... — Yoongi falou balançando as mãos. — Ei, a comida não vai fugir de você! 

Jungkook o acerta com um pano de prato e eu caio na risada. 

Já estávamos todos tão íntimos que tudo virava piada. Meu celular vibra ao meu lado. Eu viro a tela e vejo o nome da Hanom

Desde o dia que discutimos e bati nela, ela sumiu completamente. Tae me disse que ela saiu correndo assim que eu desmaiei. Resolvo atender, mas ela desliga assim que eu penso em falar. 

Abro as mensagens e ela me pede para eu encontrar ela no restaurante dos meus pais. 

Eu saio da mesa, pego a minha bolsa e vou em direção a porta mas, sou barrada por Jungkook.

 — Onde você vai? 

 — Até o restaurante... A Hanom está lá e me pediu pra ir conversar com ela. 

 — Sofia, por favor... Da última vez você desmaiou por culpa dela! Ela te insultou…

 — Ei, relaxa... A Hanom só estava nervosa com isso tudo e agiu igualmente os outros fãs. — dou um abraço nele. — Prometo que volto logo! 

Ele apenas sorriu meio forçado. 

Eu chamo um Uber e assim que ele chega eu saio de casa e entro no carro. 

Estava muito frio, mesmo ainda sendo dia...

Quando chego no restaurante vejo que está bem movimentado.

Com uma música alta e quase não dava pra ver meus pais e os funcionários. 

O Uber me deixou no estacionamento do restaurante e eu não vi o carro da Hanom, então decidi esperar ela. Estou escorada em um poste, esfregando as mãos para tentar esquentar.

De repente a Hanom surge na minha frente 

 — Você é muito idiota, né? Sua vagabunda! 

Eu mal consigo raciocinar. 

Um homem surge por trás de mim e tampa a minha boca com um pano. 

Eu consigo esquivar da mão dele mas mesmo assim ele me joga nos ombros dele e sai me levando. Eu tento gritar mas graças a música e a gritaria no restaurante, ninguém me escuta. Eu sou jogada dentro de uma Van preta e alguém me dá uma cacetada na cabeça e acabo desmaiando com o impacto. 

Começo abrindo os meus olhos lentamente pra tentar entender onde estou e percebo que estou em um tipo de casa abandonada ao que parece. As paredes estão bem sujas e o cheiro de mofo prevalece em todo o quarto em que estou.

Estou presa em uma cadeira de madeira, amarraram meus pés na mesma e as minhas mãos tinha um lacre que por sinal já estava me marcando de tão apertado e no quarto não há nada mais que uma porta e a cadeira que estou sentada. Há também uma pequena janela no alto que deixa tudo quase sem luz do sol, pouco oxigênio... Se ninguém me encontrar eu não aguentarei muito.

Eu sinto minha cabeça doer e coloco a mão onde me acertaram.

 — Parece molhada... É sangue! 

Sinto o sangue quase seco que já escorreu por todo o meu pescoço. 

 — Acordou, querida? 

Ouço uma voz que não é familiar entrar pela porta. 

E um rosto que eu nunca vi se aproxima e agarra os meus cabelos me fazendo gritar de dor.

 — Quem é você?

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