O Mafioso que não Mafiava

Capitulo 5

Salwer, até eu casava com ela. É linda, parece um anjo.

Demitre, aí abaixa a bola! Você está falando da minha futura esposa. Quer morrer?

Saulo, que isso? Há 5 minutos atrás você queria matar ela, agora está com ciúmes?

Demitre, ciúmes não! Ela será minha esposa e princesa da máfia. Quero respeito!

Os três começam a rir dele.

Vamos, pois tenho que encarar seu Herculano, que vai ter que convencer o conselho a aceitar meu casamento, já que ela não é parente deles e nem de dentro da máfia.

Saulo, isso sim vai dar dor de cabeça.

Salwer, vamos!

Desde que Demitre saiu, Maribel tenta entender o que aconteceu com ela. Como não tinha experiência em situações sensuais, não sabia o que tinha acontecido; só sentia muito desejo e queria que acontecesse novamente. Mal sabia ela que isso ainda iria demorar um pouquinho. Demitre, apesar de estar doido por ela, iria torturá-la até que ela implorasse pelo toque dele.

Os seguranças entraram, tiraram a venda dela e, nisso, Maribel falou: "Cadê Demitre?" Os seguranças disseram que não estavam autorizados a falar com ela e pediram que ela ficasse quieta, ou teriam que amordaçá-la. A levaram para o quartinho, como foi ordenado.

Deixaram roupas que eram dela mesma, que estavam na mala, além de sabonete e toalha. Depois, trouxeram comida e água, e ela deitou.

Maribel pensou: "Vou tentar dormir. Mas que loucura isso tudo! Como fui idiota de ligar do meu próprio celular? Só que fiquei tão envolvida com as emoções por meu tio Teo que me esqueci da regra primordial. Agora, por que ele me deixou viva? E essa história de casamento?"

Meu Deus, queria dar no pé e me enrosquei toda. É pior, quase que morri. Lembra do momento dela com Demitre? O corpo dela esquentou, a boca ficou seca, quentura no meio das pernas. Nossa, eu não via ele mais; a voz dele me alucinava de uma tal forma que o impacto daquela voz era incrível. E outra coisa: aquele negócio que ele batia em mim era maravilhoso; eu queria mais, mas ele cortou meu barato. Depois das lembranças, ela acaba pegando no sono.

Enquanto isso...

— Demitre, Aurora, meu pai está?

— Está sim, Don Demitre, está no escritório.

— Ótimo, obrigada, Aurora.

— Aurora nada, Don.

Demitre bateu na porta.

— Herculano, pode entrar.

— Demitre, oi pai.

— Herculano, fala meu filho?

— Demitre, pai, eu vou me casar.

— Herculano caiu sentado na cadeira.

Herculano, com qual das princesas do conselho?

Demitre: Nenhuma das escolhidas.

Herculano: Sabe que vai ter problemas; eles não vão aceitar.

Demitre: Pai, eu me torno até um Don de verdade, porém quero ela e não vou me casar com outra que não seja Maribel.

Herculano: Filho, está apaixonado. De onde conhece essa menina?

Demitre: Maribel é uma hacker. Ela entrou no celular da mãe e conseguiu um áudio comprometedor onde você falava da farsa, que não sou Don e sim você. Ela me ligou para me chantagear, porém ela não sabia que nossos celulares têm rastreamento diferenciado. A Louca ligou do celular dela; quando ela se deu conta e desligou, eu já estava com a ficha completa dela.

Mandei buscarem ela; eles a trouxeram. Eu mostrei quem era o m#rda de uma farsa que ela falou no celular. Agora ela está presa e será minha esposa. Vou me vingar dela a cada dia. Entendeu, pai? Ou melhor, Don.

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