Capítulo 5 ""
Emma acorda com o sol filtrando pela janela. O relógio ao lado da cama marca 6:30 da manhã. O cheiro de café ainda não preenche o ar, e o silêncio da casa parece ter um peso próprio. Ela se espreguiça, tentando afastar a sonolência da noite, mas antes que possa se levantar, ouve um som vindo da cozinha.
O cheiro de ovo fresco e café tomava conta da cozinha estreita, onde o calor do fogão só era superado pelo rubor que subia nas bochechas de Emma
Edgar
— Bom dia... Achei que você merecia um começo diferente hoje
*Disse ele, com a voz baixa e sincera.*
Emma
— Bom dia princeso da mamãe
Emma
— Você vai queimar o molho se continuar me olhando assim
Edgar
— brincou Edgar, mexendo a panela com um sorriso de canto.
Emma
— Eu não estou olhando!
Protestou ela, desviando o olhar, mas sem convencer nem a si mesma.
Ele riu baixo, o som ecoando como música entre as paredes repletas de utensílios e temperos pendurados. Emma mordeu o lábio, tentando manter o foco em ajudar o Edgar a cortar os tomates, mas a verdade é que ela estava muito mais interessada nas mãos dele — firmes, cuidadosas, seguras.
Emma
Você sempre cozinha assim? Com essa... intensidade?
— ela perguntou, tentando soar casual.
Edgar
Edgar se aproximou, parando atrás dela, sua mão sobre a dela guiando o corte do próximo tomate.
Ele encostou o rosto no dela, tão perto que podia sentir o calor da pele e o perfume leve de lavanda no avental dela.
Edgar
*Abraço ela por traz lentamente*
Emma
*Foi então que sentiu os braços de Edgar a envolvendo por trás, firmes, quentes. O peito dele colado às suas costas, a respiração pesada perto do seu pescoço.*
Edgar
—Eu precisava disso
— ele sussurrou, a voz baixa, quase rouca.
Emma
Tô sentindo um negócio duro aí em baixo!
Emma
🗨️vale apena arriscar..
Edgar
E o seu brinquedo bebê
Emma
Ah o meu brinquedo né amor
Emma fechou os olhos. O corpo de Edgar estava tenso, o coração batendo rápido contra suas costas. E ela sentiu — sim, sentiu — que havia mais naquele abraço do que conforto. Um desejo não dito, silencioso, porém evidente.
Emma
*Ela não se virou, mas apoiou as mãos sobre os braços dele.*
Logo em seguida Emma senta-se no balcão da cozinha admirando a beleza de Edgar
Emma
Amor, como vc manja nesse café da manhã
Edgar
Apenas faço com amor
Emma
Irei me arrumar para o trabalho
Emma ajeitava o cabelo diante do espelho, prendendo os fios com pressa enquanto conferia a hora no visor do celular. No andar de baixo, Edgar já estava na cozinha, envolto pelo aroma do café recém-passado. Com movimentos rápidos e precisos, ele fritava ovos, cortava frutas e organizava a mesa com um cuidado quase automático, como se aquela rotina entre os dois já estivesse coreografada há anos. A luz da manhã entrava pela janela, tocando suavemente a toalha xadrez e os dois pratos postos um com a xícara preferida de Emma, o outro com o pão exatamente como ele gostava: torrado, mas não demais.
Emma
*acabei de me arrumar*
Edgar
🗨️Café de americano e bem assim
Emma sorriu, o coração aquecido por um gesto tão simples e, ao mesmo tempo, tão cheio de significado.
Sentou-se, ainda envolta pela surpresa boa, e soube que aquele seria um dia diferente, começando com café e carinho inesperado.
Edgar
*Puxando a cadeira para Emma sentar*
Emma
*Olhando para o Edgar com um sorriso no rosto sentando lentamente na cadeira*
Emma ainda estava encantada com a surpresa quando Edgar se aproximou, segurando a xícara fumegante. O aroma do café recém-passado encheu o ar entre os dois, acolhedor e familiar.
Emma
— Vai me mimar até nesse nível? — perguntou, brincando.
Edgar deu um meio sorriso, aquele que ela conhecia bem — calmo, cheio de intenções silenciosas.
Edgar
— Só quero garantir que você comece o dia com algo bom — disse ele, levantando a xícara devagar.
Emma ergueu o queixo, os olhos ainda nos dele, e entreabriu os lábios. Com delicadeza, Edgar inclinou a xícara e deixou o café tocar a boca dela quente, suave, do jeito que ela gostava.
Emma
Ela sorriu enquanto engolia o primeiro gole, os olhos semicerrados de prazer.
— Hm... perfeito. — sussurrou.
Edgar
Edgar riu baixinho e respondeu:
— Eu sei.
Emma entra no trabalho as 8h e sai às 12h
*Edgar foi então se arrumar para ir ao trabalho*
Autor
Continuação no próximo capítulo!
Comments
Erika Solis
Esta história é uma obra-prima, estou emocionada.
2025-08-14
0