Capítulo 4 "Clima"
*O sabonete escorregou da mão de Emma e traiçoeiramente entrou em uma cacetada no chão do box.*
Emma
- Foi você!
*Acusou Edgar levantando o pé no vapor como se fosse uma malabarista.*
Edgar
— Eu? Você é que tinha na mão
Emma
*- rebateu Emma, tentando puxar com os olhos, sem coragem.*
*Era quase uma dança: Edgar se esticava, Emma se recochava. Quando um dava um passo, o outro dava um olhar de "eu mereço mais".*
Emma
— Do outro lado
*— sussurrou ela.*
Edgar
— Tá me empurrando *estava inclinado.*
*No fim, os dois riram — descobriram uma coreografia desastrada de dedos se tocando, espuma escorrendo, ego ferido e química no ar. O sabonete, feliz, permaneceu no chão, campeão da disputa silenciosa.*
O Sabonete dançava escorregadio no chão do box, enquanto Emma e Edgar se equilibravam como se fossem acrobatas desajeitados.
Emma
*Edgar esticou-se, flexionou a perna, e por fim agarrou o sabonete*
Edgar
— Missão cumprida amor
*com um sorriso vitorioso.*
Emma
*Dei uma sarrada na bunda do Edgar delicadamente.*
Edgar
*Emma, num impulso tão espontâneo quanto contagiante, virou-se no calor do momento e "escorregou" quase num trocadilho perfeito sobre o sabão, fechando os olhos como se fosse cair de propósito, mas com um brilho de travessura.*
*Por um instante, o tempo parecia ter derretido junto com a barra de sabão. O corpo de Emma arqueou levemente, e Edgar ficou paralisado pelo contraste entre o gesto delicado e o clima delicioso de improviso.*
Emma
— como sou desastrada
Edgar
*se aproximo de Emma colocando-a no vidro do box*
*Os corpos se moviam em sintonia, como se o tempo tivesse parado apenas para eles. A respiração pesada preenchia o ar úmido, entrecortada por sons que escapavam sem censura. Gemidos profundos, sinceros, inevitáveis.*
*Emma e Edgar fizeram "Vuk Vuk"!*
Edgar
— Gostosa
*Colocando a cabeçinha*
Emma
— Ain
*Gemendo baixo"
Edgar
*Enfiando tudo devagar*
Edgar
*Penetrando com força*
Emma
— Ohhh...isso e tão bom...
*Um gemido profundo*
Edgar
*O jeito que os braços dela se enlaçaram no meu pescoço.*
Emma
Aaaah...mm..ugh
*Ofegante*
Edgar
*Ela gemeu alto, encostando a cabeça no meu ombro, como se aquele fosse o lugar mais natural do mundo pra ela.*
*Cada passo de Edgar até o quarto carregando ela não era só desejo, era a vontade de estar perto, de cuidar, de sentir o tempo parar por alguns instantes só pra nós dois.*
Edgar
*A porta se fechou atrás de nós com um clique suave. A luz suave da meia-luz desenhava contornos delicados no rosto dela. Eu a deitei devagar, como se o mundo pudesse quebrá-la se eu não fosse cuidadoso o suficiente.*
Edgar
*Emma me olhava como se já soubesse o que viria, mas quisesse saborear cada segundo antes disso. E naquele silêncio que só os íntimos entendem, não havia mais pressa só presença.*
Num só movimento, ela caiu sobre os lençóis, o coração acelerado. Ele segurou seu pulso com delicadeza, mas sem hesitação, prendendo sua mão contra o colchão. O silêncio entre eles era denso, carregado de tensão não de medo, mas de algo ainda não dito, algo que os dois pareciam entender sem palavras.
Emma
*Lentalmente suspirando, subindo em cima de Edgar*
Edgar
*Beijando o corpo dela*
*O quarto está à meia-luz. Cortinas balançam levemente com o vento. Uma trilha suave toca ao fundo algo calmo, como piano ou violão. A cama está desfeita, mas acolhedora.*
*Emma está deitada de lado, olhando pela janela. O reflexo da luz da rua desenha seu rosto. Edgar entra no quarto, silencioso, observando-a por um momento.*
Edgar
(voz baixa)
— Ainda acordada?
Emma
(sorri de leve)
— Esperando você.
Ele se aproxima devagar, senta-se na beirada da cama. Os dedos dele tocam o ombro nu dela com carinho. Ela se vira de frente para ele.
Edgar
Hoje foi intenso, né?
Emma
Mas agora só existe isso aqui.
Ela toca o rosto dele. Ele segura sua mão, beija a palma com delicadeza.
Edgar
Posso ficar assim com você...pra sempre?
Emma puxa Edgar levemente para a cama. Ele deita ao lado dela. Os dois se encaram por um tempo em silêncio, os rostos próximos.
Emma
Então fica, Sem pressa.
*Eles se beijam com carinho. O beijo evolui lentamente, nada apressado, é íntimo, conectado, com as mãos explorando os contornos um do outro com respeito e desejo.*
Edgar
Aaaah Emma! De novo esse batom?
Olha só, vai manchar tudo!
(Ele esfrega a Buchecha com as mãos fazendo careta.)
Emma
Aí amor! é só um beijinho de bom dia.
Beijo de amor
Edgar
(Reclamando mais meio sorrindo)
Amor não precisa grudar na cara! Agora vou ter que acordar todo lambuzado!
Emma
Tá bom, tá bom.. Amanhã beijo sem batom. Bom dia, rabugento fofo!
*Ela sai da cama dando risada. Edgar suspira, se ajeita no travesseiro e fecha os olhos com um leve sorriso.*
Autor
Continuação no próximo capítulo!
Comments
Tomoko Kuroki
Narrativa envolvente.
2025-08-13
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