Capítulo 1

Martina narrando:

Estava deitada na minha cama mexendo no celular quando ana bate na minha porta.

Ana: papai ta te esperando no escritório - ela me disse com um sorriso, ela não era filha do meu pai mas tinha 9 anos quando José e Lídia se juntaram e sendo que já se passaram 10 anos, ela praticamente foi criada pelo meu pai, então lhe chama de papai, a nossa convivência nem sempre foi a melhor.

Martina: avisa que já vou - ela fechou a porta e aproximou se da minha cama

Ana: há um cara gostoso lá em baixo - ela falou baixo. Aquilo chamou o meu interesse ne

Martina: ok ok tou indo - falei me levantando da cama, ela veio atrás de mim fechando a porta do quarto, desci até ao escritório e ela tinha razão meu pai tava acompanhado de um cara bem bonito - aqui estou papai - ele me olhou, quer dizer ambos me olharam

José: senta ai filha - apontou para a poltrona à frente dele, o outro cara tava na outra poltrona ao meu lado - eu e o Sr. Bittencourt vamos abrir uma empresa eu me empolguei

Martina: vou puder trabalhar la? - eu estava feliz

José: não querida - o meu sorriso se desfez, o outro lá se encostou à poltrona.

Martina: então porque eu tou aqui? - meu pai olhou o tal de Sr. Bittencourt e depois me olhou.

José: porque para isso, tu precisas de casar - eu arregalei os olhos.

Martina: casar?

Sr. Bittencourt(?) : sim só por um ano - que voz sexy

Martina: com quem e porque?

Sr. Bittencourt: comigo - eu fiquei surpresa, se alguém estivesse atrás da porta neste momento também estaria

Ana: eu não acredito que ela vai casar com esse gostoso - sai de trás da porta muito depressa, todos nós a olhamos, afinal parece que há alguém tão surpreso como eu

José: compreendam, Martina és a minha filha legítima, és a única que pode fechar este negócio, se não tinha te proposto a ti querida - Ana acentiu e sentou se na beira da cadeira dele, e eu revirei os olhos com o senhor gostoso a olhar para mim.

Sr. Bittencourt: e então?

Martina: OK eu aceito - isto não lhes ia ficar barato, relaxem - mas quero 2 coisas - eles me olharam sérios - para vocês é muito simples.

José: o que? - ele me olhava  desconfiado.

Martina: 20 milhões Meu pai arregalou os olhos - vá lá isso não é nada para ti - olhei para o gostoso ao meu lado - e parte da empresa.

José: Não isso não

Martina: Porque não? - eu ergui a sobrancelha.

Sr. Bittencourt: Por mim não tem problema.

José: Não senhor não, ela não tem qualquer experiência.

Martina: Porque será ne pai, nunca me deixaste sequer tentar, mesmo eu tenho o curso de gestão.

Sr. Bittencourt: Se tem o curso ainda melhor - eu olhei para ele e depois para meu pai.

José: Tudo bem, 5%

Martina: Não 25%

José: isso é muito

Sr. Bittencourt: 10%?

Martina: no mínimo 20% - meu pai negava com a cabeça.

Sr. Bittencourt: Tudo bem - meu pai ficou surpreso - nós já tínhamos decidido que 40% era para sócios, então tu vais ficar com a maioria da percentagem, quase tanto como nós, se fores nossa sócio claro.

Martina: Eu quero.

José: Sr. Bittencourt ela não está preparada.

Sr. Bittencourt: eu vou prepará-la - minha irmã mordeu o lábio olhando para mim.

Martina: Negócio fechado - estendi a mão em direção ao meu pai.

José: Tudo bem - eu sorri e olhei para o meu futuro noivo.

Martina: Foi bom negociar com vocês.

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