Acordei

Chegando no destino (no caso minha casa), vi luzes acessas, e percebi que a porta estava aberta, tentei sair do carro ,mas as portas estavam trancadas, tentei empurrar, mas sem êxito. O motorista tirou o cinto, veio pra cima de mim e me deu um soco no rosto, desmaiei na hora, acordei na sala da minha casa sentada em uma cadeira amarrada, vi tudo revirado, senti meu nariz escorrer algo, era sangue. Eles começaram a falar uma língua que eu não entendia três homens e uma mulher, o motorista traduzia.

où est Prévost? falou Rousiz, muito bravo, me dando um tapa na cara.

—é o quê ? perguntei sem entender o que ele falou, foi onde o motorista olhou pra mim e disse:

— onde está Prevost? diga, sabemos que ele mora aqui.

Olhei bem atrevida e disse que não conhecia nenhum Prevost. levei outro tapa, agora de Marin. Ela me olhou com raiva pois eras poliglota e entendia o que eu falava pra caso o motorista tivesse pena de mim e mentisse minhas respostas, o motorista traduziu para eles corretamente.

Eles murmuraram algo entre si, Marx veio para atrás de mim e me bateu na cabeça com algo, o que me fez cair no chão e desmaiar .

Acordei no meu quarto em minha cama, sem entender nada, dei um pulo da cama, estava vestida com meu baby Doll.

— não lembro de ter me trocado! Como vim parar na minha cama!? Que estranho! Meus pulsos estão vermelhos, mas não lembro o que houve!!! .... Meu irmão? Tenho que ir visitá-lo...

Troquei de roupa e escovei os dentes bem rápido, senti um cheiro de café fresco.

— aí que delícia! Mas pera, estou só em casa! Desci as escadas correndo e não me toquei que ainda não tinha vestido uma blusa, porque fiquei com medo de sujar com o creme dental.

Cheguei na cozinha e lá em pé, fritando ovos... Um homão daqueles!

Eu peguei um pano de prato meio que no desespero e ia bater nele, fui a chegar perto e quando levantei a mão para bater nele, ele virou-se e segurou as minhas mãos, me empurrando e encostando-me no balcão da cozinha gelado, eu dei um passo a frente na direção dele foi onde percebi estar sem blusa. Meu rosto encheu-se de vergonha e ele continuava me olhando fixamente e deu um sorriso de canto. Que sorriso! Soltou os meus braços e cobriu-me com o pano de prato. E falou com voz firme e grossa..

— Vista uma blusa e venha tomar café...

Instintivamente fui dando uns passos para escada, foi quando parei olhei para ele e perguntei quem era e o que estava fazendo na minha casa... ? Ele veio na minha direção me deixando acuada dessa vez na escada foi chegando perto do meu rosto, no susto virei pro lado o rosto, ele chegou bem perto do meu ouvido e falou:

Eu vim cuidar do que é meu!

E apertou forte a minha cintura...

Que homem que voz que pegada!

Tremi... E ele me soltou... Quando ia subir as escadas ouvi um voz, conhecia aquela voz, olhei e vi só uma luz muito forte no meu rosto, minha cabeça doendo muito...

— Acorda acorda acorda....

Alguém gritando fui despertando, meio desnorteada, e por fim conseguindo abrir os olhos, toda doída, machucada, Acordei...

Vi a pessoa chorando por cima do meu corpo, gritando...:

— acorda por favor acorda!

Eu sussurrei:

— Já Acordei.

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Comments

pascoal victor

pascoal victor

urun

2024-07-16

1

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