Chiara

Levanto cedo, a reunião está marcada para as 09:00 da manhã.

Tomo o meu banho e faço a minha Higiene matinal.

Peço o meu café no quarto, não quero ter o desprazer de encontrar aquele sujeito, logo pela manhã.

Preciso estar calma para a reunião.

Aviso o Salvatore que irei até o escritório, sozinha.

...

Chego ao escritório.

Na sala de reuniões, já estão o Sr. Salvatore e o Sr. Lorenzo.

Cumprimento eles, e sigo para a mesa.

Aguardamos alguns minutos e logo a secretária avisa que as demais pessoas chegaram.

O Sr. Lorenzo pede que eles entrem.

Ouvimos o lado deles, que estavam acompanhados do seu advogado.

Mostro-lhes as provas de que tudo foi feito conforme manda a lei.

Conseguimos provar que a Viúva estava a esconder o dinheiro das terras. Segundo a investigação, ela queria tomar posse de todos os bens do seu falecido marido.

Sendo assim, comprovamos que da nossa parte, tudo estava na lei. As terras pertenciam à empresa Ferraz.

Eles compreenderam e pediram perdão pelo mal-entendido. Conseguiram ser enganados pela viúva. A briga agora é entre eles.

O Sr. Salvatore convidou-me para almoçar e comemorar o sucesso do nosso primeiro caso resolvido.

Claro que pensei em recusar, mas não posso misturar o pessoal com o profissional. Afinal de contas, eu gostando ou não, tenho que aturar esse ‘playboy’.

Seguimos para um restaurante.

Lorenzo estava dirigindo.

Fiquei no banco de trás.

Eles ficaram o caminho todo conversando.

E eu estava calada a mexer no meu celular.

Chegamos, o lugar é bem requintado.

Sento de frente para eles dois.

Fizemos o nosso pedido, Lorenzo não trocou uma palavra comigo, a não ser para agradecer pelo meu trabalho no final da reunião.

Fiquei surpresa, o ogro sabe agradecer.

Estávamos a aguardar o pedido, quando o Salvatore recebeu uma ligação.

Ele atende e diz que infelizmente precisa viajar agora, de volta para Roma.

Houve um imprevisto com um dos seus familiares em casa.

O Lorenzo diz que vai com ele.

Ele recusa-se, pede que ele me faça companhia, ainda precisamos passar na vinícola pela parte da tarde.

Ele despede-se e diz que vai deixar-me na responsabilidade do Lorenzo, ainda temos trabalho a cumprir aqui em Piemonte.

Assim que ele sai, nosso pedido chega.

Almoçamos em silêncio.

Terminamos e o Lorenzo diz que às 15:00 horas, iríamos para a vinícola.

Ele diz que me pegaria no hotel nesse horário. Falo que não precisa, basta ele dá-me o endereço que vou sozinha.

Levanto-me e saio da mesa, digo que estarei na vinícola no horário combinado.

Antes que eu vá, ele segura-me e diz que não tem o meu contato, como vai passar-me o endereço.

Pego um cartão da minha bolsa e coloco em cima da mesa.

Pego um táxi e sigo para o hotel.

Tomo banho e deito para descansar uns minutinhos.

Logo aparece uma notificação no meu celular, uma mensagem de um número desconhecido.

Quando abro ,vejo que era ele.

Informando o endereço da vinícola.

...

O Lugar é lindo!

Cheguei mais cedo que o combinado.

Estou a andar conhecendo o lugar, quando escuto uma voz atrás de mim

" Gostando do lugar dona Advogada? Ou será que a minha presença vai contaminar o ambiente também? "

Viro para ele e digo que sim, o lugar é perfeito.

Quanto a contaminação, fazer o que, tem coisas que está fora do meu alcance, como não posso mudar o jeito é aceitar. O trabalho às vezes nos obriga a ficar em ambiente onde não é da nossa vontade.

Vejo que esse sínico dá um sorriso de lado.

Será que os meus Coise não está mais irritando ele?

Ele chama-me para entrar, mostra-me o lugar e como funciona a produção de vinhos.

Confesso que fiquei encantada.

É tudo muito organizado e particularmente eu amo vinho.

A tarde foi boa, até que esse cara não é tão babaca como eu pensava.

Ele serviu-me algumas taças dos melhores vinhos da vinícola.

Fiquei um pouco tonta, não sei se foi as misturas dos vinhos.

Nem percebi, mas quando olhei para a mesa já tínhamos tomado umas boas garrafas.

Eu tento me levantar , e ia caindo, Lorenzo segurou-me.

Fiquei imóvel amparada nos braços fortes dele, um arrepio estranho percorreu o meu corpo, esse vinho é forte mesmo, está-me fazendo sentir coisas estranhas.

E olha que não sou tão fraca assim para bebidas.

" Vejo que a vossa excelência é fraca para bebidas, algumas taças de vinho já a deixaram fraca assim? "

Levanto -me dos seus braços, e digo que devo ter exagerado no vinho.

Ele sorri e diz que vai ficar atento ao dar-me bebidas em horário de expediente, tendo em vista que me embriago fácil.

O Chamo de besta, e digo que isso não acontece com frequência. Talvez eu tenha misturado muitos vinhos.

Ele pega algumas garrafas de vinho e me chama para ir embora.

Sinto dificuldade, para andar, ele percebe e estende-me o braço, pede que eu me apoie nele.

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