O CEO E Pietra Uma Paixão Libertadora
Cidade Grande, praias, Sol, movimento intenso, juventude cheia de sonhos, se achando donas do mundo. Senhoras e senhores da verdade. Liberdade é a tônica dessa geração. Todas um pouco sem noção, que busca o prazer sem preocupação com os resultados, ou o amanhã, o importante é ser feliz hoje.
Nesse contexto encontramos a Pietra, uma jovem bem nascida, pele bronzeada pelo sol e os 40•de um calor que só o carioca curte quase o ano inteiro, corpo curvilíneo, olhos e cabelos escuros, cabelos longos, e um gosto peculiar de frequentar os bailes das favelas e fazer amizade com os donos dos morros, o que facilitava o consumo de algumas substâncias não recomendadas. relacionamentos perigosos e sexo sem proteção em troca de prazer. Em alguns casos chegou a ser espancada, mas voltava sempre
Os pais tentaram convencê-la a não continuar frequentando esse ambiente, fingindo não perceber que a filha estava consumindo maconha e outras drogas mais pesadas. Culpava as amizades da filha pelo que estava acontecendo, e a favorecia com grana alta sem nenhuma restrição de gasto.
Troca de carro anual, celular de última geração, enfim, a Patrícia da favela onde se perdia por semanas só voltando para casa quando o dinheiro acabava.
Nesse modo de vida, trocava o ficante quase toda semana, nunca se prendendo a nenhum relacionamento. Era tudo muito rápido, beijar, transar, usar drogas com o ficante da hora era tudo uma curtição. A menos que o dono do morro quisesse exclusividade.
Então durante um baile na comunidade foi disputada por dois traficantes e resolveu que atenderia aos dois para evitar confrontos e assim foi parar num barraco onde passou por toda sorte de abusos,drogas e ainda sofreu espancamento por se recusar a algumas práticas sexuais. Depois foi atirada numa saída da favela onde foi encontrada inconsciente, sendo levada para o hospital em estado semi comatoso.
A família desesperada tentou a todo custo evitar a mídia e a transferiu para um hospital particular onde permaneceu internada por um longo período sem voltar a consciência.
Então numa tarde de outono ela abriu os olhos e percebeu a gravidade da sua situação. Estava contida para evitar acidentes, respirava por aparelhos, e não conseguia pedir ajuda.
Lágrimas de arrependimento desceram quentes por suas faces, se sobrevivesse nunca mais voltaria a favela. Na realidade temia encontrar os seus parceiros de orgia.
Gostava de ser livre, beijar muitas bocas, e fazer sexo com quem lhe agradava, mas,doravante tomaria cuidado, evitaria se expor.
Evitaria certos elementos e lugares fora do seu circuito de patricinha. A droga rolava nas festas dos bem nascidos, seria fácil continuar a consumir, todos a conheciam, inclusive alguns, intimamente. Talvez o melhor fosse se afastar de todos e recomeçar uma nova vida, ou não?
— Então o médico a liberou dos aparelhos e a sensação de liberdade foi incrível, ficou muito feliz, estava pronta para recomeçar.
— Boa tarde! Pietra! Se continuar a evoluir tão bem quanto até agora em breve vou te dar alta para sua residência.
— Estou ansiosa para vazar daqui! — disse feliz. - Vou poder fazer tudo que fazia antes?-Indagou.
- Eu diria que quase tudo. Evite usar drogas elas podem te levar a morte Tenha cuidado com quem e como faz sexo, tivemos que te reconstruir toda, você sofreu laceração da vagina e do ânus. Precisou tomar sangue, ficou em estado comatoso por um longo período e agradeça ao criador por estar viva.
- Foi um estupro, não queria transar com eles e então me sequestraram e o resto o senhor já sabe.
- você é uma mulher que tem berço, e poderia muito bem evitar amizades e lugares como esse onde tudo aconteceu. A sua vida esteve por um fio. - Disse o médico.
Vou tomar cuidado a partir de agora. Ainda sinto muitas dores e lembrar o ocorrido me deixa muito triste comigo mesma. Vou poder ter relações sexuais novamente?
- Quando receber alta deverá ficar em repouso por um bom tempo antes da próxima relação sexual. Escolha melhor os seus parceiros. A sua família deve chegar em breve. Tenha um bom adia!
Obrigado doutor! - Agradeceu e as lágrimas rolaram copiosamente. Teve um livramento divino ao sair com vida da favela, não abusaria da sorte.
Quando a mãe chegou a encontrou lúcida, acordada e pela primeira vez na vida pediu perdão por todo sofrimento que havia causado aos pais.
- Prometo ser a filha que vocês sonharam a partir de agora! Nunca mais voltarei a favela, acabaram-se as noites de orgia. Eu prometo!
- Queremos muito acreditar em você filha, mas, só saberemos se realmente mudou daqui a algum tempo Quando estiver fora daqui e perseverar nesse propósito.
Percebeu que ninguém confiaria nela enquanto não demonstrasse ser digna de confiança. Então faria por onde.
Na primeira semana fora do hospital estava muito ansiosa, teve insônia, irritabilidade e acessos de fúria. Era a crise de abstinência. Os pais a encaminharam para um grupo de ajuda onde a princípio ela relutou em frequentar.
As crises que com o passar do tempo foi se tornando mais esparsa a deixaram um pouco mais segura. Então a patricinha resolveu voltar às ruas e rever alguns amigos selecionados durante o tempo de convalescença. Afinal ela manteve-se reclusa durante os seis meses após receber alta e agora precisava voltar a vida.
Na praia, mudou de ideia e caminhou em sentido contrário a turma de amigos. Sentou na areia e ficou a observar a movimentação das crianças, das famílias e dos homens que jogavam frescobol. A praia da barra também é muito frequentada pelos surfistas devido às suas ondas mais altas.
Nessa manhã o mar estava excepcionalmente calmo em relação ao de sempre.
- Cada um mais lindo que o outro! — pensou observando aqueles corpos sarados e bronzeados a distância.
Continuaria apenas observando não tivesse a sua atenção despertada para um homem que acabara de passar por ela, se exercitava a pouco distância e finalmente entrou no mar quebrando uma onda e surgindo adiante. Era um belo homem. Pele bronzeada, corpo sarado, cabelos lisos cheios num corte moderno, e muita disposição para encarar as ondas um pouco altas aquela hora.
Pensou escondida atrás dos óculos de sol.- Esse eu pegava e só largava quando roncasse trovoada! - disse para si mesma.Porquê não?
Então, retirou a saída de praia, os óculos e a viseira e caminhou direto para o mar.
PIetra sacudiu a areia do biquíni e correu para o mar deixando a sandália, óculos e viseira na areia. mergulhoufocada no tal sujeito . Submergiu bem ao lado dele e agarrou uma de suas pernas tentando apoiar-se e aproveitando para passar a mão onde interessava
- Desculpe, me assustei!
- Sem problemas gata! Ainda bem que segurou na perna para apoiar! -disse com um sorriso bonito, lábios carnudos,dentes alvos .
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Atualizado até capítulo 50
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