capítulo 5 te quero

Por favor, mostre quem é  o namorado certo para mim! Na verdade, não  estou interessada em me envolver com alguém no momento.

- Bom saber, assim posso dormir em paz! Se acontecer quero ser o primeiro a saber.

- Então,  o meu chefe me  quer só  para ele?

- Seria o ideal! - Respondeu sorrindo.- Sei que em algum momento  vai encontrar  um novo amor,  mas a ideia me desagrada muito.

- Também  sinto ciúmes quando  te vejo com aquela  mulher ou todo simpático  com alguma empresária. Então  me coloco  no meu lugar, sou apenas a secretária.

Nesse momento  as palavras  deixaram de fazer sentido, então  ele a tomou nos braços  e o beijo foi quente, apaixonado, mas não  passou disso, embora ele tenha ficado excitado e ela também.

- Vamos jantar e  depois te deixo em casa!

- tudo bem! - Respondeu ofegante  e trêmula.Aquele homem a beijava com uma doçura e uma paixão nunca antes vivida por ela.

- Você  está  bem? Foi o beijo que te deixou assim?

- Estou bem! Fique  tranquilo, vai passar. O problema é que

Durante o jantar conversaram sobre vários temas referentes ao tempo em que ficaram sem se comunicar.

- O passeio por Amsterdam  foi incrível! QUE cidade linda! Depois fomos até Nazaré surfar e fechamos essas férias em Miami onde comprei os presentes.

- Que férias maravilhosas! A Sua... noiva deve ter guardado essas férias num potinho das recordações felizes!

- Talvez. Ela costuma viajar com frequência para esses lugares. Não  é  minha  noiva. Somos uma dupla quase perfeita! - sorriu e aproximou os lábios num beijo rápido.

- Ela não é  a sua noiva e eu não  sou a sua namorada. No entanto estamos sempre juntos, nos beijamos, você  me acaricia e ...

- Não  queira mais do que isso. NÃO  ainda! - Ele disse sério. Voltou a beijá-la com paixão e  ela sentiu a sua ereção,  mas, após  alguns segundos ele a afastou.

- Você  me deseja? E não  me quer na sua vida?

- Te desejo muito, mas, não  quero que volte a se nachucar.

- Entendo. - Respondeu  de olhos fechados tentando  controlar  a respiração.

- Venha vamos caminhar um pouco para relaxar! - disse afastando-se  do carro de mãos  dadas com ela.

- Ravi, me diga ,onde vamos parar ?

- Ali no quiosque  para tomar água  de coco! - ignorou  o sentido da pergunta dela.

- Sentaram e tomaram a água  de coco conversando como amigos.  Então  chegaram dois amigos dela do tempo que curtia noitadas, sexo e drogas.

Olha só  quem apareceu? - Disse um deles.

Onde se escondeu menina? - indagou  com um sorriso  largo.

- Resolvi mudar o rumo da minha vida, estou estudando,  trabalhando, e me afastei de tudo que pudesse me  lembrar aquela vida louca!

- Então, foi porisso que desapareceu da comunidade? Não sente falta de dar um teco.

- No início passei muito sufoco as crises de abstinência são reais, mas, superei e estou muito bem atualmente. Vocês também  deveriam  mudar o rumo das suas vida!

- obrigado  pelo conselho, mas ainda estamos bem frequentando a comunidade!- Agradeceram e se despediram.

RAVI acompanhou a conversa sem intervir ou participar.  Então  sorriu ao final e a parabenizou pela forma como conduziu  a conversa e dispensou os velhos amigos.

-Está  rindo porquê? Eu fiz algo engraçado?

- Pelo contrário, foi muito legal a forma como Aconselhou e dispensou os seus amigos. Estou orgulhoso de você!

- Que bom que sente algo tao importante por mim! Na verdade, preciso aprender a me defender nesses encontros casuais com o passado.

terminaram a água de coco, e saíram caminhando lado-a-lado como amigos sem se tocar até ele pular na areia e ela o seguir.

— Vem, vamos caminhar na areia! Eles caminharam algum tempo em silêncio e depois veio o abraço apertado e os beijos apaixonados. — Que delícia. sentir a sua boca na minha! — Ele disse num intervalo.

— Você não sabe o efeito desses beijos no meu coração, no meu corpo.

— Sei, e gosto muito de perceber as suas emoções! De sentir o seu coração batendo juntinho com o meu.

— E agora, ficamos nessa agonia? —Ela perguntou ofegante. - Te quero tanto, tanto!

- Então vem, deixa eu te beijar muito minha linda!

Era sempre assim, ele ficava aceso, ela ofegante, então se beijavam muito, ele acariciava-a e ela correspondia, mas nunca chegavam aos finalmente.

Quando tudo ficava muito quente ele afastava-a e sugeria algo para acalmar os ânimos.

— Venha, vou te levar para casa. Precisamos relaxar um pouco.

— Vamos sim, mas, eu gostaria de ficar um Pouco mais com você!

— Melhor não continuarmos, porque senão vou te levar para minha cama.

— E se eu disser que quero muito isso. Que estou ficando doente de desejo por você?

— Não diga nada. Você algum dia na vida já namorou? Não, pulou etapas e enfiou-se na cama de um vagabundo qualquer. Então, agora estou te ensinando a controlar os seus desejos.

—Então você está me ensinando a namorar? Quer testar a minha resistência, é isso?

— Digamos que vai aprender a ter o que deseja no tempo certo. Ah! não se e cante com a conversa do Álvaro.

— Que raiva de você!o melhor é me deixar em casa mesmo.

Ravi sorriu da carinha zangada dela. Quando chegou ao destino estavam calados, mas assim que ela saltou ele a tomou nos braços e permaneceram um longo tempo assim.

- Agora vá dormir que amanhã temos que trabalhar! - Despediu-se com um carinho no rosto, beijinhos nos olhos, na boca. - tchau!

Pietra entrou em casa sentindo o corpo em brasas. Precisava fazer amor com o Ravi, ou acabaria enlouquecendo de tanto tesão por ele.

Na manhã seguinte se encontraram no trabalho e como sempre se comportaram como o esperado entre o CEO e a secretária. Ela foi até a sala com a agenda do dia e enquanto discorria sobre as tarefas do dia, Ravi acariciava os seus seios, beijava o seu colo e a sua boca docemente.

Doutor, estamos na sala da presidência, não continue, por favor! - pediu acariciando os cabelos dele e saindo rapidamente da sala.

- Meninas estou saindo para almoçar com alguns executivos e talvez não volte a tarde.- informou já de saída.

Pietra conferiu a agenda dele e não havia nehum almoço agendado com executivos. Imaginou que o almoço fosse com a Vanessa e passariam a tarde juntos em algum motel. Ficou furiosa mas se conteve.

Então o doutor Álvaro apareceu e a convidou para almoçar. Ela aceitou com a Clara intenção de causar ciúmes.

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