Recebi durante algumas horas no escritório a visita do Pietro MARTINELLO, Lorenzo me avisou que ele queria negociar uma forma de salvar a irmã do pai, ele entregou-me um esquema do Otávio, um esquema que vai contra a nossa lei, tráfico humano mais especificamente crianças e meninas virgens e cara eu odiava isso.
Não sei ao certo se posso confiar nele e, porque ele entregaria o próprio pai:
__ Pietro a gravidade das coisas que disse são grandes, o seu pai será considerado traidor por infringir as regras e mexer com menores- falei e ele sorriu.
__ Eu mesmo quero matar ele, não posso arriscar a vida da Duda- quando falava na irmã seu semblante mudava e comecei a perceber que a sua proteção para ele valia muito.
Já imaginava que tinha algo sujo por trás do Otávio, sou um mafioso que tem algum princípio, tráfico humano é feito pela escória do nosso mundo, essa gente é como praga, está sempre desenvolvendo, Lorenzo me passou que iria oferecer a menina em casamento a algum capo, para que dessem uma chance que Eduarda se livrasse do pai, minha ideia de proposta de casamento ainda estava somente comigo, mas sentia que meu irmão sabia disso, afinal mandou o irmão diretamente a mim depois de me passar o plano de fazer uma oferta de casamento, para livrar ela do pai era necessário então ou eu ficava com ela ou alguém ficaria, e não aceitaria só para poder pegar o infeliz, aceitaria porque ela mexeu comigo desde o primeiro momento, Pietro me disse que viesse até a mansão deles para acompanhar a negociação, fiquei puto da vida, afinal oferecer uma menina tão linda, delicada e frágil é algo que teria que ser muito analisado, pelo que entendi Lorenzo e Pietro tem pressa e ela faz 18 anos em meses, então após estar a salvo iriam destruir o pai dele.
Cheguei na mansão e fui recebido pela mãe dela, fui cordial e as três olharam-me com curiosidade, Eduarda estava linda numa roupa de exercícios e cabelo balançado, seu jeito moleca era uma perdição.
Lorenzo disse que estavam na sorveteria então trouxeram elas e foram falar com o velho, Sofia ainda um pouco desconfiada e arredia mas a irmã curiosa e com súplicas de socorro no olhar, ali eu havia tomado minha decisão, não deixaria que ficassem com ela.
Cheguei no escritório e o velho estava todo feliz, vi alguns homens em fotos na mesa com seus cargos e tal, como um cardápio, ele ofereceu ao velho algumas opções vantajosas de noivos para a menina.
__ Olá Cesare tudo bem ? Quer uma bebida, você como consiglier do nosso Don me diga, qual casamento devo aceitar para a Duda ? O que acha dos nomes escolhidos ? – Pietro olhava para o pai enojado e Lorenzo mantinha uma cara tranquila como se tudo fosse minimamente tramado por ele.
__ Não acho que sejam ideal- fechei os olhos resignado sabendo que não tirava a menina da cabeça.
__ eu quero me casar com a Eduarda, sou o consiglier e acredito que melhor que eu não tenha ninguém, ter um elo eterno com nossa família é excelente para você - o olhar do velho acendeu e o irmão pareceu aliviado em saber que a irmã ficaria bem, e que eu a queria.
__ Ok isso é ótimo, ficará tudo em família, se você quiser até o noivado ela pode ficar em algum apartamento seu- claramente ele via isso como uma forma de não desistir do casamento, havia algo por trás dessa vontade imensa de estar dentro da família, e não é só financeira não.
__ No momento eu gostaria de falar a sós com ela e estipular alguns pontos se for possível , casaremos assim que ela fizer 18 anos então.
Ele foi até a sala e chamou a filha :
__ Eduarda o seu futuro cunhado fez uma oferta de casamento ótima e eu aceitei, assim que fizer 18 anos se casará com Cesare Mansur, não seja idiota como a sua irmã foi- vi que Lorenzo fechou os olhos lutando contra a vontade matar ele.
__aceita o seu destino e honre o seu noivo, faremos uma apresentação formal diante da nossa sociedade assim que a sua irmã oficializar o casamento — fiquei com raiva de ver que ele ameaçou ela na minha frente.
chamei ela para conversar e falei:
__ Tudo bem para você esse casamento? Perguntei e ela respondeu me deixando mais aliviado.
__ Sim, quer dizer, sim se for a sua vontade- ela ainda estava insegura e tinha medo, eu gostava da sensação de proteger ela, a forma como ela estava com a cabeça baixa já não me agradou, não quero que ela seja forçada a nada e que tenha medo de mim.
__ Você quer esse casamento ? - perguntei firmemente.
__ Sim, digo, quero me casar e ser livre, sem viver o que vivo aqui, sei que muitos casamentos não são bons no nosso mundo e entendo a finalidade de um casamento na máfia, mas se você não me bater eu já fico aliviada - ela respondeu e tive pena dela, não sei o que ela viveu mas quero que ela não sinta mais.
__ esse celular é para você e tem o meu número apenas, por questão de segurança me entregue o seu, após uma limpa nele irei importar os números necessários, ligue-me sempre, eu disse sempre que achar necessário, o meu soldado vai ficar para te proteger caso precise na minha ausência, não pense duas vezes em me contar nada, não tenha medo de mim, e referente a bater, só farei na nossa cama- ela arregalou os olhos e eu ri.
__ Vou te mostrar que tem coisas boas, qualquer situação irei cuidar e te proteger, então me ligue- estiquei o anel em seu dedo e ela sorriu, virei as costas e fui embora com meu irmão e a noiva, no carro ela me agradeceu por ajudar a irmã e eu sorri.
Quando fomos para casa largamos a Sofia no apartamento antes, meu irmão foi acompanhar a noiva e eu fiquei imaginando que logo teria alguém comigo, estranho pensar que já tenho tanta necessidade de protegê-la assim, meu irmão perguntou se eu estava bem com isso e eu respondi:
__ Sim, eu estou bem, esse maldito sentimento de proteção que não me deixa em paz, quero cuidar dela e vou matar e morrer por ela- respondi, tínhamos essa intimidade, mas ele falou.
__ Já está assim, coitado, para de falar que está me dando dor de barrigaa.
__ Eu não fui no Brasil atrás da noiva fujona- falei rindo.
Dirigimos até nossa casa e chegamos a tempo de ver a briga e meu irmão rindo, minha irmã e meus pais brigavam, Antony estava sentado com o celular sem se meter no assunto, ele era o mais puxa saco da Laura e o mais despreocupado, mas também era o melhor de nós três na luta, na mesma medida brincalhão e mortal, tanto que é o nosso executor e também responsável pelos mais cruéis treinamentos de soldados e as mais fortes punições.
Laura é a nossa princesa e quer ter liberdade, sei que fazer 18 anos para nossas mulheres é um compromisso de casamento chegando então ela queria comemorar seu aniversário na boate, Lorenzo concordou e nós também, minha mãe não foi a favor pois sabia que ela tinha uma paixão por alguém, mas estaríamos de olho nisso.
Fui para o meu quarto e passei a pensar em minha nova vida que a pouco tempo teria, cuidar de uma mulher, ganhar uma fraqueza e ser o protetor dela, seria fantástico ter a minha casa, que já estava pronta e logo teria a decoração que ela quisesse colocar, e ficar do jeito que minha esposa achar melhor, estou virando um bundão mesmo, pensando na decoração que teria a minha casa.
Nós temos um prédio onde ficam nossos apartamentos para assuntos extremos e onde levávamos mulheres, claro que não qualquer mulher e sim as melhores selecionadas, mas eu dos três era o que menos fazia isso, agora noivo quase nem vou ir ao apartamento mais.
Pensando nela eu deitei e dormi me preparando para uma nova vida.
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Atualizado até capítulo 24
Comments
Vanda Farias de Oliveira
Que bom conhecer a estória da Duda se livrando do cretino do pai e Cesare já está caidinho por ela
2025-03-04
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Raimunda Neves
Gosto de estória que conta a estória de cada casal envolvido, parabéns autora por escrever a estória da Duda /Drool//Drool//Drool/
2025-03-19
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Marta Ginane
Maratonando essa família e amando. Que homens são esses?! kkkkkkk
2025-03-01
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