O início da tragédia

Dallas

O som da risada dela é perfeito, queria que ela sorrisse mais. Seus olhos parecem tristes. Bom, não posso ficar olhando pra ela o dia todo, quanto mais rápido eu terminar isso, mais rápido poderemos nos sentar à beira do lago e relaxar enquanto enchemos a cara.

Trabalhei durante toda o dia, e mesmo sem poder ver, senti que a princesinha me observava de algum lugar dentro da casa, às vezes a via passar pela janela do quarto , mas no começo da tarde, aquela mulher apareceu pra testar meu coração.

Ela estava com um biquíni fio dental azul minúsculo, deixando tudo à mostra.

Eu vi como os caras ficaram babando nela, e fazendo comentários nada lisonjeiros. Não gostei nada daquilo. Saí de onde estava,me limpei e fui até ela.

- Está tentando distrair meu homens? Dallas

- Eles não. Fernanda

- Então a intenção era me distrair? Dallas

- Funcionou? Fernanda

- Não sou tão fácil assim de impressionar. Dallas mentiu.

- Isso é bom, estava mesmo pensando em fazer topless- Fernanda disse já colocando asais nas costas pra desamarrar a parte de cima do biquíni.

Dallas queria ver aqueles seios pulando na sua cara com toda a certeza, mas ele não queria mais ninguém vendo isso,a ideia de que seus homens pudessem vê lá daquele jeito a deixava de sangue quente. Dallas segurou as mãos de Fernanda.

- Nem pense nisso... Dallas disse segurando as mãos de Fernanda e olhando em seus olhos com determinação e autoridade.

Fernanda ficou olhando pra ela por um tempo, até que em um movimento inesperado ela agarrou o pescoço de Dallas e a beijou.

No início Dallas não reagiu pela surpresa, mas no minuto seguinte, seus braços estavam em volta da cintura nua de Fernanda, fazendo seus corpos se aproximarem ainda mais. Fernanda era ousada, afoita e impaciente, beijava como se a vida dependesse disso.

Dallas apreciava o beijo, a dança das línguas, aproveitava pra apertar ainda mais o corpo de Fernanda contra o seu, sentindo seu corpo estremeceu a cada toque, se separaram por falta de ar, e quando Dallas olhou no rosto de Fernanda, seus olhos refletiam pura luxúria e desejo.

- Você quer me matar é? Dallas

- Sim, foi pra isso que eu te trouxe aqui. Fernanda disse e sorriu sapeca.

Dallas a soltou no mesmo estante, e Fernanda teve que se segurar na parede para não cair, olhou pra Dallas que estava furiosa, sem entender nada.

Dallas odiava aquilo, odiava aquele jogo sujo.

Fernanda era exatamente o que aparentava ser, uma garota mimada e fútil, que achava que poderia comprar tudo e todos, agora tudo faz sentido, a história de consertar o telhado era só uma desculpa pra levar Dallas até aquele lugar remoto, ela queria epmas sexo, queria usar Dallas pra se satisfazer, e depois que estivesse saciada, iria embora, e quando a visse de novo ia fingir que não a conhecia, Dallas já havia passado por aquela situação antes, não estaria naquela mesma situação outra vez.

- Se divertiu mentindo e usa do seu dinheiro pra me trazer aqui? O que pensou que iria acontecer? Que eu iria cair aos seus pés só porque você é bonita? Saiba que não vou, pra mim você é só isso bonita. Eu não vou ficar aqui, e transar com você, não vou fazer o que você quer, você quer que eu te chupe não é? quer que eu te dê o prazer que aquele idiota do seu noivo não dá, quer que eu satisfaça você durante o tempo que estivermos aqui, e depois que tiver o suficiente de mim, vai voltar pro seu noivo e fingir que nunca me viu, o que mais ? Vai me deixar uns trocados em cima da mesa quando for? Acha que pode me comprar? Saiba que uma mulher fútil, e mimada como você jamais poderá pagar o meu valor que eu mereço! Faço um uso melhor da droga do seu dinheiro, e não saia por aí tentando comprar as pessoas!

Dallas não deu chance a Fernanda de dizer nada, voltou pra onde estavam seus homens e mandou que eles fossem embora com a caminhonete e depois mandassem um carro alugado para ela, enquanto ela terminava de consertar a casa de máquinas, ela queria sair daquele lugar infernal antes do anoitecer.

Dallas estava furiosa, não parava de.oemsar.ek.ckmo aquela mulher tentou enganar-la e comprá-la. No final da tarde, seus homens ligaram pra avisar que o carro alugado só chegaria na manhã do dia seguinte, dorga aqui parecia um pesadelo,como ela iria dormir ali? Não vou mais Fernanda desde que brigou com ela, e o pior é que ainda iria ter que passar em cima do seu orgulho pra falar com ela sobre dormir na casa, já que não tinha outro lugar, a barraca estava na caminhonete.

Ela terminou o trabalho, foi até o lago e se lavou, esperou um bom tempo do lado de fora da casa, mas desistiu de esperar a princesinha aparecer, então decidiu ir atrás dela. Olhou pela casa e não a encontrou, então foi até o quarto onde era observada da janela, a porta estava entre aberta, Dallas viu Fernanda semana na frente do espelho, ela tinha um olhar catatônico, vazio e sem brilho, como se fosse uma boneca oca, ou um zombie sei lá. Seu rosto estava inchado de.chirar e seus olhos estavam muito vermelhos, Dallas sentiu culpa porque sabia que era o motivo de todo choro. Mas as bochechas de Fernanda também estavam vermelhas e irritadas, e ela não parava de escovar os cabelos com força que chagava a deixar Dallas em agonia, quando ela colocou a escola de pelos na penteadeira, ela estava manchada de sangue, Dallas se assustou, mas o que Fernanda da fez depois deixou ela ainda mais aflita, ela subiu a camisola até os joelhos, abriu as pernas e pegou algo dentro da bolsa, no segundo segundo seguinte Dallas viu gotas de sangue pingando por debaixo da cadeira.

Dallas escancarou a porta, o que fez com que Fernanda se assustasse e se cortasse outra vez com a navalha, dessa vez sem querer.

- Que porra você tá fazendo? Dallas

- O que ta fazendo aqui? Como entrou? Fernanda

- Isso não importa agora! Dallas foi até Fernanda que ainda estava na mesma posição, pegou ela em seus braços e a levou até a cama, depositou ela lá com cuidado, foi até o banheiro e voltou com um kit de primeiros socorros.

- Deixe- me cuidar disso.- Dallas

Fernanda olhou com os olhos assustados, e fechou a pernas juntando os joelhos.

- Garota ou você abre essas pernas pra mim, ou eu juro por Deus que ligo pra ambulância agora mesmo.

Fernanda precisava decidir o que era pior, Dallas vê-la naquele estado, ou ir ao hospital e arriscar virar matéria em todos os sites de fofoca do mundo.

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