Capítulo 6

Com o passar do tempo, Esmeralda foi se tornando mais forte e reconhecida na alta sociedade, alcançando grandes conquistas. Tornou-se general de um pequeno exército, pertencente ao ducado de Checer, acumulou grande fortuna e agora é considerada um dos tesouros do império.

- Se eu soubesse que todos te considerariam um tesouro, não teria te deixado tornar-se cavaleira. (O duque de Checer faz um bico)🥺.

- O fato de me considerarem um tesouro não implica que eu o seja, pai. Posso ser mais perigosa do que muitos inimigos.

-Isso eu sei, minha pequena joia. Sei muito bem.

Eles continuam com seu almoço entre pai e filha, enquanto colocam a conversa em dia, já que Esmeralda partirá dentro de 2 dias para realizar uma inspeção no lugar de seu pai.

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- Estou te dizendo que você deve matá-la. Não me importa como você faça, quero essa garota fora do meu caminho.

- Não é qualquer pessoa, é a filha do duque de Checer e noiva do príncipe herdeiro. (O homem parece não estar muito seguro com o que a mulher está pedindo)

- Você não terá nenhum problema em acabar com ela, além disso, ela irá com poucos soldados. Não perca a oportunidade de honrar a memória do seu irmão.

- A memória do meu irmão parecia não importar muito para você quando se enrolava comigo durante o funeral dele.

O homem parece bastante desgostoso ao dizer isso. Mas, mesmo assim, pega nas mãos as informações que a mulher oferecia. A mulher, bastante irritada com o que acabara de ouvir, deixa as informações e sai, cobrindo-se com uma capa.

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Após o rumor sobre a condessa de Checer se espalhar, ela foi forçada a se retirar para a casa de campo da família, levando consigo sua querida filha Alicia, o que aumentou as suspeitas de que ela não era filha do duque de Checer.

O próprio duque, ao saber dos rumores, ignorou-os, sabendo que sua querida joia era a causadora de tal rumor. Ele confia em sua filha e sabe que ela saberá lidar com sua mãe e sua irmã.

Dois dias depois...

Na mansão dos Checer, o duque estava em seu escritório, quando o mordomo entra com um envelope nas mãos.

- Senhor, precisa ver isto.

O duque levanta os olhos para ver o que o mordomo tinha nas mãos.

- O que houve, Alfred?

- Houve movimentos muito suspeitos por parte do grupo rebelde. Tudo indica que planejavam atacá-lo na expedição que faria hoje.

O duque rapidamente pega o envelope e o lê desesperadamente.

- Essa expedição foi a que minha filha se voluntariou em meu lugar. Eles podem matá-la, tenho que chegar até ela e protegê-la.

O duque rapidamente pede que preparem o melhor cavalo e se apressa em se preparar para ir atrás de sua pequena princesa.

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Esmeralda estava chegando perto de uma vila e informa aos seus soldados que pararão para descansar.

- Sussi. (Chama Esmeralda)... Sendo boa em combate, Esmeralda prefere levá-la consigo nesta missão.

- Estão nos seguindo, precisamos criar um plano em caso de ataque. Não quero que nossos soldados se machuquem, em caso de ataque, quero que os mantenha seguros.

- Sim, senhorita Esmeralda.

Depois de descansar, eles se dirigem à vila para comprar algumas coisas para continuar viagem.

- Atentos, pessoal, pode ser que tenhamos uma surpresa ao entardecer.

Esmeralda estava com um sorriso no rosto, esperava há muito tempo usar seu poder contra o inimigo.

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Eles continuaram sua viagem até quase adentrar uma floresta, seria melhor montar um acampamento na entrada da mesma, por questão de segurança.

- Senhorita. São os mesmos homens que nos seguiam naquela vila.

- Quantos são, Sussi?

- Não sei ao certo, mas acredito que mais de 100.

- Vejo que terei bastante diversão esta noite. Mantenha-se alerta, podem atacar a qualquer momento.

- Sim, senhorita.

Esmeralda troca de roupa por uma mais confortável e se dirige até onde estavam esses homens.

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- As ordens foram claras, devemos matar a noiva do príncipe herdeiro.

- Estou dizendo que, embora sejam poucos soldados, eles estão muito bem treinados, perderemos muitos homens se atacarmos agora.

- Esperaremos até a meia-noite e os atacaremos. Isso nos ajudará a matar alguns deles.

- Sim, senhor. (Os mercenários se afastam e aquele homem fica sozinho na tenda)

- Bah, não passam de uns covardes que têm medo de 50 soldados e de uma simples donzela em perigo.

O homem vira surpreso ao ouvir uma voz feminina naquele lugar, mas não consegue ver nada além de uma leve luz.

- Quem é você e o que quer?

- Para ser o líder de mercenários, você é muito covarde.

- Parece que a covarde é você, que nem ao menos se mostra para mim, esconde-se como um rato.

- Mas eu não estou escondida. (O homem sente uma dor horrível no lado esquerdo do corpo e cai de joelhos)

Ao lado, Esmeralda o olha com um sorriso assustador.

- O q_Quê você quer de mim? (O homem parecia estar assustado, todo o valor havia desaparecido com a ligeira descarga que Esmeralda lhe deu)

- Você perde o valor muito rápido, que chato.

Esmeralda faz um bico, tinha planejado se divertir um pouco com esse homem, mas no primeiro movimento perdeu toda a diversão.

- Você é louca.

- Sim, sim... Agora me diga, quem foi a pessoa que te mandou atrás deste lindo corpinho?

- SOCORRO. Temos uma intrusa aqui.

- Não perca tempo, ninguém vai te ouvir. Estamos sozinhos aqui e planejo me divertir com você até que me dê a informação que preciso.

O homem sente outro arrepio ao ver o olhar de Esmeralda.

— Não sei o que você quer, mas me deixe ir, eu não direi nada, juro.

- Deixar ir o homem que planejava me matar enquanto dormia. Diga-me, quem te mandou?

- Não sei, recebi a ordem de maneira anônima.

Esmeralda crava uma adaga nos pés do homem e ele grita desesperadamente.

- Resposta errada.

- Só sei que deixaram bastante dinheiro e a ordem de acabar com você.

O homem chora pelo imenso dor que sente. Esmeralda continua cortando e dando leves descargas nas feridas do homem.

- Ainda não me deu um nome.

Após uma hora, o homem tinha várias feridas pelo corpo.

- A duquesa de Checer, ela ordenou acabar com você.

O homem já não aguentava a dor e Esmeralda começou a arrancar unha por unha e invocar uma espécie de vermes que o estavam comendo vivo.

- Agora sim você está me dando o que quero.

- Por favor, pare essas coisas, estão me matando.

O homem parecia desesperado. Ella simplesmente se senta em frente ao homem e observa como seus insetos o estão matando lentamente.

Quando acaba, sai daquele lugar e retorna ao acampamento sem que ninguém a veja. Ao entrar na tenda, Sussi a esperava com roupas limpas e água quente para se lavar.

- Divertiu-se, senhorita?

- São muito fracos, nem sequer sobreviveram às minhas pequeninas.

- Chegará um inimigo formidável para a senhorita.

- Veremos, Sussi.

Esmeralda toma um banho para tirar todo o sangue e troca de roupa, preparando-se assim para a batalha que os espera.

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