Capítulo 04.

— Klaus: Juan, você coloca a minha mala no meu quarto e as malas da Rebecca no quarto de hóspedes ao lado do meu.

— Juan: Sim, senhor. Mais alguma coisa?

— Klaus: Não.

Klaus saiu do carro e ficou em frente à fachada da casa, dizendo:

— Klaus: Até que enfim em casa.

Klaus ficou olhando para a fachada de sua casa.

Na frente da casa, havia um jardim lindo e grande que começava logo no portão, com espaço apenas para carros passarem. A propriedade era rodeada por muros altos.

Klaus abriu a porta do carro do lado onde Rebecca estava e a pegou no colo, levando-a para um dos quartos de hóspedes. Ele a colocou na cama e saiu do quarto, dirigindo-se ao seu próprio. Tomou um banho, vestiu roupas confortáveis e foi para seu escritório, onde ficou por cerca de uma hora. Mais tarde, uma mulher bateu na porta e disse:

— Oi, meu menino, posso entrar? Sou eu, Teresa.

— Klaus: Claro, babá, pode entrar. Fique à vontade.

Teresa entrou com uma bandeja de vitamina de morango e dois sanduíches, dizendo:

— Teresa: Desculpe incomodar, meu menino, mas trouxe um lanche para você.

— Klaus: Obrigado, babá, eu estava mesmo com fome.

— Teresa: De nada - senta na cadeira. - eu imaginei. Mas e aí, filho, como foi a viagem?

— Klaus: Foi ótima, descansei e me diverti muito. Posso dizer que nunca vou esquecer dessa viagem.

— Teresa: Que bom, filho. Juan disse que você chegou com uma garota. Quem é?

— Klaus: Pelo visto, as fofocas por essa casa estão a todo vapor.

— Teresa: Klaus, eu te conheço muito bem. Então fala logo o que você aprontou nessa viagem e o que essa garota tem a ver com isso. Eu te conheço e sei muito bem que você não ia trazer essa garota para sua casa se não tivesse acontecido nada envolvendo ela.

— Klaus: Vamos dizer que eu tive as férias mais loucas da minha vida. Eu quase atropelei a Rebecca, comprei o juiz e a testemunha para me casar com uma garota de 18 anos e há uma grande possibilidade dela ter engravidado.

— Teresa: Você fez tudo isso em duas semanas? Imagina se você tivesse ficado lá um mês. O que você tem na cabeça, Klaus? Por que você não pode se comportar como um homem da sua idade? Você já tem 25 anos, caramba! É para você se dar respeito e não andar em festas, pegando geral como um garoto de 18, 19, 20 anos. Você já é um homem feito, não é para andar com essas molecagens. E agora, o que você vai fazer com essa garota? E se ela estiver mesmo grávida, você perdeu o juízo. O que você pensa da sua vida? Pelo visto, você só pensa pela cabeça de baixo. E você sabe muito bem que seus pais, o Adrian e a Isabel, vão te matar quando souberem disso, e eu vou ajudá-los.

— Klaus: Duas semanas? Nada, hoje faz dois dias que eu me casei. Eu fiz tudo isso em uma noite só. Olha, bá, já chega, eu não tenho que ouvir lições de moral na minha própria casa. E outra, eu sou livre, desimpedido, posso fazer o que eu quiser, ficar com quem eu quiser e na hora que eu quiser. No caso da Rebecca, eu não sei o que aconteceu, nunca ficaria com alguém da idade dela, mas aconteceu. Tá bom, eu não posso fazer nada, ainda estou casado com ela, pelo menos por enquanto. E se ela estiver grávida, mesmo, vou assumir todas as minhas responsabilidades com ela e com esse bebê. Esta história acabou por aqui. A vida é minha, tenho 25 anos e sou responsável pelos meus atos. Ninguém tem nada a ver com isso.

— Teresa: Klaus, você tem razão, você já é maior de idade, sabe o que faz. Os loucos são os pais dessa garota por deixarem isso acontecer e ainda você trazer ela para cá, sabendo que você é um cafajeste, não vale nada.

— Klaus: Os pais delas já faleceram, bah, nossa, muito obrigado pelo cafajeste, não vale nada. Eu também te amo muito, como uma segunda mãe.

— Teresa: De nada, eu te amo muito, como se fosse um dos meus filhos, que só dá trabalho e dor de cabeça. Cadê a sua esposa mesmo? Eu quero conhecê-la, o nome é Rebecca, não é?

— Klaus: Sim, provavelmente ela deve estar dormindo no quarto.

— Teresa: Certo, eu vou organizar algumas coisas na cozinha.

— Klaus: Tá bom, obrigado, bah.

— Teresa: De nada, agora vê se cria juízo.

O Klaus não falou nada, apenas deu um sorriso. Teresa se levantou e saiu da sala dele. Klaus passou as mãos no rosto, respirando fundo, e disse:

— Klaus: O que eu fui fazer da minha vida, Senhor?

Uma hora depois, às 17 horas, Rebecca acordou e ficou admirando o quarto, que era muito bonito e luxuoso. Ela foi para a sacada, já que estava no último andar, e dava para ver tudo ao seu redor. Havia uma quadra de tênis e, mais distante, um círculo com um "H" no meio. O terreno era todo na grama.

Ela se virou dentro do quarto e viu as suas malas em um canto do quarto e ficou observando tudo naquele quarto luxuoso. Ela viu suas malas em um canto do quarto. Ela saiu do quarto e, ao sair, teve a visão de um corredor bem espaçoso. No fim do corredor, não tinha nada, apenas a parede. À frente, havia quatro portas, duas de cada lado, uma distante da outra. Klaus estava saindo da primeira porta do corredor à esquerda e ela disse:

— Rebecca: Oi, Klaus.

— Klaus: Olá, Rebecca.

— Klaus: Você quer comer alguma coisa?

— Rebecca: Não, obrigada, estou sem fome.

— Klaus: Certo. Então vamos conhecer a casa para você não se perder - fala sorrindo.

— Rebecca: A casa é tão grande que dá para se perder.

O Klaus apenas sorriu e disse:

— Klaus: Aqui em cima, como você pode ver, ficam os quartos. Este aqui é o meu quarto - aponta para a porta de onde saiu - e aqueles três últimos são os quartos de hóspedes. Mas na frente fica a escadaria. Naquela porta à esquerda é o banheiro e à direita, como você vê, uma sala com três sofás, uma mesa de centro e uma TV.

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