Capítulo 02.

Ele ficou olhando a certidão de casamento sem acreditar no que estava acontecendo. Pouco tempo depois, Rebecca saiu do banheiro vestida e disse:

— Rebecca: Olha Klaus, estou com fome.

Eles foram para o restaurante do hotel. Fizeram os seus pedidos e ficaram aguardando em silêncio até o garçom chegar com o café da manhã. Eles tomaram café, e o celular de Klaus tocou novamente, e ele atendeu.

Chamada:

📞 Oi, irmão, acabei de chegar no hotel onde você está.

📞 Eu estou aqui no restaurante do hotel, Diego.

📞 Certo, estou indo para o restaurante Klaus.

📞 Ok, estou aguardando.

O Diego desligou a ligação. Alguns minutos depois, um homem muito bonito entrou no restaurante e foi direto para a mesa de Klaus.

— Diego: Oi, bom dia.

— Klaus: Oi, bom dia. Diego, pode se sentar, fica à vontade. Essa aqui é a Rebecca, você quer alguma coisa?

— Diego: Obrigado, irmão. Eu não quero não, eu já tomei café. - fala, sentando-se - Oi, Rebecca, como vai? Eu sou o Diego Rivera, muito prazer.

— Rebecca: Oi, Diego, muito prazer. Eu estou bem e você?

— Diego: Eu estou bem.

— Klaus: Diego, vamos para o quarto comigo rapidinho, eu preciso falar com você urgentemente. Rebecca, é só um minuto.

— Rebecca: Tudo bem, fiquem à vontade.

— Diego: Licença.

O Diego e o Klaus se retiram da mesa e foram para o quarto. Ao chegar no quarto, eles se sentaram.

— Diego: Então, irmão, qual foi o problema em que você se meteu?

O Klaus explicou tudo que estava acontecendo para ele. O Diego tirou sarro dele.

— Diego: Problemaço você arrumou, hein?

— Klaus: Não me fale agora, estou entre a cruz e a espada. Me ajuda, irmão, eu não sei o que fazer.

— Diego: Sua situação está complicada, Klaus.

Diego pegou seu celular, acessou o site do Portal Extrajudicial de Las Vegas e confirmou que a certidão de casamento era verdadeira.

— Diego: E agora, você realmente está casado, Klaus. Cara, se fosse só o casamento, a gente poderia resolver anulando ou apenas se divorciando mesmo, mas agora tem a questão de que essa garota pode estar grávida. E aí, o que você vai fazer?

— Klaus: Eu não sei, a Rebecca disse que quer ir comigo para Madrid. E agora, irmão, o que eu faço?

— Diego: Cara, você se meteu em um problema sério. Você não sabe quem é essa garota, de onde veio, eu muito menos quem são os pais dela. E você vai ter que voltar amanhã para Madrid.

— Klaus: Agora sim, eu me lasquei de vez.

— Diego: Eu concordo com você. Agora você se lascou mesmo. E o que você vai fazer? Você vai para Madrid e deixar esta garota aqui? Qual a possibilidade de ela estar esperando um filho seu ou você assumir um compromisso com ela? Mas também tem a possibilidade de ela não estar grávida. E agora, o que você vai fazer?

— Klaus: Droga, Diego, eu não sei. Eu não quero deixar essa garota sozinha sabendo da possibilidade de ela estar esperando um filho meu. Mas também eu não quero assumir nenhuma responsabilidade. Eu também tenho as minhas responsabilidades com o banco. Estou entre a cruz e a espada. Por que a vida tem que ser tão injusta comigo?

— Diego: Para de drama, Klaus. O que está feito, está feito. Agora a questão é o que você vai fazer.

— Klaus: Eu não sei, poxa Diego, me ajuda aí.

— Diego: Aí você me apertou sem me abraçar. Eu não sei o que dizer sobre essa situação, mas de uma coisa eu tenho certeza: ou só os sogros vão te matar, ou os seus pais.

— Klaus: Belo amigo você é, Diego.

— Diego: Ai, foi mal. Você apronta e depois fica todo nervosinho. É isso que dá, não poder ver um rabo de saia.

— Klaus: Cala a boca, Diego. Não me deixa mais nervoso do que já estou.

— Diego: Klaus, eu não sei nem o que dizer. O adulto da história aqui é você, essa menina é apenas uma garota. Pensa bem no que você vai fazer.

— Klaus: Tá certo.

— Diego: Agora eu vou ter que dar uma saidinha. À noite a gente se vê, tchau, se cuida e não vai aprontar mais.

Diego se levantou e saiu pela porta sorrindo.

— Klaus: Obrigado pela ajuda, viu Diego? Com um amigo como você, para que ter inimigos?

— Diego: Tchau, irmão, até mais tarde - fala sorrindo e fecha a porta.

Alguns minutos depois, Rebecca entrou no quarto e ficou olhando para ele e disse:

— Rebecca: E agora, Klaus, o que vai acontecer comigo?

Klaus olhou para ela e disse:

— Klaus: Rebecca, a gente não vai ter problema com a sua família se você for conosco para Madrid, ou vai?

— Rebecca: Não, Klaus, eu não tenho família, eu não tenho ninguém. A minha mãe faleceu quando eu tinha 3 anos e o meu pai faleceu faz mais dois meses. Eu morava com a minha madrasta e o filho dela, mas depois que meu pai morreu e eu completei 18 anos, ela me expulsou de casa. Eu trabalho como garçonete e o que eu ganho só dá para pagar o aluguel de um quarto e comprar comida.

— Klaus: Eu sinto muito. Então, você vai comigo para Madrid?

— Rebecca: Sim, eu não tenho nada a perder mesmo.

— Klaus: Certo, nós vamos amanhã às 18 horas.

— Rebecca: Mas eu não tenho passaporte, eu nunca saí da cidade e muito menos viajei.

— Klaus: E quem disse que nós vamos de avião? Nós vamos de jatinho particular, não precisa de passaporte e muito menos de documento.

— Rebecca: Tá bom, mas eu tenho os meus documentos todos.

— Klaus: Tá certo, mas não vai precisar para você viajar.

— Rebecca: Ok, mas e o casamento, como é que vai ficar?

— Klaus: Por enquanto, vamos deixar do jeito que está. Depois que passar o mês, nós veremos o que acontece.

— Rebecca: Certo, como você quiser.

— Klaus: Rebecca, amanhã resolva tudo antes das 16 horas e, por favor, não se atrase, senão eu vou embora e te deixo aqui.

— Rebecca: Certo, Klaus. Mais alguma coisa?

— Klaus: Não.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***