capítulo 4

Lily: Não se preocupe, eu te dou uns dias de folga

Charles: obrigado chefa ! (sorri alegre)

Antony olha incrédulo para eles.

Antony: Ah é assim agora ? Acho que vou contratar outro segurança particular

Charles: Desculpa chefe kkk

Lily da um tapinha no ombro de Antony.

Com sorrisos animados, o grupo continuou a discutir os detalhes da viagem, sentindo-se cada vez mais entusiasmado com a perspectiva de explorar um novo destino juntos.

.....

Na semana seguinte, Lily recebe um convite de Laura para um café da tarde em sua casa. Ela aceita prontamente.

Elas estavam sentadas no jardim da casa de Laura, desfrutando de um café da tarde caseiro.Laura havia preparado algumas guloseimas deliciosas, incluindo biscoitos caseiros,bolo ,chá e café que Lily amava.

Laura: Lily, estou tão feliz que você tenha vindo hoje. Parece que faz uma eternidade desde a última vez que pudemos ter um momento só nosso.

Lily: Eu também, Laura. Às vezes, é bom apenas relaxar e desfrutar da companhia de uma amiga querida. Ainda mais quando essa amiga é voce.

Laura sorri feliz.

Laura: Então, como têm sido as coisas ultimamente? Sei que você tem estado ocupada com o trabalho e a família.

Lily: Sim, tem sido um pouco agitado, mas também gratificante. Antony e eu estamos tentando equilibrar nossas carreiras com a vida familiar, e às vezes pode ser um desafio.

Laura: Entendo perfeitamente.

Lily:Às vezes, sinto que não sei como lidar com todas as responsabilidades que tenho. Mas quando vejo que tudo está dando certo, acredito que estou fazendo um bom trabalho. Kkk

Lily e Laura compartilharam histórias e risos.

Lily sentiu-se inclinada a compartilhar um aspecto mais íntimo com Laura.

Ela sabia que sua amiga entenderia, pois haviam passado por tantos altos e baixos juntas ao longo dos anos.

Lily: Laura, posso te contar algo que tenho guardado dentro de mim por um tempo?

Laura: Claro, Lily. Você sabe que pode me dizer qualquer coisa.

Lily hesitou por um momento, reunindo coragem para expressar seus sentimentos mais profundos.

Lily: Sabe, Laura, quando descobri que estava grávida pela primeira vez, senti um misto de alegria e medo. A alegria de trazer uma vida ao mundo, de começar uma família com Antony, era imensa. Mas o medo... o medo era avassalador. Eu me perguntava se seria uma boa mãe, se estaria à altura do desafio de criar uma criança, se conseguiria superar meus próprios medos e inseguranças.

Laura ouviu atentamente, sua expressão gentil e solidária transmitindo apoio incondicional.

Lily: Às vezes, Laura, sinto como se estivesse me equilibrando em uma corda bamba, tentando encontrar o equilíbrio entre ser uma boa mãe, uma esposa dedicada e ainda manter minha própria identidade.

Laura: Eu entendo perfeitamente, Lily. A maternidade pode ser desafiadora, especialmente quando estamos tentando conciliar tantas responsabilidades diferentes. Mas você está fazendo um trabalho maravilhoso. Não se esqueça disso.

Lily: Obrigada, amiga. Mas às vezes sinto como se estivesse apenas fingindo que sei o que estou fazendo. Tenho medo de falhar, de não ser boa o suficiente para o Jacob.

Laura: Você é uma mãe incrível. O amor e o cuidado que você dedica ao Jacob todos os dias são evidentes para todos que te conhecem. Você tem que se perguntar o porquê está sentindo essa insegurança.

Lily: a causa da minha insegurança é minha mãe.

os seus olhos ficam lacrimejados com lágrimas, mas Lily não as deixa cair, ela se mantém firme,olhando para o nada enquanto sua amiga a escuta desabafar.

Lily: Desde que minha mãe me deixou, tenho lutado com uma mistura de emoções. Há momentos em que me sinto cheia de raiva e ressentimento, perguntando-me como ela pôde nos abandonar assim. Mas também há momentos de profunda tristeza e dor, quando sinto falta dela e me pergunto se algum dia vou entender o porquê.

Laura: É completamente compreensível que você se sinta assim, Lily. O abandono é uma ferida profunda, uma cicatriz que pode levar tempo para cicatrizar.

Lily: Eu sei, mas às vezes sinto como se estivesse presa em um ciclo interminável de perguntas sem respostas. Por que ela nos deixou? Ela ainda se importa conosco? Será que algum dia conseguirei perdoá-la?

As lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Lily, refletindo a dor e a confusão que ela carregava dentro de si há tanto tempo.

Laura: Lily, você não está sozinha. Estou aqui para você, sempre. E embora não possa mudar o que aconteceu no passado, posso oferecer meu apoio e minha amizade para ajudá-la a enfrentar o que quer que o futuro reserve.

Com um abraço reconfortante, Laura transmitiu a Lily o conforto e a compreensão que ela tanto precisava naquele momento.

Lily: As vezes sinto como se ela estivesse por perto, sabe ? Talvez seja a sensação de querer esclarecer as coisas.

Laura: Lily, eu sei que é uma pergunta difícil, mas você já considerou a possibilidade de procurar por sua mãe?

Lily ficou em silêncio por um momento, ponderando as palavras de sua amiga. A ideia de procurar por sua mãe há muito perdida sempre pairava em sua mente, mas ela nunca tinha tido coragem suficiente para enfrentar essa jornada emocionalmente desafiadora.

Lily: É uma pergunta que me assombra há anos, Laura. Há momentos em que sinto um desejo avassalador de encontrar minha mãe, de entender suas razões para nos deixar. Mas ao mesmo tempo, tenho medo do que posso descobrir. Tenho medo de que ela não queira me ver, de que eu não seja capaz de lidar com as emoções que surgiriam se nos encontrássemos.

Laura: Entendo perfeitamente seus medos, Lily. Procurar por sua mãe é uma jornada repleta de incertezas e emoções intensas. Mas também pode ser uma oportunidade para encontrar respostas, para entender melhor sua própria história e, talvez, até mesmo para encontrar algum tipo de encerramento.

Lily: Obrigada por sempre estar aqui por mim, Laura. Vou pensar seriamente sobre o que você disse. Talvez seja hora de enfrentar meus medos e buscar as respostas que tanto desejo.

Com um sorriso encorajador, Laura apertou suavemente a mão de Lily, transmitindo-lhe a confiança de que, acontecesse o que acontecesse, ela não estaria sozinha nessa jornada. E enquanto o vento suave sussurrava entre as folhas das árvores, as duas amigas compartilharam um momento de conexão e apoio, fortalecendo ainda mais o laço que as unia.

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