> James Becker
Passei todo o fim de semana pensando em como seria incrível retornar ao trabalho no FBI, embora a diferença entre a CIA e o FBI não seja muito grande. Na manhã de segunda-feira, cheguei mais cedo do que o normal, queria ter um tempo para conversar com Dylan antes de iniciar as missões.
Dylan e eu sempre fomos bons amigos, mesmo ele sendo mais velho. Nos conhecemos na academia, onde ele me treinou para me tornar agente quando eu tinha apenas 23 anos. Arrumei minhas coisas na mesa, e a mesa à minha frente era da minha parceira, a agente Miller.
Era tudo o que eu sabia sobre ela até então.
—James, que bom vê-lo aqui tão cedo. – disse Dylan.
— Olá, Dylan. Você sabe o quanto sou pontual, não é? –respondi.
— A Agente Miller ainda não chegou, mas ela costuma chegar às 7:30. Já que você está aqui, vou adiantar: temos uma missão.
— Estou pronto para começar a me aventurar pelas ruas de Nova York com minha parceira. – respondi.
Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, Lexi, a garota da tecnologia aparece.
— Dylan, agente James, temos uma nova pista sobre o caso 13.
— Caso 13? – Ergo a sobrancelha, confuso.
— É. Costumamos numerar os casos com algum número que tenha ligação. Esse por exemplo é do assassinato de um homem em um apartamento cujo o número era 13.
— Interessante.
Ela pegou o controle e apareceu a foto de uma garota na imensa tela. As paredes do FBI eram cheia de telas, tinhas muitas televisões e Tablets espelhados por todo o departamento.
Lexi explicou que a garota tinha 16 anos e foi a única que visitou o homem nas últimas 3 semanas. Mas antes que ela pudesse terminar de falar a voz de alguém nos interrompe.
— Nossa me desculpem, o transito de Nova York hoje está péssimo e... – a mulher ruiva falava enquanto colocava a bolsa em cima da mesa.
Nós três nos viramos e logo que seus olhos azuis encontraram os meus, eles se arregalaram e ela me encarou incrédula. Tenho certeza de que fiz o mesmo.
— Você?! - falamos juntos.
Nem nos meus piores pesadelos eu poderia imaginar que o destino colocaria essa ruiva diabólica na minha frente de novo. Sua expressão de incredulidade logo se transformou em uma expressão irritada.
Consigo visualizar a fumaça saindo pelos seus narizes e ouvidos.
Ela estava ainda mais atraente do que anos atrás, mas o mero fato dela respirar perto de mim já me deixava enjoado.
— James, esta é a agente Isadora Miller, vejo que vocês já se conhecem ou estou errado?
— Infelizmente, Dylan, por favor, não me diga que este homem será o meu... – Isadora fala.
— Vocês serão parceiros, há algum problema? pergunta interrompendo a ruiva.
— Sim. – respondo. – Eu e ela somos literalmente como Tom e Jerry.
— Dylan, você precisa arranjar outro parceiro para mim. - a miniatura de 1.60 fala.
— Não posso, Isadora. James foi indicado pelo chefe da CIA. – nosso chefe diz.
— Você precisará resolver isso...
— Oi, gente, temos um problema. – Lexi se pronuncia. – Jessy foi vista pelas redondezas hoje de manhã, vocês precisam ir atrás dela.
Eu estava muito fodido, eu ia ter que trabalhar junto com a Isadora, como uma equipe e eu não estava nem um pouco afim de fazer isso.
Eu queria mata-lá e enterra-lá de bruços. Queria que ela sofresse, que ela implorasse, que ela se rendesse e parasse de ser aquela desgraçada. Eu não era nenhum psicopata ou sadomasoquista.
Mas Isadora Miller era o próprio demônio em forma de anjo. Íamos nos matar, era só questão de tempo para algum de nós dois puxar o gatilho contra o outro.
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Sra
Gente ela pegou a personalidade da madrasta dela
2024-12-18
1
Ireki Gaiwyko kaiabi
Ai ai, rindo sozinha /Facepalm/
2024-12-14
1
fanfiqueira -formada
o amor é lindo
2024-12-10
1