CAPÍTULO 2 #CHORO DE BEBÊ?!

A festa de Alessandro ainda estava muito animada, e apesar de ainda ser cedo e com certeza passaria da meia-noite, pois ao que tudo indicava não tinha hora para acabar, estava sendo realizada na cobertura de um dos mais caros hotéis de Goiás, ao redor de André haviam várias mulheres inclusive, duas dessas mulheres, eram bastante conhecida dele.

Amanda e Ravena, ambas eram amigas inseparáveis, tanto que sempre estavam juntas atacando todos os homens solteiros das festas.

Diziam as más línguas que elas, muitas vezes dormiam com o mesmo homem, bem fosse ou não verdade, André não poderia dizer, porém, já havia saído com ambas alternadamente e se quisessem também sairia com as duas na mesma noite.

_E por que não?Já havia feito aquilo antes com outras mulheres, porque não com as suas queridas amigas?

Amanda era uma loira estonteante e Ravena ruiva de curvas perfeitas, porém naquela noite em particular por algum motivo André, não estava interessado em nenhuma delas.

Na verdade, ele estava até mesmo bastante entediado com suas conversas fúteis e cheias de duplo sentido, e convites velados que ele já conhecia de có, com frequência tais conversas o excitava, porém naquele momento estava o aborrecendo, tanto que resolveu voltar para a sua mansão, queria dormir e descansar afinal amanhã teria um longo dia de trabalho.

Por isso, conseguindo livrar-se das mulheres, chamou seu amigo Alessandro a parte e agradeceu pelo convite, disse que já estava indo, o seu amigo estranhou bastante, viu que como sempre André estava cercado pelas garotas mais bonitas da festa, e como sempre deixando os amigos a ver navio.

Porém, naquele momento dava um toco em todas elas, e pelo, o olhar delas principalmente de Ravena e Amanda, André as deixou aborrecidas, no entanto, já conhecia o seu amigo e sabia que quando ele decidia algo, ninguém o fazia mudar de opinião.

No entanto antes de se despedir dele, André o convidou para uma pequena social, que realizaria final de semana na sua mansão, afinal depois de um bom tempo, André decidiu vender o seu apartamento, e morar na mansão que César deu a ele, por isso o convidou para aproveitar a piscina, não somente ele, convidou alguns outros amigos e muitas amigas também, Alessandro então comentou:

_Até que enfim, percebeu que têm que se divertir um pouco, afinal nem tudo na vida se resume a trabalho!

_Tem razão amigo, tenho que aproveitar melhor a vida, principalmente com os meus amigos, é por isso que estou-te convidando e peço que não falte em?

_Pode deixar não faltarei por nada, ainda mais sabendo o quanto de gatas, você convidou para esta social a beira da piscina!

Falou piscando Alessandro para ele, André sacudiu a cabeça e também sorriu, pensando que Alessandro não tinha jeito mesmo, era tão ou mais pegador que ele próprio.

Então após sair da festa, pegou a chave do seu carro e desceu para o estacionamento do hotel, ao chegar próximo a ele, sorriu satisfeito, enquanto contemplava o belo e moderno "designer" do seu novo carro.

_Era realmente uma máquina! Pensou ele.

Quando chegou a festa, Alessandro perguntou se ele havia realmente comprado o carro que tanto desejava, pois sabia do alto valor do dito carro, mas já sabia a resposta, afinal conhecia a paixão de André por carros modernos e caros.

Ao entrar no carro, André levantou a sombrancelha e sorriu ainda mais, ao lembrar o que conversou algumas horas atrás com Alessandro:

_Sim e ainda está com cheirinho de carro novo! Seu amigo riu e falou:

_Se continuar assim, não sei onde irá conseguir estacionamento para tantos carros?

_Também não é assim amigo comprei esse, por algo em especial que os outros não têm.

_E o que seria?! Perguntou curioso o seu amigo.

_Espaço! Sou uma pessoa bastante espaçosa e preciso disso para me sentir realmente confortável, além disso o vendedor me mostrou, o quanto ele era moderno, de toque automático e veloz. E com todo aquele espaço ele se torna excelente para passear com uma gata, ou quem sabe duas! Afinal, o papai aqui têm o coração tão espaçoso quanto o seu próprio carro!

Alessandro deu uma enorme gargalhada, André ria ao lembrar tudo aquilo, enquanto manobrava o carro para fora do estacionamento.

Ele nunca escondeu de ninguém quais eram as suas duas maiores paixões:

_Carro e mulher! Pensou ele.

E enquanto seguia por uma via um pouco movimentada, sentiu que no carro havia um perfume diferente, era um perfume adocicado, suave e gostoso como um perfume de:

_Morango?!

Ao parar num sinal ele olhou para trás, e franziu o cenho, afinal o perfume era real, e ele conseguia sentir com nitidez, estava o inebriado com a sua doçura, era sem sombra de dúvidas um perfume feminino, lembrou-se que a poucas horas atrás o seu carro não possuía aquele perfume.

_Será que algum ladrão, ou melhor, ladra entrou no carro? Mas como esses carros têm sistema de alerta? Além disso, o estacionamento possui câmeras eles o teriam avisado se algo assim tivesse acontecido, e o carro estava intacto sem o mínimo vestígio de arrombamento ou roubo.

Ele se fazia todas aquelas perguntas enquanto seguia, pois o sinal voltou a mudar, a impressão que ele tinha era que cada vez mais tal perfume se fortalecia a medida que o tempo passava.

Porém, mesmo intrigado seguiu o seu caminho, então quase uma hora depois, quando entrava na sua mansão, ainda teria que correr quase dez minutos da entrada para a frente dela, quando ouviu um pequeno um barulho dentro do seu carro.

_Ou melhor, um barulho não, era um... choro de bebê?!

André parou bruscamente o seu carro no caminho e novamente olhando para trás ouviu o choro, e dessa vez mais nítido, e impressionado percebeu que tal choro vinha do seu portas malas, André totalmente incrédulo desceu do carro e ainda pensativo e com olhar em dúvida pensou:

_Seria realmente possível alguém ter colocado um bebê dentro do meu porta-malas?

Ele então destravou o porta malas, e o que viu diante os seus olhos o deixou totalmente estático e estarrecido:

_Como era possível aquilo? Era real ou simplesmente peça que a sua imaginação estava-lhe pregando?

André lembrou-se que por saber que voltaria dirigindo para casa, ele não pôs uma única gota de álcool na boca.

_Então porque estava vendo aquilo...

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