— Minha rainha! A minha rainha! — Uma voz distante ecoava na mente de Micaela, a sua visão turva não conseguia discernir o que ocorria em volta, quando um homem lançou um balde de água no seu rosto a despertando.
A sua audição começou a voltar gradualmente, com sua visão, era um acampamento escondido no fundo do cânion, um lugar desconhecido por qualquer pessoa do reino delas, havia um pequeno fluxo de água, porém o desespero começou a bater fortemente.
Ao perceber estar totalmente despida, amarrada num tronco em vertical, não só ela, mas todas as suas soldadas também estavam envergonhadas perante aqueles homens.
Eles riam, é havia bastante barulho, tava para perceber o desespero de algumas garotas pegas, que forçadamente estavam sendo usadas por aqueles mercenários, como objetos de prazer carnal, cerca de dez mulheres com a sua general estava numa carroça com uma runa mágica que neutralizava qualquer magia, as algemas também possuía essa marca, inibindo elas de se defenderem por poder.
Quando a rainha frustrada viu aquela cena ficou em desespero no semblante, aquele homem que jogou água nela ria como se fosse algo satisfatório, ao ver uma de suas aliadas no chão, enquanto três homens disputavam para ver quem seria o próximo a deitar com ela, sufocavam a garota tentando amenizar os gritos de desespero dela para não ser violentada.
— Segure os braços dela, que já abri as pernas dela! — Disse o vagabundo se encaixando na garota enquanto bêbado ria daquela situação.
— Parem! Parem seu malditos, não vê que matará ela! — Gritou a rainha desesperada ao ver que a maioria de seu exército havia sido pego, é estavam sendo obrigadas a um ato cruel.
Um golpe forte atingiu a costela esquerda dela a deixando com dificuldade para respirar, enquanto tossia a tentar pegar fôlego, a sua general brigava com eles como um animal selvagem enjaulado.
Aquele homem segurou nos longos cabelos negros dela, puxando com força para perto do rosto dele.
— Fui roubar porcos, mas acabei a achar ouro no meio da lama! Quem diria que a quarta rainha estaria sobe o meu controle agora! — Disse aquele homem contente com toda a cena.
A rainha enfurecida cuspiu no rosto dele, ele sorriu a olhar para sua tropa, logo feriu ela, com um forte tapa no rosto.
— Quanto será que vale você no mercado clandestino? Quinhentas mil peças de ouro? — perguntou ao olhar para um dos seus subordinados, que estava perto da grade.
— Solte ela ou sofrerá grave consequência! — Gritou a general dela.
— Graves consequências! — Disse num tom de sarcasmo — Não fez nada, assim como não fará! Ei! Pegue essa cadela é coloque todos os homens daqui para deitar com ela, até essa puta ficar mansa, é caso não seja o suficiente, coloque os cavalos também para finalizar o serviço! — Disse Aquele homem que parecia o líder do grupo.
— Não demorará muito para minha tropa encontrar este lugar! Vou-lhe ensinar como é deitar com um cavalo maldito! — Disse a Rainha enfurecida com a sua boca cheia de sangue.
— Você é bem difícil de lidar mesmo, impossível acharem este local, por estar abaixo do cânion, numa toda secreta, chegamos até aqui escavando, é abrimos uma pequena saída num local difícil de encontrar, se elas acharem será tarde demais, aquela moça ali já vai ter saciado toda a minha tropa, e depois vendida no mercado clandestino, tem muitos burgueses loucos para realizar um fétiche com gente do seu reino, ainda mais contigo rainha! — Ele olhou-a fixamente nos olhos, e sorria-lhe enquanto falava, não havia nenhuma tensão nele ou desconforto.
Ela estava com bastante raiva, ele a empurrou a pressionar o corpo dele com o dela no tronco, enquanto ele apertava fortemente a mandíbula dela.
— Mas antes de eu sair daqui com você, primeiro vou testar a minha mercadoria! — disse ele bem baixinho no ouvido dela.
Aquela situação era algo extremamente horrível para qualquer pessoa passar, é naquele momento a rainha sentiu sem saída.
— Tire-me dessas algemas é vou-te mostrar a mercadoria! — Retrucou ela.
— Você chora rainha! Você está chorando! Pensa que sou otário de soltar alguém poderosa como você!
Naquele momento escutou pesados passos de um cavalo robusto se aproximando por um corredor daquele cânion, o barulho das rodas de uma carruagem carregava o cheiro da morte.
Ao se aproximar chamou a atenção de vários homens bêbados, e abusadores, um cavalo negro bem cuidado! Carregava montado sobre ele um homem de armadura negra, com uma capa vermelha escura, tingida com sangue, o cavalo puxava uma carruagem quadrada com arame que a rodeava, dentro dela havia varia cabeças em putrefação, de vários homens, cada cabeça tinha um contrato pregado com prego na testa.
O cheiro era insuportável, havia muitas moscas que seguiam a carruagem, ele parou e ficou a encarar todo aquele grupo.
Ele tirou um contrato escrito em couro de bode, com um selo vermelho, e disse em voz alta mostrando a recompensa. “5 mil peças de ouro vivo ou morto”
— Procuro Bill Mc Gregory!
Aquele homem que estava prestes a abusar a rainha, olhou para seu grupo e riu, fazendo todos rirem, alguns vestiam as suas calças, outros pegavam as suas espadas.
— Sou Bill Mc Gregory, o líder deste bando! — Disse o homem ao sair de perto da rainha, com o peito estufado e cabeça erguida, falou a sorrir abrindo os braços.
— Olha, eu estou cansado, sugiro que venha sem lutar, deixo o seu grupo vivo se não resistir!
— Ouviu isso rapazes, o cara é louco! — Todos morriam de rir.
A rainha é a general, não sabiam o que ocorria, o homem de armadura negra permaneceu calado.
— Pelo visto você deve ser novo, mas, parece até que leva jeito para coisa pelo tanto de cabeça que possui na sua carruagem, diz-me? Como me encontrou
é passou por meus guardas camuflados?
O homem pegou de um saco pelo cabelo de cada cabeça e jogou próximo ao Bill, cinco cabeças rolaram no chão, isso mudou um pouco a expressão de Bill.
— Você diz estes? — Perguntou o Cavaleiro.
Bill ficou a olhar aquelas cabeça e aproximou-se de uma, ele com o pé cutucou a fazer o rosto dele aparecer, era o rosto do seu irmão mais novo, por alguns segundos ele ficou em silêncio.
— Estou no meio de uma negociação, também sou um mercenário como você, eu pago-te as cinco mil peças de ouro, é você retorna a esquecer disso.
— Mas senhor! Era seu irmão… — Disse o homem atrás de Bill bem frustrado.
Bill o interrompeu.
— Ele era o melhor do bando em combate, além disso, preciso de todo o meu bando vivo para sairmos daqui, já perdi cinco, se tiver mais perda teremos que descartar mercadorias, você este disposto a descartar essas belas mercadorias? — Questionou Bill ao homem com um olhar furioso, deixando o rapaz sem reação.
— Quem disse que sou um mercenário! — o homem montado no cavalo negro lançou um pequeno brasão de identificação.
Bill olhando para o homem agachou e pegou o identificador, ao olhar riu de nervoso.
— Está bandoleando, o treino do seu clã foi encerrado há 45 anos, não é um cavaleiro negro, se for mesmo assim teria cerca de 60 a setenta anos, estaria a trabalhar para a corte do reino central? Pelo seu comportamento parece ser apenas um covarde que deseja intimidar a usar uma lenda antiga.
O cavaleiro negro desceu do seu cavalo é encarou Bill.
— Está é sua última oportunidade, Bill, contarei até três! — Disse o cavaleiro.
— Ele está blefando Bill! É só da a ordem que matamos ele, é 43 contra um!
— Um…
— Podem ir, acabem com esse adolescente mequetrefe
— Dois…
Eles sacaram as suas espadas é alguns foram cuidadosamente em direção ao cavaleiro.
O cavaleiro negro segurou uma pequena espada de 17 cm, abaixou a sua cabeça, inspirou fundo e ao suspirar contou.
— Três…
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Atualizado até capítulo 189
Comments
ACAO COMICS
/Smile/
claro, com certeza já está em andamento
2024-04-15
3
Odette/Odile
Sem pressão, mas quero a próxima parte haha 😂
2024-04-15
3