capítulo 11 Lívia

Magoei as pessoas que eu amava por pensa que eu era melhor que todos, sabem o patamar em que se encontra a fortuna da minha família e para dizer a verdade não importa quantos aviões o meu pai tem em posse, a fortuna do meu cunhado e a minha irmã e ainda maior, para quem não sabe eu estudava com os meus sobrinhos e primos, na realidade crescemos a fazer tudo juntos, se tivéssemos festas para participar íamos todos juntos, se tivéssemos convites para ‘shows’ lá estávamos reunidos, não havia diferença entre a nossa turma até os mais velhos fazia companhia de uma certa forma protegendo os mais novos, quando entramos na faculdade só nos separávamos para irmos pra os nossos cursos, por termos esta diferença cada um fazia o que gostava eu, como sabem escolhi odontologia, na separação da turma conheci outras pessoas formando então um grupo deamigos, mass hoje não vejo como amigos e sim delinquentes, tornei uma garota fria, cruel e metida

Afastei as pessoas que amava de mim por atitudes vergonhosas, digo porque não considerava os ensinamentos dos meus pais, cometia tantos erros com pessoas que eu achava inferior a mim, desprezava os meus próprios sobrinhos e os meus primos, cometia atrocidades contra os nerds da escola assim dizia a minha turma, e tudo eu achava graça, seja sujar um ou outro com tinta, colar chiclete no cabelo das garotas ou colar bilhetinhos nos armários tudo era engraçado pra mim, enfim foram meses fazendo isso, mas oque ninguém sabia era que eu tinha um namoro com o meu primo e na realidade ele não é meu primo de verdade, mas nutrimos um sentimento muito forte, tivemos uma relação que já durava quatro anos, este colar que vc Lara perguntou estes dias porque numca tiro, foi o último presente que ganhei dele, e para mim e muito especial, cometi um grande erro com ele, não considera ele o garoto mais lindo da sala achava a aparência dele bem ruim, não deixava ele assumir a nossa relação tinha vergonha que as pessoas nos vicem juntos, mas ele fazia-me feliz era compreensivo até de mais, fazia todas as minhas vontades, um dia entrou um garoto novo, achava ele muito bonito posso dizer ser um delinquente, assim como eu e as meninas ele era cruel com os alunos que para ele eram inferiores a ele, até que ele pediu para ficar comigo e não consegui negar aceitei e assim ele beijou-me na frente todos na universidade, os meus sobrinhos brigaram comigo, e para piorar o meu namorado viu o beijo aquilo foi o suficiente para minha vida ser completamente destruída pelas minhas próprias mãos, tentei falar com ele, mas isso foi impossível no mesmo dia meu pai descobriu o que eu fazia no colégio e decidiu que me mandaria pra bem longe e assim vim morar aqui

posso dizer a todos que acreditam que são superiores às outras pessoas, vcs não são nada, já que somos todos seres humanos feitos da mesma matéria, não importa a raça a cor, status ou etnia somos todos iguais, aprendi a não me importar com dinheiro já que ele não vai dar-me a felicidade verdadeira, aprendi a ter amor ao próximo, a minha avó que, na verdade é uma empregada que o meu pai enviou para ajudar-me em um mês tenho ela e o esposo como partes da minha família, hoje faço coisas que antes eu não fazia, lavo as louças, se precisar ajudo na limpeza doméstica aprendi a lavar roupas e passar, sei fazer algumas refeições, mas isso aprendi com a minha mãe, sei arrumar a minha cama, não sou dependo da minha avó para ficar-me servindo enquanto eu não faço nada, tenho o desejo de ajudar as pessoas, quero me formar e trabalhar na minha área, mas não por dinheiro, mas sim ajudar aqueles que não tem condição financeira de manter o sorriso no rosto, estou aqui ainda, para provar a mim mesma que não sou a garota de antes, porque aquela já não existe mais, e antes de voltar para casa ainda farei muito para ajudar outras pessoas

Quando terminei de falar as pessoas batiam palmas, alguns abraçaram-me, senti-me emocionada por abrir-me por dizer-lhes quem eu era de verdade, alguns alunos foram até o trio que fazia parte da minha turma e envolveram eles num abraço coletivo, a cena era linda, os meus amigos estavam felizes

André aproximou-se de mim e envolveu-me num abraço não tive reação no início fiquei surpresa com a atitude dele não sabia ao certo o que eu sentia, apenas retribui o abraço e pude sentir o perfume dele o calor da pele dele, estava perdida nos meus pensamentos quando ouvi a vós de Lara chamando-me afastei-me lentamente do André e olhei para Lara ela se aproximou e sem dizer nada me abraçou e logo Hugo e Miguel se juntou ao abraço àqueles eram meus amigos, levarei para sempre esta amizade no meu coração, após alguns segundos já estava tudo normal e já havia passado o segundo tempo da segunda aula André, voltamos a nos sentar os garotos inventaram que poderíamos sair a noite para uma balada muito famosa na cidade "PROVOCATER" já havia ouvido falar desta balada é uma das mais caras de BH, aceitei sair com eles, assim levaria os meus amigos comigo

No intervalo falei com André, conversamos um pouco sobre o que faríamos na região norte do país, fiquei feliz de saber que faremos visitas em residências de ribeirinhos, também visitaríamos aldeias indígenas, antes de sair da sala que estávamos André falou-me que faria um surpresa para mim, espero que seja algo bom já que ele falou com alegria sobre a surpresa, peguei com ele os papéis que necessitaria da assinatura do meu pai, já que ainda sou de menor

No final da aula despedi-me dos meus amigos e segui para o meu carro, Lulu e Adão já me esperavam, iríamos direto para o hospital

Lulu: está feliz em filha, mais animada

Lívia: sim, vovó o meu dia foi muito bom

Lulu: que bom fico feliz por vc

Adão: vai passar sete a oito meses longe da família e está animada desce jeito

Lívia: bastante tempo, mas sei que vai fazer-me muito bem este tempo

Lulu: nem o seu aniversário vai comemorar com a família filha

Lívia: mais ligo para vcs desejarem-me parabéns, vovó

Ela sorriu e apertou de leve a minha mão

Percebi que já estávamos parados vovô Adão desceu e abriu a porta para mim e depois para Lulu e juntas saímos do automóvel, ao entrar no hospital a recepcionista pediu que aguardarmos o médico, nos chamar, o que não demorou muito, pois o meu nome foi chamado no monitor, caminhei até a sala onde o médico aguardava.

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