ATREVIDA!

Dárius estende a mão para tentar tocar no véu , Sama esquiva se um passo para trás .

- O que pensa que está fazendo? eu mandei tirar o véu .

Ele diz já levemente aborrecido . Tem pavio curto pouca paciência e não está disposto a duelar em palavras com aquela mulher .

— Não ouviu me, insolente ?é assim que deseja começar a sua relação com seu futuro marido?atrevidamente?Sendo renitente e teimosa? por aqui mulheres assim, pagam um alto preço.

Sama meneia a cabeça e dá um giro de 360 afastando-se mais um pouco .

-Não sou insolente, só disse que o senhor não está pronto para ver o que tem atrás desse véu .

-Es tão asquerosa assim que recusa se a mostrar o seu rosto com vergonha ?Ou teme que eu a rejeite? Eis escalpelada ou coisa pior?

-Nenhuma coisa nem outra senhor ,simplesmente o que tem atrás desse véu não ha de agradar não por que seja asquerosa.Mas tenho em mim o pior dos males humanos.

Ele funga pelo nariz e faz um gesto discreto para sua guarda, dois soldados pegam Sama pelos braços.Prendendendo a e ela segue relutando.

Males humanos? teria ela lepra?

-O que está fazendo soberano ?Vai mandar me prender por me recusar a mostrar minha face? sou uma princesa.E exijo respeito.É meu direito resguardar me.São as leis da minha terra.A noiva Pode só deixar conhecer se no dia do casamento .

-E eu sou o senhor dessa Fortaleza e de mais 10 reinos incluindo o seu .E se eu digo que quero ver o seu rosto, eu quero ver o seu rosto, e nada nem ninguém pode impedir me isso .Ou qualquer outra coisa que eu queira, minha vontade é soberana assim como eu .

- O senhor é um tirano de fato.

- Repita isso se você tem coragem ?

-TIRANO.

Ela diz em alta voz e o sangue do rei sobe como uma chaleira de água quente fervendo.

Darius aborrece-se por extremo e tira o véu de Sama puxando-o de uma vez de sobre seu rosto pescoço e cabeça .E a surpresa foi duplamente agradavel.

:Senhor do céu e da terra.Que beleza singular é esta?"ela é bela como uma pétala de rosas, o veludo perde em maciez a vista, os traços são perfeitos como os de um anjo e olhos expressivos, apesar de estreitos e uma boquinha rosada , tão bonita quanto atrevida, mas conserva certa amargura no semblante carregado de raiva.O que pode ter ocasionado tanta revolta?

Darius estende a mão para tocar no belo rosto a sua frente e a moça enfurecida, esquiva se. Ele tem esta mania de tocar em tudo que lhe seja interessante e desconhecido. Foi assim com a borboleta e está sendo assim com ela é impulsivo, não consegue controlar Se.

-Mas o que pensa que está fazendo ?agora sou eu que pergunto Senhor .

-Não eis asquerosa.Do contrário eis perfeita. Então porque o mistério em esconder se atraz de um véu ,ao seu futuro marido ?

-São nossos costumes.

Não mente. de fato.O véu antes do casamento é um costume de poucas culturas Mas ela usou esse artifício Para justamente esconder si mesmo pois o costume diz antes do casamento não semanas antes do casamento .

Vira o rosto para o lado.

-Por favor,milord respeite nossos costumes.

Dárius pega o véu entre as mãos e decide se no que fazer. Mas como pelo menos desta vez ela pediu , por favor, Ele chega perto da moça e coloca o véu cuidadosamente em sua cabeça, e permanece por algum tempo bem perto do seu rosto. Sama pode sentir a respiração dele em seu rosto, pois permanecia com a cabeça virada, não quer olha lo nos olhos,pois apesar de odiar aquele ser a sua frente, o seu coração estranhamente bate enlouquecido com sua proximidade.Talvez seja a situação, nova e embaraçosa de ser contida por dois soldados e estar a mercê de um estranho como estava.

Ele analisa os traços da bela jovem, e estar perto dela muito o agradou, embora ela seja ríspida, mais de uma forma educada.Não gosta de mulheres escorregadias, pois sempre teve o privilegio e a vantagem de ter TODAS as que quis a seus pés e a deseja-lo. Aquela, apesar de já ser sua, lhe parece um desafio. Foi tirada de sua terra, a força, pelo que consta , e trazida para uma terra estranha, isso não é novidade nos dias atuais , mais ela parece mais revoltada do que esperaria. As princesas sabem o seu lugar na sociedade real, de troca de dotes, por favores e riquezas e principalmente alianças. Sama deve ter sido criada com esta consciência, então não entende bem a sua atitude de natureza rebelde. Talvez amasse a outro e sentindo se obrigada a desposar alguém que nunca ouvira falar, por sua pouca idade e experiência, esteja apenas naquele período de aceitação. Se assim o for, logo acostumar´se á.E alem do mais, ela será uma bela distração. Pois a tempos não se sente tão afoito e curioso por uma mulher, como por aquela. Sempre foi bom em decifrar esta natureza adorável, mas, a jovem Sama lhe parece um mistério. Será bom para o seu ego. Tem estado entediado há algum tempo, neste sentido amoroso. Suas esposas são lindas, e sua rainha um primor, mas algo estava a faltar, há tempos mesmo.

E a princesa Sama de Artous , lhe parece este”algo”.

Com outro gesto de cabeça os soldados a soltam e ele os dispensa. Ficando apenas os dois. Sama enrola o véu em seus cabelos, mas desta vez deixa o belo rosto a amostra.

-Venha princesa, sente aqui a meu lado, vamos fazer o desjejum, não está com fome?

Ela olha de lado as iguarias a mesa. De fato está com fome, dadas as ultimas circunstancias que teve que enfrentar nos esgotos do castelo.Sobre isso falará com o rei em outro momento, pois embora tenha provas do que passou, como explicará quem o fez? E não quer parecer uma menina mimada reclamando da recepção da sua provável nova casa. Já começou a dar o troco as co esposas, e há de aprender a lidar com elas e com a Rainha má. Mas a seu tempo. No momento o seu foco é desgradar o soberano para que ele a devolva a sua família. Embora mata lo pelo que fez a seu amado Seth ainda esteja latejando em sua mente. Mesmo que ao repensar esta bobagem que remói, não vê em se esta coragem, mesmo que tenha a motivação.Enlouquecer o Rei, lhe é a saída mais segura. Nunca matou uma mosca, quem dirá uma pessoa. E para faze-lo ao Rei, precisa de mais do que sua dor.A corágem seria uma ótima aliada.

-Não estou com fome.

Diz desprentenciosa olhando as unhas ainda sujas da lama daqual precisou limpar-se.

Ele ri de canto, e Sama não pode deixar de notar as covinhas que formam enquanto ele sorri.

-Duvido muito.

-E por que diz isso majestade?

Dárius senta-se a mesa.

-Soube que nada comeu ontem e pelo jeito que seu estômago roncou, suponho que esteja faminta. Mas, se prefere apenas olhar- Ele pega uma deliciosa maçã, super vermelha e dá uma bela mordida- Está maravilhosa. Quer? Pois se não comer, o almoço será servido apenas no pino do dia, e ainda falta muito pra isso.

Sama sente a boca encher-se de água. Seu estômago traídor a denunciou.

- Tudo bem, soberano, sentar-me-ei com o senhor, apenas para não fazer desfeita.

Ele indica a cadeira já pronta. Sama aproxima se dela, enquanto Dárius levanta-se para ajuda-la a sentar, mais próximo da mesa, como um exímio cavalheiro- E neste gesto demora se mais que o necessário atrás dela.Ele chega perto dos seus ouvidos e diz bem próximo.Ela sente um frio incomum em seu estômago e não é so fome.O único homem que já chegou perto de seus ouvidos assim foi Seth e ela adorava ouvir a sua voz baixa a lhe dizer elogios quando estavam sozinhos.Mas e com este desconhecido? O que poderia ser?

-Está confortável assim, princesa?

-Muito bom, obrigada, milorde.

-Perfeito!-Ele senta se tambem e desvia o olhar por um segundo-Agora coma!

Sama abre a boca em “0” ao ouvir o tom de ordem que lhe foi dado.A indignação sobe repentinamente.Dárius de fato é um tirano. E ela quase baixou a guarda.

Levanta se num rompante e derruba propositalmente algumas iguarias da mesa ao chão.

-Acabei de perder a fome novamente. Se me permite, quero voltar ao harem.Não dormi bem esta noite e estou cansada.

Cruza os braços mimada desdenhando com a expressão. Brinca com fogo e não sabe, a jovem Sama.

-Não permito. Sente se, agora mesmo.

Deuses sagrados, que homem autoritário! Mas já viu que com ele deve ser cautelosa. Dárius parece ser o tipo de homem impaciente que tem atitudes repentinas e incertas, e ela teme, não por se, mas por sua família, afinal ele conquistou sua terra.

Sama funga raivosa, segurando a intensidade da raiva e vontade que tem de desferir muitas ofensas a ele, inclusive a de expor a sua natureza assassina contra o seu amor.Aperta as mãos com força.

-Já mandei sentar-se e comer. Princesa Sama, é uma ordem, não um pedido.

-O senhor ainda não manda em mim. Ainda não nos casamos e se depender de mim, isso não acontecerá.

-Então sugiro que comece a acostumar-se pois em duas luas , seremos marido e mulher adorável princesa, e terá que fazer muito mais do que apenas comer comigo.

“ Que ousadia!” Poderia esbofetea-lo em outra ocasião, mas o pior é que este infeliz monarca, tem razão. Ela não tem escolhas.Então resolve mudar a tática, far-se –a de louca .E talvez a despreze.

-Tudo bem senhor. Eu comerei, mas já vou avisando. Sou glutona.

Ele estrteita os olhos. Como assim glutona? Uma peça tão delicada, é uma desregrada?

-Quer outra sugestão?

-Não.

Responde atrevida a olha lo nos olhos, e Dárius mesmo aborrecido sente um arrepio na espinha com a voracidade daquele olhar atrevido a se.Ela tem algo...quase místico no olhar.

-Mas darei mesmo assim.Em minha presença é proibido ser mal educada. Eis a futura esposa do Rei. Demonstre modos.Ou a prenderei na torre até aprende los.E saiba que lá não e tão agradável cqyanto em minha presença.

"Cheio de ego ,isso sim é o que este tirano e"

Ela ri sem dentes, é agora que vai começar.

-Pega uma fatia de bolo das maiores a mesa e Poe tudo na boca. Quase engasagando se a engoli-lo, e o homem espantado a olha sem entender.

- Mas o que é isso princesa?

-Isso é só o começo.Quer casar-se comigo? Então prepare se Milord.

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