AKEMILLY,
Subo as escadas correndo e bato a porta do meu quarto, chorando. Não posso acreditar que terei que me vender para um completo estranho para poder salvar a vida da única família que me restou: meu pai. E assim, esse dia finalmente acaba e um novo dia começa. Eu acordo, levanto, tomo banho, faço minha higiene e desço para a sala para finalmente dar minha resposta para o meu pai e também tomar café. Mal me sento na cadeira e ele vai e entra finalmente no assunto:
— E aí, minha filha, qual será a sua resposta?
Eu o encarei sentando ao redor da mesa.
— Eu concordo em me casar com esse tal de Dom Fernando, mas não posso te prometer nada. Eu não quero que o senhor morra, mas exijo que o senhor me prometa que não se aproximará mais de um cassino, de jogos de azar. Se isso acontecer novamente, não terei mais como te ajudar, pois já terei pago a sua dívida e não poderei pagar novamente para te manter vivo.
— Prometo, minha prin...
— Não termine essa palavra. Não me chame mais de princesa papai.
— Mas filha, não...
— Eu vou agora para o restaurante e em seguida irei para a boate. Vamos esperar os dias se seguirem os dias que o dom te deu para o senhor quitar a sua dívida com ele. Deixe que ele venha cobrar pessoalmente. Aí eu irei com ele. Mas saiba que a partir da hora que eu sair pela aquela porta, o senhor não terá mais filha alguma. Entendeu?
Eu não consigo acreditar no que estou passando, e nunca tive relações com outros meninos ainda. Como vou satisfazer alguém na cama se sou completamente inexperiente nesse assunto de beijo e sexo? Não tive a oportunidade de conversar com minha mãe sobre garotos, pois ela partiu muito cedo. Fiquei na companhia apenas do meu pai, mas não posso contar com ele de jeito nenhum. Como não tenho muitas amigas, só posso contar com a Sara, mas nem sempre ela pode parar o que está fazendo para me dar atenção. Ela trabalha, e quando não está trabalhando, está cuidando de sua mãe, que está acamada. Mas isso é o menor dos meus problemas. Como vou sair de casa e ir morar com um completo estranho, tudo por causa do vício em jogos do meu pai? Eu que vou pagar o pato. Estou com raiva da minha vida, meus sonhos simplesmente não importavam para ele, desde que suas dívidas fossem pagas. Ele não se importava, tanto fazia como tanto fez. Se eu tivesse que ir com aquele senhor, para ele não importava, mas só sei de uma coisa: para mim não importava mais. Não tinha mais volta mesmo, o que ele decidiu estava decidido, e eu teria que me conformar, pois essa seria minha vida dali em diante. Relutante em descer no outro dia, mas eu não tinha muita escolha, pois não me sentia mais dona da minha vida. Sentia-me como uma marionete controlada por cordas. Ah, a minha vida acabou.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Priscila andrade
Calma agora vc tá com raiva 😤 mais depois vai amar o Dom
2024-09-24
1
Priscila andrade
Coitada
2024-09-24
1
Conce Mota
É muito difícil quando você não acha uma saída..🥺🥺🥺🥺
2024-05-19
10