Meu pai

Raví- Abraço a Sabrina, calma querida.

Sabrina- Porquê ele não voltou?

Raví- Não fique assim! Estou aqui para você.

Sabrina- Porquê a minha mãe fez isso Raví. Ela disse que amou tanto o meu pai, porquê ela não veio para a Rússia com ele?

Raví- Não sei minha linda, penso que ela teve medo, as vezes tomamos decisões erradas, o Mateo pode ter ameaçado ela.

Sabrina- Quero ver o meu pai!

Antony- Ele não gosta de receber visitas.

Raví- Eles precisam dessa conversa Antony.

Antony- Leve ela, mas não sei se ele vai te receber bem, ele odiou sua mãe por todos esses anos.

Sabrina- Eu sei, vou ter paciência.Ao entrar no carro, fico tão ansiosa, não vejo a hora de ver o meu pai, sonhei tantas vezes com ele.

Raví- Seu pai não é uma pessoa agradável, ele ja não é o mesmo homem que você lembra, agora ele é um sanguinário, todos temiam muito ele, depois que perdeu o movimento das pernas, se isolou na clínica e não quis sair, nem receber visitas.O único que vai lá é o Antony.

Sabrina- Não importa se ele me tratar mal, ele pode-me colocar para fora, voltarei sempre para ele.

Raví- Essa clínica é da máfia, seu pai não pode ficar desprotegido, aqui ele é protegido por nossos homens,fico apreensivo com a reação do Dom, ele se tornou um homem muito revoltado, ser traído por sua mãe o tornou um homem frio, sem sentimentos, após ficar paraplégico ele piorou muito.

Sabrina- Ao chegar na clínica o meu coração esta tão acelerado, o Raví segura a minha mão e fala com um homem, ele leva-nos até o quarto, ao entrar, o meu pai, ele está sentado numa cadeira de rodas,com um olhar vazio.Um quarto simples, sem cor, apenas uma cama e uma televisão.

Dom- A que devo essa visita, Aconteceu algo com o Antony?

Raví- Não, ele estar bem, vim-te apresentar a minha esposa.

Sabrina- Ele finalmente se vira e me olha. Exatamente igual ao homem das fotos que a minha mãe mostrava, lágrimas descem pelos meus olhos.Ele fica me olhando e não fala nada.

Dom- Por qual motivo trouxe essa mulher aqui?

Sabrina- Eu pedí pai!

Dom- Não tenho filhos.

Sabrina- Sou sua filha, a Helena.Ele me olha com um olhar frio.O homem das minhas recordações já não existe.

Dom- Aquela maldita te anganou, não sei quem é o seu pai.Será que é igual a ela.Quer o meu dinheiro!

Sabrina- Vamos fazer o exame pai, o senhor foi o único homem que minha mãe amou, ela morreu te amando.

Dom- Porquê se casou com essa mulher Raví? Essa mulher vai destruir a sua vida.

Raví- Sabrina fica lá fora, vou conversar com o Dom.

Sabrina- Meu coração doi tanto, assinto com a cabeça e vou para o corredor.

Enquanto isso...

Dom- O quê está acontecendo?

Raví- O desgraçado do Mateo matou a minha irmã, fui para Nova york me infiltrei na vida da Helena, ela hoje em dia se chama Sabrina, estuda medicina, vivia em um apartamento humilde, travalhava em um bar, fugiu com apenas dezoito anos, a Ana morreu,noto um olhar diferente nele quando falo que Ana morreu, mas conseguiu falsificar o passaporte e encorajou a Sabrina a fugir, pois o Mateo queria casa la com um bandido, investiguei muito, ela não é filha biológica do Mateo, vamos fazer o dna, para saber se você é o pai dela, porquê há quatro anos a Sabrina foge do Mateo.

Dom- Ela morreu?

Raví- Sim, aceita fazer o exame, se ela for sua filha?.

Dom- Não me importo, nåo posso fazer mas nada.Sou um homem morto.Ela ja tem você.

Sabrina- Fico na porta ouvindo o Raví conversando com ele, não precisa fazer nada pai, quero apenas ficar ao seu lado, vamos fazer o exame, se não for sua filha, nunca mas apareço na sua frente. Não sei porquê a minha mãe enganou-te, mas tenho certeza que ela sempre lhe amou, ela odiava o Mateo com todas as forças.Os olhos dela brilhavam ao falar de você.

Dom- Não quero saber nada sobre aquela mulher, mas aceito fazer o exame, se você for meu sangue a máfia vai te proteger.

Sabrina- Pego as mãos dele, senti tanto a sua falta, eu lembrava dos dias em que a gente ia para aquela praça, o senhor balançava-me tão alto, sonhei tantas vezes com aqueles momentos.Até hoje o meu sorvete preferido é o de abacaxí, porquê me lembro que o senhor sempre dizia esse é o melhor, eu sempre queria o de chocolate mas sempre tomo o de abacaxí porquê sempre sinto sua falta, nunca te esquecí pai.

Dom- Sua mãe me enganou, ela disse que você não era a minha filha, não acredite naquela mulher.

Sabrina- Vamos fazer o exame ok? Se o senhor for o meu pai, nós vamos recuperar o tempo perdido, não quero sair de perto do senhor nunca mas, sonhei tanto com o senhor!.

Dom - Providencie o DNA Raví.

Raví- Pode deixar Dom, amanhã mesmo faremos esse exame.

Sabrina- Tenho tanta vontade de abraçar o meu pai,mas ele está distante, frio, mas quando esse dna ficar pronto vou quebrar esse coração de gelo.Vou mostrar ao meu pai que ele é muito amado.

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