O encontro

Sabrina- Espero o rapaz que vai dividir o apartamento, nunca cogitei dividir moradia, preciso ser reservada, não posso confiar em ninguém, mas já não tenho saída, preciso de dinheiro, as coisas aqui em Nova York são muito caras, já que foi indicado pela Lara penso que não é nenhuma ameaça, quando fugi do meu passado, deixei tudo o que tinha, todo o luxo, mas não me arrependo. Faria tudo novamente, sinto-me dona da minha própria vida. Não vou permitir que ninguém me controle, prefiro morrer!. Alguém bate na porta deve ser ele, levanto-me ao abrir a porta e caramba! Sinto-me uma formiga perto dele, ele usa uma calça muito justa, uma camisa rosa ele é lindo!

Raví- Eu surpreendo-me ao ver essa mulher pessoalmente, sem maquiagem e de óculos com um simples short e uma blusa solta,pés descalços , engulo em seco, ela também ficou sem fala ao me ver! Será que ela ficou com medo, por eu ser grande.

Sabrina- Desculpa,é o Raví ,certo?

Raví- Sim, entro e me sento no minúsculo sofá.

Sabrina- Não sei se vai se adaptar á esse apartamento minúsculo.Olho para ele jesticulando com as mãos, pois ele é todo grande.

Raví- Lembro das palavras do Gael,preciso ser delicado, preciso falar da forma que treinei com a Lara, não se preocupe querida,quase não fico em casa, vai ser apenas para dormir mesmo,falo com uma voz delicada e ainda faço gestos com as mãos, não vou trazer ninguém para casa, não bebo e nem fumo.

Sabrina- Fico a olhar, ele é estranho fala de uma forma estranha, ele é realmente muito gay,! Deus! É um pecado um homem lindo desse ser tão gay dessa forma. Saiu dos meus pensamentos com ele falando,respondo, Certo, podemos tentar por um mês, o que acha?

Raví-Podemos tentar por um mês!Dou a minha mão a ela para fecharmos nosso acordo, ao sentir a mão dela na minha,sinto algo diferente, puxo minha mão, não posso me sentir atraído por essa mulher.

Sabrina- Sinto algo diferente, porquê me sinto assim por um gay! Ele puxa a mão de repente, olho em seus olhos,tem algo de errado com esse homem, vem aqui vou te mostrar o seu quarto, ja sabe o valor?.

Raví- Sim, esse valor está perfeito para mim.Quero economizar para comprar uma casa.

Sabrina- Entendo, aqui é o quarto, pode usar a cozinha sempre que quiser, alí é o banheiro.Vou mostrando tudo a ele.

Raví- Tudo certo,fico a observar é um apartamento minúsculo e o quarto é bem simples, mas tudo bem organizado, pego a minha carteira e retiro algumas notas,aqui está o dinheiro do mês.

Sabrina- Você só precisa pagar o próximo mês.

Raví- Posso pagar esse mês.Se fosse alugar uma casa teria que pagar a fiança de qualquer forma.

Sabrina- Tudo bem pego o dinheiroç, vai se mudar quando?

Raví- Eu vou me mudar amanhã mesmo.

Sabrina- Vou precisar dos seus documentos, preciso verificar tudo com o administrador de condomínio para providenciar o seu acesso.

Raví- ok! Aqui estão os documentos.

Sabrina- Ele me entrega, apenas escaneio e devolvo seus documentos.Ele se despedi e fico a pensar, esse dinheiro vai aliviar minhas despesas, agora preciso puxar a ficha desse cara, não devo confiar em ninguém, envio as fotos para o meu amigo que me ajudou a fugir, peço para que ele verifique tudo,agora é só aguardar a resposta dele, se ele tiver a ficha limpa vou dividir o aluguel com ele e vai me ajudar muito, isso é o que importa.

Horas depois...

Raví- Pensei que ela iria me deixar morar com ela sem me investigar.

Lara- Ela é esperta.Pediu seus documentos, creio que vai mandar alguém te investigar.

Raví- Mas somos mais, Ela não vai descobrir nada.

Lara- Ela é linda, será que não vai querer entrar na calcinha dela?

Raví- Sou gay!

Lara- Não estrague tudo!

Dia seguinte...

Sabrina- Estou a tomar banho quando ouço a campanhia tocando, deve ser o Raví, enrolo-me na toalha e vou abrir a porta.

Raví- Ela abre a porta com apenas uma toalha, toda molhada, fico a olhar, meu p@ fica duro na mesma hora, coloco a mochila na frente, essa mulher está-me tentando, desculpa incomodar o seu banho.

Sabrina- fique a vontade, vou terminar de tomar banho,saiu rebolando já que ele é gay, não tem problema eu me mostrar um pouquinho. me arrumo para trabalhar, esse uniforme é ridículo, um short muito curto, me sinto desconfortável.Ao sair do quarto ele está na sala, vou trabalhar, a sua chave está aqui

Raví- Você trabalha onde?

Sabrina- Sou garçonete desse bar que tem aqui na esquina.Fique a vontade, tem uma sopa aí no fogão, eu vou chegar muito tarde.

Raví- Que dro@ a Lara não falou que ela trabalhava em um bar. Porquê sinto-me mal em ver ela com essa roupa minúscula,pergunto não é cansativo trabalhar em um bar?

Sabrina- Já me acostumei, só tenho tempo para trabalhar final de semana.

Raví- O que você faz que não tem tempo?

Sabrina- Eu curso medicina, preciso-me dedicar integralmente a faculdade.Até amanhã!

Horas depois...

Raví- Coloco as minhas coisas no quarto, começo a colocar as câmeras e as escutas no apartamento, vou verificar o quarto dela, mas a porta está fechada, o que será que ela esconde aqui, não posso forçar a porta, ela pode perceber..Vou precisar de um chaveiro.Verifico que ela tem sopa, está com uma cara boa, me sirvo e vou comer, não é que a riquinha sabe cozinhar.Preciso verificar se ela tem algum contato lá no bar.Por quê ela iria trabalhar e viver dessa forma, o quê não estou sabendo.Vou até o bar e fico a observar ela de longe, por onde ela passa todos olhão, por isso que contrataram ela. Um corpo bonito, um rosto mais bonito ainda. Ela brinca com todos, já está bem acostumada aqui, percebo que chega um rapaz que fica bem próximo a ela, será ser um namorado.

Enquanto isso...

Sabrina- Estou a limpar as mesas quando o Diogo chega e abraça-me.

Diogo- Estava a passar por aqui, resolvi entrar para lhe ver.

Sabrina- Vai querer beber alguma coisa?

Diogo- Uma água. Estou a dirigir, vai largar que horas, deixo-te em casa.

Sabrina- Não precisa, vou pegar uma carona com a Marina.

Diogo- Porquê não me deixa cuidar de você, poderia-te ajudar. Nós somos perfeitos um para o outro.

Sabrina- Eu não quero ninguém para cuidar de mim, gosto de ser independente.Te vejo como um amigo, apenas isso.

Diogo- Amigo! Porquê não me dá uma chance?

Sabrina- Preciso trabalhar, saiu de perto do Diogo, já não aguento mas essa insistência do Diogo, não quero ser grossa, ele estuda comigo na faculdade, no inicio ele era um bom amigo mas agora fica querendo forçar a barra, não posso me envolver com ninguém, se meu pai me encontrar ele pode machucar os que são próximos a mim, uso documentos falsos, quando penso que ele pode me encontrar, sinto o meu coração apertado, um pai era para proteger, mas o meu é um monstro, ele é meu pior pesadelo, mas foi graças a ele que sou a mulher que sou hoje, precisei aprender a me defender desde muito jovem.Continuo servindo, até que chega o meu horário de largar, pego a minha bolsa e vou andando mesmo para casa, são quase três horas da madrugada, ando apressada,aqui é bem tranquilo, mas preciso viver sempre vigilante, quando estou chegando no meu apartamento sinto uma mão me puxando por trás..

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