capítulo 4 Larissa

Um mês depois

Há um mês sai com Rodrigo, tenho passado muito mal, muito enjoou, falta de apetite e tenho dormido de mais, pesquisei sobre o assunto e descobri que posso estar grávida ou com alguma grave doença, mas como eu era saudável optei por acreditar que estou grávida, a minha melhor amiga Júlia convidou-me para pernoitar na casa dela, assim posso tirar as dúvidas, e aqui estamos eu esperando o resultado sair

Júlia: Lari estou ansiosa para saber o resultado

Ela fala batendo na porta do banheiro, eu destranco e ela entra, sentei-me no vaso de cabeça baixa, o medo e o desespero bateu em mim com tanta força que não conseguia ficar em pé

Júlia: aí o meu Deus

ela fala a gritar eu levo um susto e olho para ela, ela segurava os, teste na mão assim que olhei ela virou para mim, mostrando um positivo e outro com dois risquinhos, ela abraçou-me tentamos confortar as lágrimas que caiam dos meus olhos, se eu já estava com grandes problemas imagina agora grávida de um cara que conheci em apenas uma noite

Júlia: vai ficar tudo bem amiga eu estou ao seu lado

Ela fala a passar as mãos em meu rosto limpando as lágrimas com a ponta do dedo

Larissa: o meu pai vai expulsar-me de casa sem falar que ele vai tirar tudo de mim, ele tinha razão Ju eu não presto para nada

Júlia: não fala assim amiga vem vamos deitar até vc ficar calma, depois vamos tentar descobrir quem era o Rodrigo para vc contar para ele

Larissa: vc é louca como vou chegar no cara e dizer que estou a esperar um filho dele que numa única vez já engravidei

Júlia: Lari é normal acontece muito isso, muitas mulheres engravidam numa única vez o seu caso não é isolado

Larissa: eu sei, mas nem conheço o cara, talvez ele nem queira assumir a criança, não vou atrás dele, vou cuidar do meu filho, sozinha

Júlia: tudo bem amiga, é a sua decisão eu apoio vc, mas vamos descobrir quem ele é, assim vc já sabe tudo sobre ele e decide se um dia conta-lhe sobre a criança

Eu concordei não havia mais o que justificar, passei o resto da tarde com ela, no final do dia fui para casa, ao chegar os meus pais estavam na sala de casa, eu entrei e eles já se levantaram e se aproximaram de mim

Antenor: as suas coisas já estão nas malas pode pegar e sair da minha casa

Meu pai falou com tanta raiva que parecia, querer me atacar a qualquer momento

Larissa: pai

Antenor: não sou seu pai, já falei saia da minha casa nunca mais ouse chegar perto desta casa, vc vai sair inteira porque sua mãe pediu, porque se fosse por mim decidi já teria entregado vc a algun traficante de mulheres pra fazer de vc uma prostituta, talvez não seja ruim já que vc já é uma

Célia: Antenor calma

Antenor: se vc não estiver a gostar Célia vai junto eu amo vc mulher, mas a vergonha da sua filha não carrego e não apoio dentro do meu morro, tem muita sorte de vc intervir por ela

A minha mãe abaixa a cabeça e só se ouvia o choro dela e as lágrimas que molhavam a camisa que ela vestia

Larissa: tudo bem papai, adeus

ele olha-me com ódio nos olhos, e antes que eu saísse ele ainda falou

Antenor: crie esta criança longe de mim, não quero e não permito que tenha o meu sobrenome no registro seja quem for o pai vai procurá-lo se é que vc sabe quem é o pai

Não respondi nada, corria o risco que eles descobrissem, sabia dos soldados atrás de mim, mas fico pensado o meu pai foi longe de mais colocou gente atrás da Júlia, pois foi ela quem comprou o teste, e como ele soube que deu positivo, acredito que tenho muito que descobrir ainda nesta história

Ao chegar na barreira eu já não aguentava andar, as minhas pernas doíam, os caras me olhavan, mas fingiam que eu não estava lá, parecia que o meu pai já teria passado a ordem de que eu estava proibida de entrar na comunidade, estava prestes a pegar um táxi quando o meu irmão chegou falando comigo

Marcelo: Lari espera, vc não vai ficar na rua, consegui para vc um barraco no morro vizinho, mas vc não pode dizer a ninguém quem vc é, e de quem é filha, irmã eu sinto muito por tudo que vc está a passar, se não fosse a mãe eu ia com vc, eu te amo, aqui fica com este cartão para vc comprar as coisas para vc e o bebê

Larissa: não precisa eu vou arranjar um emprego, e como sabe do bebê

Marcelo: vc pensa que grávida vai conseguir um trabalho, sem chances eu lhe ajudo e quando a criança nascer vc procura um trabalho, a o velho mandou ti seguirem, e ele obrigou sua amiga a falar o resultado

Antes dele sair, ele abraçou-me e beijou o meu rosto, entregou-me um pequeno papel onde estava o endereço da casa onde eu iria ficar, ele passou pela barreira falou algo com os caras que eu não pude ouvir, eu entro no táxi parado-me esperando e peço para ele levar-me até o endereço e ele diz que me deixaria próximo para a entrada, o caminho foi rápido, ao descer do carro, caminho até a entrada daí de um morro expulsa por meu próprio pai, para morar num morro desconhecido, mas que me trazia lembranças de um homem que mudou a minha vida

Os rapazes da barreira ajudaram-me a chegar na casa que seria minha, um deles levou a minha mala e o outro foi a falar sobre as regras do local e os novos donos da comunidade, lembro de ter visto ele no dia do baile, ao chegar, agradeci-lhes, e entrei na casa, observei que já tinha móveis, tudo estava arrumado, a casa estava limpa, imagino o que o meu irmão fez para conseguir tudo aquilo em um dia.

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