A Saga de Lunizs - O Alvorecer

A Saga de Lunizs - O Alvorecer

Prelúdio

Antes de serem criadas as primeiras criaturas no mundo, existia o espírito da luz, que tinha três atributos em sua essência: onipresença, onisciência e onipotência. Com esses três atributos, esse espírito da luz poderia ser chamado de Deus.

Em um dado momento no espaço-tempo, o espírito da luz decidiu criar as primeiras criaturas: sete espíritos elementais que regeriam a natureza: fogo, água, trovão, planta, terra, vento e treva.

Mas, depois que esses sete espíritos foram criados, o espírito das trevas foi consumido pelo mal, e a sua pureza foi corrompida.

Assim, o espírito das trevas ficou orgulhoso demais por ser mais forte do que os outros espíritos, e a sua ganância por poder o dominou por completo, começando uma guerra infindável contra os outros espíritos.

A batalha durou séculos e séculos, e o desejo do espírito da luz em reger a criação da natureza não podia ser realizado por causa do conflito entre eles.

Até que o espírito da luz percebeu que, a cada luta, os sete espíritos ficavam mais poderosos e isso poderia causar a destruição de alguns deles. Para evitar que isso acontecesse, o espírito da luz decidiu dar um basta na disputa por poder, e, devido à duração do confronto, até os seis espíritos desejaram destruir de uma vez por todas o espírito das trevas.

Mas isso poderia causar um desequilíbrio no universo, e, para que isso não viesse a acontecer, o espírito da luz criou o primeiro planeta, que chamou de Lunizs. No centro de Lunizs, o espírito da luz enviou a sua primeira criatura humana, um homem dotado de poderes e sabedoria, enviado para construir sete templos, onde ficariam aprisionados os sete espíritos elementais.

Antes dos sete espíritos serem aprisionados e adormecidos, o espírito da luz removeu metade dos seus poderes e transformou-os em cristais. Apenas a metade do poder do espírito das trevas foi transformada em um único cristal, já que ele era mais poderoso do que os outros espíritos.

Com o fim da guerra, os primeiros seres humanos foram criados, e o primeiro humano dotado de sabedoria foi enviado novamente a Lunizs para ensinar e dar conhecimento e entendimento sobre a natureza aos homens e mulheres, e como poderiam usufruir dela para sua evolução, aprendendo também a construir coisas com os elementos.

Assim, o humano dotado de sabedoria aconselhou a criação de uma monarquia para haver equilíbrio entre o povo, que iria reger as seis nações. Criaram-se seis reinos para proteger os templos dos espíritos, e foi entregue aos primeiros reis e rainhas duas profecias a respeito do destino do mundo.

E assim se espalharam pelo mundo, se multiplicando. Havia então no mundo paz e harmonia, e tudo corria bem no universo, até que, de alguma forma, o espírito das trevas estava tentando se conectar com um dos humanos para consumi-lo, pois seu espírito ainda estava conectado com o mundo espiritual. Então, o espírito da luz, vendo que isso iria acontecer, permitiu que os outros seis espíritos criassem um ciclo elemental.

Onde, a cada cento e vinte anos, um humano seria escolhido para dominar um dos seis elementos e teria o dever de proteger as terras dos seis reinos das pessoas de coração mal.

Mas, depois de muito tempo, o homem dotado de sabedoria foi convocado pelo espírito da luz para que retornasse aos céus, pois a sua missão estava cumprida nas terras de Lunizs.

Com o passar do tempo, a humanidade continuou vivendo em plena essência do bem e do amor, até que os primeiros reis e rainhas decidiram esconder as duas profecias de seus filhos, modificando-as e contando outra história para eles, pois o mal já estava invadindo seus corações.

A primeira linhagem da realeza chegou ao fim, e a segunda começou um reinado pelo primeiro humano dominador de um dos seis elementos. Sua ganância por poder o consumiu e iniciou uma guerra contra os outros cinco reinos, na tentativa de controlar todos os povos e instaurar um único império elemental, que, de acordo com o ciclo, era o fogo.

Mas o tempo se passou, e o império crescia fortemente com o passar dos dias, até que o primeiro humano dominador morreu, e o ciclo elemental iria continuar, passando então para o elemento da água.

Os humanos tinham o espírito compatível com cada elemento, de acordo com as terras de cada reino elemental. Se alguém nascia nas terras do reino do trovão, essa pessoa tinha o espírito compatível com o elemento do trovão.

Então, depois da morte do humano dominador do fogo, os reis e rainhas dos outros cinco elementos — água, trovão, planta, terra e vento — decidiram reconstruir seus reinos e destruíram o império do fogo.

Mas, sabendo que o ciclo elemental iria continuar, os outros cinco reinos se uniram em concordância contra o reino da água para matar o próximo dominador que iria ser escolhido, no caso, o dominador do elemento da água.

Apesar da crueldade dos reis e rainhas, eles não tiveram coragem de matar o bebê dominador, então decidiram deixá-lo crescer para matá-lo na fase adulta, assim que chegasse aos vinte anos de idade. E era nessa idade que o dominador recebia um poder para despertar o espírito do seu elemento.

Sabendo disso, os reis e rainhas não podiam permitir que um dos espíritos acordasse, pois isso acabaria iniciando a guerra entre os espíritos novamente. Só que os reis e rainhas não sabiam da verdadeira guerra, pois o primeiro homem dotado de sabedoria lhes contou apenas que os seis espíritos elementais brigaram entre si por amor, escondendo assim a existência do espírito das trevas.

E foi assim, por séculos e séculos, os seis reinos sempre guerreando entre si por poder e controle. Mas, com o passar dos anos, a profecia tinha que se cumprir, e estava perto de se concretizar...

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