Capítulo 14:
#Camilla
Hoje nós viajamos para a praia de carro e vamos chegar somente à noite, estou ansiosa para ir para a praia, já faz um tempo que não vejo o mar e os meus irmãos vão conhecer pela primeira vez. Todos estamos felizes e muito animados com a viagem, começamos todos a cantar as músicas da galinha pintadinha. Mas percebi que tem um carro que parece estar no seguindo, não sei se é paranoia da minha cabeça porque estamos numa rodovia e como ela vai para várias cidades, talvez eu esteja enganada.
Percebo que o carro está se aproximando gradualmente, e fico de olho, depois que o meu pai percebe e dá a seta para ele atravessar, mas eles não vão. O meu pai começa a estranhar e desliga a música. Pede para meus irmãos ficarem abaixados.
Rodrigo: — Crianças, vamos brincar de se esconder?
Pedro: — Vamos!
Henrique: — Vamos!
Rodrigo: — Fechem os olhos, se abaixe e esconda a cabeça contando até quando eu falar para parar.
Os meninos obedecem e o meu pai começa a acelerar o carro, penso que ele está com medo de ser um assalto e eles estarem armados. O carro acelera também e eles batem o carro de uma vez contra o nosso, que acaba a capotar. Eu não escutava mais nada, só vejo uns pés de 3 pessoas vindo na nossa direção e logo apago.
# Sophie:
Hoje eu acordei normalmente e me arrumei para ir para a faculdade, ontem de noite conversei com Milla e ela disse que hoje ia viajar para a praia com sua família, confesso que queria ir com ela. Sinto muito sua falta apesar de conversarmos todos os dias por vídeo chamada. Continuo sendo ameaçada pelo Marcos e de madrugada tive um pesadelo do dia que ele me bateu, acordei muito assustada e com um pressentimento ruim. Resolvo esquecer isso e ir para a faculdade, pego meu carro e vou dirigindo.
Quando cheguei no estacionamento da faculdade, sou surpreendida pelo Marcos que segura uma arma na minha cintura, me leva até um carro e me manda entrar.
Marcos: — Oi, meu amor.
Sophie: — O que pensa que está fazendo?
Marcos: — Vou te levar para um lugar muito especial.
Sophie: — Por favor, não faça nada comigo.
Marcos: — Shhh..., calma Sophie.
Sophie: — Eu já disse que não vou te denunciar.
Marcos: — Entra no carro!
Sophie: — Por favor, não!
Marcos: — Entra agora!
Eu o obedeço com medo e entro no carro, olho ao redor e percebo que no banco tem uma mochila.
Sophie: — O que vai fazer comigo?
Marcos: — Eu te disse que não ia deixar barato o que você fez comigo.
Sophie: — Como assim?
Marcos: — Sabe que você é só minha e de mais ninguém!
Sophie: — Por favor, vamos conversar.
Marcos: — Conversar? Você quer conversar?
Sophie: — Sim..., por favor.
Marcos: — Quando eu quis conversar para você não terminar comigo, você não me ouviu e ainda quis me denunciar pra polícia!
Sophie: — Você não precisa fazer isso.
Marcos: — Ahh, eu vou fazer isso e muito mais.
Sophie: — Como assim? — Falo apreensiva.
Marcos: — Se você não é minha, você não é de mais ninguém.
Sophie: — Não me mate, por favor!Por todo o tempo que passamos juntos, não me mata!
Marcos: — Claro que vou te matar e não só você.
Sophie: — Por favor, não machuque mais ninguém!
Marcos: — Tarde de mais.
Sophie: — O que você fez?
Marcos: — Sabe aquela sua amiga mais nova? Ela é sua cara de quando te conheci.
Sophie: — Por favor, não machuca ela, ela não tem nada a ver com isso.
Marcos: — Ela tem sim, ela é sua cara.
Sophie: — Por favor, eu te suplico, deixe ela em paz!
Marcos: — Soube que ela tá namorando o idiota do Pablo e ele não merece ela, assim como o Ruan não te merece.
Sophie: — O que vai fazer?
Marcos: — Nessa hora, ela e sua família já devem estar mortos.
Sophie: — O que? — Falo sem acreditar no que ouvi.
Marcos: — Queria matar só ela, mas como aquele idiota não saia do pé dela e podia atrapalhar meus planos, resolvi mandar matar sua família toda em sua esperada viagem.
Sophie: — Você é um monstro! Não tinha esse direito!
Marcos: — Meu amor, eu não sou um monstro.
Sophie: — Ela nem sabe quem você é, ela nunca te viu. Por que fez isso?
Marcos: — Por que te amo e não quero ver alguém igual você andando com um idiota qualquer.
Sophie: — Você é louco!
Marcos: — Você me deixou louco quando me abandonou. Agora é sua vez de me pagar.
Sophie: — O que vai fazer comigo?
Marcos: — Vou te matar lentamente, para você saber a dor que senti.
Ele vai me matar e não acredito que por minha culpa a Milla e a sua família morreram, eu nunca vou me perdoar por isso. Eles morreram por minha culpa!
Marcos me leva até um prédio abandonado, me amarra e começa a me bater muito forte.
Sophie: — Por favor, pare. Eu não aguento mais, por favor!
Marcos: — Só vou parar quando você morrer.
Ele me bate novamente e acabo desmaiando. Quando acordo, estou num hospital, me sinto muito dolorida. Os médicos e os meus pais me olham assustados e não sei o que falavam. Chamo os meus pais e pergunto com a voz fraca:
Sophie: — Como me acharam?
Bruno: — Pelo rastreador do seu relógio.
Beatriz: — Esse relógio foi um presente da Camilla, não foi?
Sophie: — Sim..., como Milla está? E sua família? — Falo me agitando.
Bruno: — ...
Sophie: — Por favor, fale!
Bruno: — Ela sofreu um acidente na estrada...
Sophie: — Ela tá bem? E a sua família?
Bruno: — O acidente foi grave... ela está em coma, vai precisar de um transplante de coração e a sua família infelizmente... acabaram não resistindo.
Sophie: — É tudo a minha culpa, ele disse que ia machucar ela.
Beatriz: — Não é sua culpa. É culpa daquele monstro.
Bruno: — Não se culpe minha filha.
O médico se aproxima dos meus pais e pedem para falar com eles lá fora.
Médico: — Eu olhei os resultados dos exames.
Bruno: — Como ela tá, doutor?
Médico: — Ela está com hemorragias internas em diversos órgãos. A única coisa que podemos fazer é tentar parar as hemorragias. Mas....
Beatriz: — Mas o quê?
Médico: — Não há garantias de que ela sobreviva a cirurgia.
Bruno: — Por favor doutor, faça qualquer coisa para salvá-la.
Médico: — Vou fazer tudo que estiver ao meu alcance.
Beatriz: — Obrigada, doutor.
Médico: — Não precisa agradecer, vou tentar de tudo para salvá-la, mas não posso garantir nada.
Os meus pais e o médico retornam sérios para o quarto.
Médico: — Olha Sophie, nós fizemos uns exames e vamos precisar fazer uma cirurgia em você, pois você está com hemorragia interna devido aos traumas sofridos.
Sophie: — É arriscado?
Médico: — Sim e não posso te dar nenhuma garantia de que sobreviva.
Sophie: — Quando vão me operar?
Médico: — Já mandei preparar a sala de cirurgia e daqui a pouco, as enfermeiras vem te preparar também.
Sophie: — Mãe, pai.
Bruno: — Sim, minha filha.
Beatriz: — Sim, minha pequena.
Sophie: — Se eu morrer..., quero que doem o meu coração para a Camilla.
Beatriz: — Você não vai morrer.
Sophie: — Caso isso aconteça, quero que doem. Ela deve está entre as primeiras na fila para doação e o sangue dela também é O+.
Bruno: — Minha filha...
Sophie: — Me prometem?
Beatriz: — Sim, nós vamos fazer até o impossível para realizar o seu desejo. — Ela fala chorando.
Sophie: — E cuidem dela como se estivessem cuidando de mim. — Começo a chorar mais.
O Ruan chega e entra no quarto.
Ruan: — Meu amor, me desculpa não ter chegado antes.
Sophie: — Não tem problema. Vou fazer uma cirurgia e quero que você me prometa uma coisa.
Ruan: — Prometo o que quiser.
Sophie: — Quero que cuide da Milla, ela é muito especial pra mim e sei que ela é como uma irmã mais nova pra você também, assim como ela é pra mim.
Ruan: — Você também vai cuidar dela.
Sophie: — Caso não consiga, quero que todos vocês me prometam proteger ela. Sei que ela vai precisar muito.
Ruan: — Nós vamos cuidar dela e de você também, para que as duas melhorem.
Bruno: — Sim, vamos fazer isso.
Enfermeira: — Viemos preparar ela para a cirurgia.
Sophie: — Eu amo vocês e fala para ela que a amo também.
Beatriz: — Também te amamos e você mesma vai falar isso minha filha.
Sorrio pra eles, e sou levada do quarto para a sala de cirurgia.
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Sandra Regina
nossa já começou com muitas mortes de pessoas inocente 😇
2024-10-13
0
Marione Gomes
Esse infeliz do Marcos tem que ser torturado até a morte
2024-09-12
0
Fatima Maria
GENTE QUE COISA HORRÍVEL, E ESTE MISERÁVEL AINDA ESTÁ SOLTO.
2024-09-10
0