parte 17

"Claro que são. Com você como chefe." Magnus beijou Alec levemente "mas certifique-se de dar tempo. Não se apresse. Leva tempo para começar um negócio por conta própria, e sua equipe precisa de tempo para pegar o jeito."

"Obrigado, Mags. Se alguém sabe alguma coisa sobre como administrar um negócio, é você. É tão impressionante que você possa fazer a maior parte do seu trabalho em casa. E agradeço o sacrifício que você fez para que eu pudesse colocar meu negócio de construção em funcionamento. Eu te amo muito."

"Eeeww... parem de ser tão bregas..." A menina, que tinha cerca de dez anos, olhou para eles enquanto fingia estar enojada com o amor óbvio de seus pais um pelo outro.

"Mas munchkin..." Alec lentamente se aproximou da garota, que instantaneamente soube o que estava por vir. "Eu também te amo...!" Com um sorriso tortuoso, Alec saltou atrás dela e a garota deu um grito brincalhão antes de fugir com Alec logo atrás dela. Tentando pegá-la e sufocá-la com beijos. O menino correu logo atrás deles, participando do jogo.

Magnus sorriu enquanto gritava para sua família parar de ser tão infantil, mas suas palavras não tinham um significado profundo para eles. Ele adorava ver o marido e os filhos correndo por aí.

Quando Alec finalmente pegou a filha e a beijou no rosto, ele disse às duas crianças para lavarem as mãos antes do jantar e depois voltou para a cozinha. Alec se colocou atrás de Magnus e o abraçou.

"Eu realmente amo você, Magnus. Mais do que posso dizer. Você e as crianças... você é tudo para mim..."

"Eu também te amo, Alexander... e estive pensando... o que você diria para ter mais um filho?"

“Parece perfeito. ”

"O que é esse sorriso bobo?" Magnus se virou para observar Alec quando o sentiu se mexer na cama. Suas emoções eram tão claras, como elas passaram de felizes a tristes e a loucamente felizes.

"ah, nada importante." Alec sorriu e beijou Magnus quando ele se virou para ele. "Acabei de ter um grande sonho sobre o meu futuro."

"Sério...? eu estava nisso...?"

"Você quer ser?"

Magnus estendeu a mão e entrelaçou os dedos com os de Alec. "muito mesmo..."

"Então está bom, você estava nisso."

"Você quer me contar sobre isso?"

"Ainda não..." inclinando-se, Alec beijou Magnus com ternura, antes de continuar. "Eu só não quero azarar..."

"justo. Posso esperar."

Uma batida na porta desviou a atenção um do outro.

"Meninos, vocês estão acordados? Eu realmente preciso falar com Alec."

"Só um segundo, Camille." Alec se levantou e começou a se vestir.

"Bom. Porque acho que temos um problema..."

"Que problema?!" Alec abriu a porta, sem ainda estar devidamente vestido. Sua calça jeans não estava fechada e abotoada, e ele não usava meias ou camisa. Por um segundo, Camille permitiu que seus olhos vagassem pelo peito dele antes de voltar à realidade. Felizmente, Alec não percebeu, mas Magnus sim. E pela maneira como ele a olhou, Camille soube instantaneamente o quanto Magnus realmente se importava com Alec. Ele nunca teve problemas com ninguém olhando para a pessoa com quem estava namorando antes, porque gostava do fato de que os outros queriam o que ele tinha, mas aparentemente não com Alec. Mentalmente, Camille estava fazendo uma dança feliz. Ela sempre esperou que Magnus encontrasse alguém que ele amasse tanto quanto ela o amava, e agora ele o fez. Era tudo o que ela sempre esperou para ele. Ser verdadeiramente feliz, mesmo que não fosse com ela.

"Camille! O problema?!"

"Oh, desculpe... é Izzy..." o terror nos olhos de Alec quando o nome de Izzy foi mencionado quase partiu o coração de Camille. Ela não tinha a intenção de aterrorizá-lo daquele jeito. "Ela está bem, Alec... Respire..."

Magnus correu para o lado de Alec e ajudou a mantê-lo firme. "Cam, acho melhor você contar a ele o que está acontecendo antes que ele perca a sanidade."

Assentindo, Camille gesticulou para que a seguissem. "É melhor você vir comigo."

Quando eles entraram na sala, Izzy estava sentado no sofá. Embora Alec só pudesse ver a nuca dela, ele sabia que algo estava errado. Sua postura era diferente. Afrouxando.

"Mana!" Alec correu até ela e se ajoelhou na frente do sofá. "Oh meu Deus! O que aconteceu!? Quem fez isso com você?!"

Com profunda preocupação, Magnus correu em direção aos irmãos e o que viu foi horrível. O rosto de Izzy estava coberto de hematomas. O olho esquerdo estava preto e inchado a ponto de ela não conseguir abri-lo, seu nariz agora estava torto o que provavelmente significava que estava quebrado. Sinais de sangue cobriam o lábio inferior e a mandíbula.

Magnus sentiu que estava chorando e, ao estender a mão para confortar Alec, logo percebeu que chorar não era o estado em que Alec estava. Ele estava furioso! Todo o seu corpo tremia de fúria e suas mãos estavam cerradas em punhos. A expressão facial doce e inocente que Alec quase sempre tinha desapareceu completamente e foi substituída por algo que quase parecia malévolo.

"Alexander, acho que você precisa se acalmar e respirar."

"Calma? CALMA?! Eu não vou me acalmar! Eu vou matar o filho da puta que colocou suas patas imundas na minha irmã!"

"Alec..." A voz de Izzy estava tensa, mas firme. "Magnus está certo. Não vai ajudar você ficar todo maluco agora. Eu não estou aqui para mim. Obviamente, vou relatar isso, mas há algo que é muito mais importante." Camille chegou com uma bolsa de gelo para o lábio e olho inchados de Izzy, que ela aceitou de bom grado e continuou. "O cara que fez isso é pai de uma das crianças da escola onde comecei a trabalhar." Izzy olhou para o irmão: "Sabe, aquela escola da qual falamos uma vez, que nunca consegue manter um professor por causa de quão problemático é aquele bairro." Alec assentiu. Ele lembrou. Ela havia prometido que nunca aceitaria um emprego lá, mas ele poderia repreendê-la por isso mais tarde. “Comecei lá há duas semanas como professor substituto, e um dos meus filhos tinha uma atitude e um temperamento ruins. Na verdade, todas as crianças têm esses problemas, mas isso foi pior, e ficou tão claro que ele era assim. , porque ele estava com medo de alguma coisa."

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