parte 10

Ao chegar ao evento, Alec desapareceu rapidamente na área da cozinha na pressa de se afastar de Magnus. Ele sentiu os olhos de Magnus nele durante todo o trajeto.

"Irmão!" Izzy se jogou em volta do pescoço dele e o abraçou com força. Com um grande sorriso, Alec a abraçou de volta.

“Deus, que bom ver você, Izzy.”

"Você também. Sinto falta da hora do café da manhã...” Izzy olhou ao redor da sala antes de baixar a voz, “e da nossa hora de estudo. Você ainda está ensaiando?

"Sim claro. Mas não vamos falar sobre isso aqui... por favor.”

“Tudo bem… eu ainda acho que você deveria parar de ter vergonha disso, mas a vida é sua…” Ela encolheu os ombros.

"Obrigado, irmã." Alec olhou para os petiscos que estavam sendo colocados em pratos grandes. “Por favor, me diga que você não fez isso, certo”

“Ah, cale a boca.” Izzy deu um tapa no irmão antes de pegar um dos pratos. "E não. Eu não consegui. Ela mostrou a língua para ele, fazendo-o rir antes de desaparecer pelas portas.

Não muito depois de todos os garçons terem saído para circular pela sala com a comida e o champanhe, Magnus entrou na cozinha. Alec estava sentado a uma mesa, provando a comida quando notou Magnus e ficou de pé.

"Senhor. Banimento.” Alec rapidamente assumiu sua postura formal, com os pés ligeiramente afastados e a mão agarrada nas costas.

“Oh, não seja assim, Alexander.”

"Tenho certeza de que não entendo o que você quer dizer, Sr. Bane."

Magnus caminhou lentamente para mais perto de Alec. Cada passo parecia sensual e a frequência cardíaca de Alec aumentou rapidamente.

“Você sabe o que quero dizer...” Magnus arrastou um dedo lentamente sobre a mesa enquanto se aproximava de Alec. “Você sabe muito bem o que quero dizer...” sua voz caiu uma oitava e ele deu os últimos passos em direção a Alec, diminuindo a distância entre eles. Alec rapidamente recuou, querendo fugir, mas um corte em seu plano de fuga. Magnus se aproximou mais uma vez e seus corpos agora se tocavam levemente.

"Senhor. Bane...” A voz de Alec tremeu enquanto ele tentava falar, mas Magnus colocou um dedo em seus lábios.

“Não fale, Alexandre. Apenas sinta... Magnus colocou seus lábios nos de Alec e o beijou suavemente. Todo o sangue do corpo de Alec subiu para sua cabeça e ele levou alguns segundos para compreender o que estava acontecendo.

“Não...” Alec sussurrou silenciosamente antes de colocar sua mente de volta em forma. "Não!" Desta vez houve muito mais força por trás da palavra e ele empurrou Magnus para longe. “Não vou ajudar você a trair meu chefe!”

"Trair? O que você está falando? Não estou com Camille. Não é de verdade. A confusão cobriu o rosto de Alec enquanto ele olhava para Magnus. “É um relacionamento de mentira... foi ideia do meu pai.”

"Fingir…?"

“Sim, Alexandre. Fingir." Magnus se aproximou mais uma vez, mas desta vez não beijou Alec. Ele apenas se inclinou o suficiente para que Alec fizesse o movimento primeiro.

As emoções agitaram-se no corpo de Alec. Ele ansiava por sentir Magnus novamente, mas também sabia que era uma má ideia.

Enquanto sua mente gritava “Não faça isso”, Alec agarrou Magnus pelos quadris e puxou-o contra seu corpo enquanto ele devorava os lábios de Magnus. Fogos de artifício explodiram em sua cabeça enquanto suas línguas exploravam, trabalhando juntas como se fossem realmente feitos um para o outro.

“Alec, que porra é essa?” A voz de Izzy trouxe Alec de volta à realidade e ele empurrou Magnus para longe dele.

“Porra… o que eu fiz?”

“está tudo bem, Alexandre…”

Alec não queria ouvir as palavras de Magnus. Ele não poderia. Seu coração estava partido por dentro quando ele saiu correndo pela porta e continuou correndo pelo jardim, indo o mais longe que podia.

O tempo todo sua mente gritou com ele.

Eu te avisei para não beijá-lo, porra!!! Tudo piora quando você tem aquele gostinho de algo que você nunca mais poderá ter!!!

Lágrimas escorriam por seu rosto enquanto seus pés se dirigiam para sua zona segura. Ele não parou de correr antes de chegar ao quarto 305 do hospital.

Ofegante e com as bochechas manchadas de lágrimas, ele ficou parado na porta enquanto olhos preocupados olhavam para ele da cama.

"Mãe…"

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