Sua dor, minha dor!

São quase 01:00 da manhã e eu não consigo dormir, acho que todos esses dias dormindo com a Bia me fizeram desacostumar a dormir sozinho.

Vou até a cozinha e sinto um aperto no peito. Clarisse também estava lá.

Octávio: Insônia?

Clarisse: Sim meu menino, e você ?

Octávio: Também, ainda tem chá?

Clarisse: Claro, sente que vou pegar para você.

Octávio: E essa sua viagem ? Vai ser com o seu romance ?

Clarisse suspira com um ar de preocupação que me deixa intrigado, então ela fala.

Clarisse: A mãe da Bia me ligou e pediu para que eu fosse até ela de qualquer jeito, disse que precisa muito falar comigo, em todos esses anos meu filho, eu nunca vi minha comadre desse jeito então eu vou até lá, mas eu te peço que não comente nada com a Bia.

Octávio: Ué que estranho, então faça assim amanhã vou pedir que separem o jatinho e você vai! Não quero recusa ou discussão se é algo urgente é bom que você chegue rápido e não se preocupe que eu cuido dela aqui.

Clarisse: Essa história de namoro fake não passa de uma desculpa não é?

Octávio: Está tão na cara assim?

Clarisse: Eu sou sua mãe meu menino, te conheço como ninguém! Só peço uma coisa jamais a magoe, a Bia não me fala mas sei que ela já foi muito machucada então, se você estiver se apaixonando por ela, que seja sempre sincero e verdadeiro.

Octávio: Claro mãe, eu prometo! Flora me falou tanto dela antes da viagem, como ela era autêntica e feliz e desde o dia que cheguei de viagem eu não consigo esquecer o sorriso dela, mas depois de tudo que Flora me falou, eu sabia que não seria fácil estar na companhia dela, ela me vê como chefe dela então precisei inventar algo, sei que é muito cedo, mas eu gosto dela.

Clarisse: Nunca será sobre o tempo e sim sobre conexões, não esqueça disso.

Octávio: Mãe vou até sua casa vê-la, nem que seja para dar boa noite e voltar.

Clarisse sorri e me abraça, eu saio. Não quis preocupar ela mas estou com um pressentimento ruim então vou até a Bia.

Eu tenho acesso a casa da Clarisse, mas bato na porta para que ela não se assuste. Mas ao bater a porta se abriu e eu quase tive um treco.

Vejo Bia deitada no chão com sangue em seu corpo deitada sobre os vidros e na hora me vem em mente o acidente de ceci. Meu coração para por alguns segundos mas corro em direção a Bia.

Octávio: Beatriz acorda pelo amor de Deus, vamos reage!

Pego meu celular e ligo para que meu motorista venha imediatamente e corremos para o hospital.

Chegando lá ela é atendida imediatamente e eu fico ali no mesmo corredor em que o médico a muito tempo veio me dar a notícia da morte da minha esposa.

Octávio: por favor Deus, não me tira ela também. Por favor cuide dela eu não posso perdê-la.

O médico vem em minha direção com uma cara super séria.

Doutor Rui: Octávio, ela está fora de perigo! Acredito que devido a quantidade de álcool ingerido ela pode ter caído. Ela quebrou o braço e perdeu bastante sangue mas já fizemos uma reposição, fizemos uma lavagem no estômago e ela tomou glicose, aguarde mais uma hora e vocês podem ir, caso queira entrar no quarto, fique a vontade.

Agradeço o doutor e corro até ela. Eu entro no quarto e ela está lá encolhida, tão frágil que eu só sinto vontade de protegê-la, ela esta acordada ainda meia grog por conta de todas as medicações, ela me olha e fala.

Bia: Promete que não vai fazer igual ao Caio? Matar meu filho também?

Eu a olho confuso mas, devido as circunstâncias eu a acalmo.

Octávio: Eu prometo meu amor. Agora descansa que eu estou aqui com você!

Bia: mesmo vocês homens sendo todos iguais eu te amo.

Ela me abraça e cai no sono.

Quem é esse maldito e o que será que ele fez com ela? Eu vou descobrir nem que seja a última coisa que eu faça.

——————————————————

Bia recebeu alta e quando estávamos saindo na porta do hospital, tudo estava tomado de fotógrafos, cubro o rosto dela e corro para o carro com ela em meus braços.

Chegamos em casa e Clarisse estava desesperada, pois esses infelizes já tinha soltado uma matéria mentirosa sobre o que havia acontecido.

Conto para ela o que houve e levo Bia para meu quarto, sou incapaz de deixá-la sozinha nesse momento de fragilidade.

Octávio: Sua dor é minha dor, prometo que vamos enfrentar essas adversidades, eu quero muito te ajudar pequena.

Beijo sua testa e então a deito tomo um banho a acabo pegando no sono junto com ela.

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Comments

Nalu Correa

Nalu Correa

O SOFRIMENTO DELA EU ACHO QUE O .MARIDO NÃO VALIA NADA TALVEZ SEJA ALCOOLATRA OU BATIA NELA PIOROU QUANDO ELA ENGRA IDOU REALMENTE AINDA E UM MISTERIO VAMOS AGUARDAR OS ACONTENCIMETOS

2024-04-17

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