AVISO:
O passado de RUBI é pessado se não gosta pule o capítulo, espere o próximo, estou avisando para não ser cobrada com um "não gosto de violência", deixo claro também não gosto de violência, mas essa é uma história de máfia e morro não tem como não ter violência.
para quem irá ler boa leitura 📚 😊
🫢🫣🤨😐🫢🫣😐🤨🫢😔
RUBI
continuação:
VANDA: _ como assim, você é tão novinha! quanto tempo faz que perdeu seu filho quantos anos ele tinha?
me pergunta com um misto de emoções passando por seu rosto.
RUBI: _ faz tempo, mas a perda a gente ate supera mas jamais esquece, hoje se ele estivesse vivo estaria fazendo nove anos.
VANDA: _ a nossa!! mas você era muito novinha! aposto que era mais uma dessas meninas que tem fogo no rab0 vivem a fazer merd@ e...
A interrompo seco minhas lágrimas e falo
RUBI: _ e aí está a senhora novamente me julgando sem saber o que realmente aconteceu, sabe dona VANDA a senhora que se diz religiosa, não deveria ficar julgando os outros levantar falso testemunho é pecado está na bíblia, mas isso as pessoas esquecem né, o negócio é apontar o dedo para o erro dos outros, mas nunca olhem os seus próprios erros.
VANDA: _ tem razão, me desculpe, eu estou nervosa não deveria lhe julgar eu ... como você perdeu seu filho e o pai o que ouve com ele ?
ela me pergunta e é aí que está nem eu sei o que aconteceu com aquele canalha espero que tenha morrido ou sido tragado vivo pela terra, meu pai já o procurou até embaixo de pedras e não o encontrou nem ele é nem ela a maldita demoníaca que me apresentou o inferno na terra, que me tirou a inocência e deixou no lugar de um anjo um demônio sedento por vingança e sangue daqueles que não merecem a vida que tem.
guardo esses pensamentos para mim ninguém precisa saber ainda o demônio que habita em mim não ainda.
RUBI: _ não sei o que ouve com o dito cujo, mas. paro respiro fundo controlando minha fera interior, esse assunto me tira dos eixos, olho para o nada lembrando do rosto dos lobos em disfarces que amargamente conheci. __ a senhora já encontrou na sua vida um lobo em pele de cordeiro. lhe pergunto e ela nega. __ pois bem eu conheci, conheci dois e a partir dai eu já estava condenada ao inferno e nem sabia .
VANDA: _ valha me Deus, menina que horror. diz se benzendo com o sinal da cruz. __ é tão ruim assim o que o pai do seu filho lhe vez? pergunta temerosa e muito curiosa, e tenho certeza que todos aqui estão com o radar de fofoqueiro em alta.
RUBI: _ não foi ruim o que ele vez... foi cruel e desumano, sabe dona VANDA eu era uma menina demasiada inocente, criada na roça, não tive amor de mãe mas minha avó supriu essa parte, eu não tinha malícia, não via a maldade, sempre tratei todos bem com respeito, era a típico mocinha da roça inocente e romântica que vivia fantasiando com o príncipe encantado, e descobrir da pior forma que contos de fadas não é para todos, senti na pele o que nenhuma mocinha dos contos da Disney jamais sentiu.
respiro fundo tentando em vão secar as lágrimas que caem grossas e abundante em minha face.
RUBI: _ minha avó era professora meu avô um veterinário ambos aposentados, por minha avó ser professora fui educada em casa até o ensino médio, mas ela sempre foi bem aberta comigo eu não era estúpida, sempre minha avó conversava comigo sobre tudo, o problema é eu não ver a maldade nos outros, com quinze anos insisti para minha avó me colocar no colégio e ela atendeu meu pedido, meu avô disse que seria bom eu fazer amizades.
__ só que é aí que a minha desgraça começou a inimiga disfarçada de amiga, conheci uma menina no meu segundo dia de aula e a amizade flui por três anos, seis meses antes de nós formar aos dezessete anos conheci o cara que "pensei meu príncipe".
sorrio sem vontade.
__ ele foi apresentado a mim como primo da minha "amiga" ele era três anos mais velho que eu mas nunca liguei para idade e sempre gostei de homens mais velhos, ele foi tão convincente tão perfeito que tapeou até meu avô que era um homem sistemático e que não confiava em qualquer um, durante o tempo que namoramos ele sempre tentava ultrapassar os limites e eu sempre falava que ainda não estava pronta, ele entendia, no dia da festa de formatura minha "amiga" convenceu os meus avós de deixar-me dormir na casa dela, eu muito feliz fui ela fez uma festinha, na casa dela os pais tinham ido viajar na verdade eles nunca paravam em casa eram vendedores ambulantes então sempre iam para outras cidades vender os seus produtos pelo menos era o que eu pensava, o meu até então namorado foi também já que ele era primo dela não ingerir nenhuma bebida alcoólica tenho certeza.
com um olhar distante em nenhum ponto específico mergulhei nas más lembranças, com as mãos fechadas em punho continuo a falar.
RUBI: _ Luana era o nome dela, ela me chamou de careta por não beber álcool e me deu um copo de um coquetel sem álcool, e quando eu peguei o copo toda sorridente ela piscou para ele ,eu só entendi aquela piscada no dia seguinte rsrsrs, qual idiota eu fui, bebi a bebida a mim oferecida sem malícia, um tempo depois eu comecei a me sentir diferente quente um calor fora do normal, e o calor so almentava junto a uma sensação ruim uma dor estranha , meu "namorado"ele me disse que me ajudaria que eu só tinha que me entregar a ele que a agonia que eu estava sentindo ia passar.
__ confiei me deixei levar, ele não foi rude mas também não foi um príncipe, acordei no dia seguinte com dor para tudo que é lado e me alembrei do porque o corpo dolorido, quando saí do quarto e cheguei a sala meu mundo foi ao chão a desgraçada que se dizia minha amiga brincando de "cavalinho" no colo do put0 do meu até então namorado.
__ quando fui tirar satisfação do que estava acontecendo a enxurrada de maldade veio de uma só vez, eles não eram primos eram namorados e ele só estava comigo porque me desejava e tinha fétiches por virgem, ela fez o que ele queria para agradar ele, ela na verdade me odiava só porque eu era a melhor da turma e querida por muitas na cidade, ela queria a atenção respeito e consideração que eu tinha de todos, e achou divertido me fazer de otária.
__ quando eu já chorando amargamente a dor da dupla traição, ia ir em bora quando ela me jogou no chão pelos cabelos, tentei revidar mas ele me segurou falando que "minhas meninas tem que se entender" e rindo parecendo que estava possuído, foi quando enquanto ela me batia avistei sobre a mesa de centro uma carreira de cocaína e uma glock carregada, quando ele me soltou fui ao chão
__ quase desmaida da surra que havia ganho, ela ainda achou pouco e cortou o meu cabelo, não satisfeita atirou em mim primeiro na perna, ele tentou retira a arma da mão dela só não sei para que, o segundo tiro pegou entre as costelas, e o terceiro na cabeça aí não me lembro de mais nada, acordei um mês e meio no hospital com boas e más notícias,
__ a boa é que ganhei o primeiro abraço da minha mãe na vida ganhei um pai e um irmão tios primos família, e a ruim que me devastou meu querido avô o que chamava de pai não aguetou o que me fizeram as emoções foram fortes o coração dele parou num infarto, e eu não pude nem me despedir.
falo tudo entre lágrimas e ela chora comigo, sei que é duro mas ela acha que só ela tem sofrimento na vida ,precisa de um chá de realidade.
VANDA: _ meu Deus menina!! quanta maldade, mas como você sobreviveu a essa desgraça?.
pergunta entre lágrimas.
RUBI: _ milagre foi o que os médicos falou, fui encontrada numa caçamba de lixo por um casal de catador de reciclagem, dois dias depois, as balas a da costelas que era para ter atingido o meu coração, se alojou no osso, e a da cabeça parou antes de atravessar totalmente o crânio, por Deus não atingiu o meu cérebro, recebi uma transfusão de sangue que a minha mãe doou, e me deixaram em coma induzido para o corpo se recuperar. fiquei em depressão pela perda do meu avô e tudo que me aconteceu foi difícil, dois mes depois veio a notícia da gravidez, mesmo depois de tudo que passei e os remédios que tomei o feto sobreviveu, já está de quatro meses a gestação só não foi detectado antes por causa de todo o trauma que meu corpo e mente sofreu, e eu não sentia nada até eu desmaiar do nada ,minha menstruação vinha normal.
__ minha avó disse que era meu presente de Deus meu recomeço, a chance de voltar a ser feliz, afinal o bebê não tinha culpa de nada era um inocente, que eu passei a amar ele trouxe a alegria para a família até a minha mãe ficou feliz, minha avó que vinha sofrendo com a perda do meu avô, meu pai vinha de Londres de quinze em quinze dias para me ver, já tinha montado o enxoval do meu pequeno "MATEUS" cujo significado é exatamente "presente de Deus" quando estava com seis meses de gestação, acordei a noite sentindo dores horríveis, o hospital ficava a quase um hora de distância do sítio em que morava com a minha avó, quando cheguei no hospital fizeram um cesariana de emergência já que eu não tinha passagem para parto normal,
__ meu pequeno não resistiu nasceu sem vida ,e eu tive uma complicação que me levou a ficar desacordada três dias, quando acordei o desespero o choque outro tombo, meu bebê foi enterrado e eu nem o vi, só sei que era parecido comigo porque me falaram que ele tinha os cabelos iguais os meus, meu nariz, o meu irmão me deu isso.
levanto a blusa mostrando uma tatuagem com o tamanho do pezinho do meu filho, no local onde levei o tiro nas costelas.
RUBI: _ meu irmão pensando em mim tirou um digital do pezinho do meu anjinho para mim te algo dele e mais tarde eu mandei tatuar para ter para sentir ele sempre comigo, três meses depois de tudo minha avó também me deixou sem mais nem menos do dia para a noite ,deitou para dormir e não acordou, penso que tudo que passei a perda do meu avô foi demais par ela, eu mesma só não fui para o além, porque tive ajudar de muitos que gostam e se importam comigo.
__ a senhora já parou para pensar em como é sortuda, mesmo com as perdas que teve a senhora, conheceu conviveu com o seu filho teve um marido que lhe ajudou lhe cuidou e teve um segundo filho que está claramente pedindo em um grito silencioso de socorro, se foi difícil para a senhora que é adulta suportar as perdas que teve imagina para um adolescente, eu era mais velha que ele quando fui duplamente enganada drogada induzida a algo que não desejava sofri uma tentativa de assassinato perdi as pessoas que me criaram perdi um filho que não desejei mas que muito amei, e entre tudo de ruim que passei dei a volta por cima com muita ajuda e paciência daqueles que me amam de verdade entende o que eu quero dizer?
dona Vanda cai de joelhos no chão chorando e me entrega a chave do cadeado que trancafia o filho nas correntes, entrego a chave ao doutor e ele vai apressado para o interior da casa para prestar socorro ao garoto, me ajoelho diante de dona Vanda e a abraço, sei que fui dura com ela em lhe contar meu trágico passado mas ela precisava ouvir e abrir os olhos para ver que não é a única no mundo que tem um passado traumático que teve perdas.
VANDA: _ perdão menina perdão, eu não estou sendo uma boa mãe não pensei na dor do meu menino não vi que ele precisava de ajuda antes.
RUBI: _ tudo bem dona Vanda errar é humano, o importante é perceber o erro e consertar mudar, ainda dá tempo, olha eu tenho uma amiga que tem uma clínica de ajudar par pessoas que tem qualquer tipo de dependência, vou falar com ela e tenho certeza que ela vai ajudar, a clinica dela é tipo um hotel fazenda seu filho vai gostar e vai ficar bom rapidinho.
VANDA: _ obrigado menina mas eu não tenho como pagar um tratamento
RUBI: _ a senhora não precisa pagar nada, eu cuido de tudo é um presente meu, receba de bom grado é de coração, e ainda consigo arrumar um trabalho lá para a senhora, ela havia me falado a alguns dias que precisava de uma ajudante de cozinha e aí o que me diz, assim a senhora pode ficar perto dele enquanto é tratado hum!!
VANDA: _ obrigada, obrigada não sei nem como agradecer, você é um anjo enviado por Deus nas nossas vidas.
A Abraço apertado, não diria que sou um anjo não mais, mas ainda sim, um pouco do que restou da velha RUBI sabe ver, reconhecer quem precisa de ajuda.
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Sonia Oliveira
espero que um deles ouviu tudo
2024-06-20
3
Flavia Felix
Rubi sofreu muito.
2024-06-18
1
Anonymous
Muito triste mesmo!
2024-05-18
2