"Não posso hesitar agora, se eu hesitar mais gente vai morrer, tenho que usar tudo que posso, não posso ficar em cima do muro"
Penso rapidamente e a única solução para resolver o problema é me teletransportar atrás dele e nós teletransportar para longe do meu grupo.
E foi o que fiz, nos teletransportando para londe dos outros alunos, e sem me segurar me teletransporto para as costas da mulher, que estava um pouco mais a frente do grupo de contrabandiantes.
— o quê? como eu vim parar... — diz o gigante
— ele é klay floa... — diz a mulher, que agora começa a cospir sangue pela boca.
Um sentimento frio, como se algo fosse arrancado e somente um vazio restasse, as palavras param de sair, e o corpo da mulher cai no chão.
— é parece que não foi tão difícil. — digo me teletransportando bem rápido para o grupo, ainda com o coração da moça nas mãos.
Todos ficam sem entender muito bem, mas Vitor entende que tem uma brecha e grita:
— TODOS DE PÉ, FORMAÇÃO DE DEFESA TOTAL, USEM A PILULA DO SANGUE MORNO, VAMOS AGUENTAR ATÉ OS PROFESSORES VOLTAREM.
— ei Klay, está bem? — pergunta Asy vendo todo o sangue em minhas mãos.
— sim, vamos focar em não morrer, depois eu penso nisso. — digo largando o coração e fechando a mão, parece que os meus pensamentos ficaram mais leves.
— VOCÊS CRIANÇAS TOLAS, VOU QUEBRAR CADA UM DE SEUS OSSOS ANTES DE ENTREGAR VOCÊS, E OS QUE NÃO SÃO NOBRES DE ALTO NÍVEL VOU BRINCAR ATÉ NÃO QUERER MAIS, SEUS VERMES DE MERDA.
A morte da parceira de grupo irrita muito o grande homem, os outros 3 que estavam com ele puxam suas espadas também percebendo que estavam a perigo e tomam uma pílula e começaram a investida mais devagar com medo de acontecer o mesmo que aconteceu com Julia.
— ei Klay, tem alguma ideia de como para-los? precisamos aguentar o máximo que der. — pergunta Vitor vendo que Klay era o mais diferente deles.
— segurem eles por uns 5 ou 10 segundos, acho que consigo usar algo, foquem o maximo na defesa possível e não os deixem passar de 2 metros da gente, quando eu disser tira, vocês tiram todas as barreiras.
— ok, ouviram, usem todo o tipo de barreira possível até 2 metros.
os 3 vieram na frente antes do gigante, que ainda estava a olhar o corpo da moça desfalecido com um buraco no peito, aparentemente tinha algum laço com ela.
todos fazem uma barreira de alguma forma para impedi-los de chegar, mas eles embuiram suas espadas com energia e começaram a bater nas barreiras.
"Tenho que usar os 3 venenos que os meus primos me deram"
Penso puxando os 3 frascos do anel e tirando a tampa.
— ei Klay vai mais rápido, a gente não vai aguentar muito.
— ok tirem.
todos desfazem as barreiras instantaneamente, pois aguentaram o máximo que podiam.
teletransporto o líquido dos 3 frascos direto no coração dos homens, que sentem uma dor aguda, seguida de uma queimação, então caem e começam a se debater em um instante, a pele rapidamente fica roxa.
Vitor, Kartoga e Glendy usam a chance e perfuram as cabeças deles.
— arf, o gigante ainda tá ali no corpo da moça, vamos tentar fugir em grupo?
Pergunto meio cansado com o nível de sangue no amarelo.
— não, ele vai nos alcançar quando perceber o que aconteceu, não tem mais nenhum truque ai não?
— eu tenho uma ideia, mas preciso que a Asy use o zero absoluto nele.
— zero absoluto? — Kartoga pergunta pela habilidade da família dele.
— depois eu explico, mas como vou usar? Antes de eu tocar nele já vou estar morta.
— não precisa tocar, vou liberar a energia na espada do choro gelido e ela vai criar um campo gélido, mas não vai durar muito tempo, ja que a energia externa dele é bem forte.
— ainda assim precisamos parar ele para que eu acerte, meus níveis de sangue estão nos limites.
— acho que de todos estão, olha ele já está vindo, aos berros, isso é ruim. — Diz Vitória que estava na frente.
— vocês conseguem segurar um golpe dele? ai Kartoga e Asy o param e eu vou tentar arrancar o coração dele me teletransportando nas costas dele parado.
— dá para tentar, mas precisamos de uns segundos para isso. — diz Vitor liberando todo o resto de sangue da cabaça.
— Vou teletransportá-lo para um pouco longe, só poderei fazer isso uma vez, então se houver chance de matar ele, não hesitem.
digo acreditando que todos estão na mesma vibe de morrer ou matar.
Vitória inicia a ativação da barreira pela terceira vez, Bermutia usa uma barreira curativa e protetiva em todos, Glendy puxa todo carretel possível de linha e os outros se preparam.
O gigante vem igual um louco após perceber que os seus amigos morreram também, e Klay se teletransporta para o gigante e o toca e teletransporta ambos para o local próximo das tendas, dando uns 20 segundo a todos, e depois volta.
— SEUS PIRRALHOS IRRITANTES, DESGRAÇADOS, EU VOU PARTIR VOCÊS EM PEDACINHOS...
O gigante inicia outra investida, com ainda mais raiva.
— ok é no próximo eim. — digo vendo o nível de energia quase no laranja e retornando ao grupo.
O grandão se irrita mais ainda, e toma uma pílula que deixa seus músculos Vermelhos, aumenta seu tamanho em 30 cm, ele vem igual um carro desgovernado para cima da barreira.
Quando ele chega a 10 metros, Kartoga usa a espada moldando o campo de gelo, e a 5 o gigante pula e Vitória fica na frente para garantir que desse certo já que o escudo dela não ia quebrar.
Todas as barreiras foram quebradas e Vitória é jogada longe com o impacto.
Instantaneamente sem bobear, asy ativa o zero absoluto parando o gigante que não entende nada, apenas sente uma fincada nas costas.
"Droga, eu não consigo puxar"
A habilidade de Asy travou as células do local impedindo Klay de puxar, Asy desmaia pelo imenso consumo de sangue da habilidade e Klay falha em puxar o coração do homem, que se vira dando um soco com o braço direito enviando Klay voando até que bate em uma árvore.
"que dooor, parece que meus ossos já eram" penso olhando para o gigante que vinha para cima de mim levantando o machado.
— SEU VERME MISERÁVEL...
Fecho os olhos, e penso que vou morrer, mas no segundo seguinte...
apenas consigo ver a cabeça do gigante rolando no chão.
Glendy usou os fios no braço do gigante, Vitor usa todo o sangue restante travando as pernas, e Kartoga usou a espada do choro gélido cortando a cabeça do gigante.
— que alívio, pensei que fosse morrer.
Digo para mim mesmo em voz baixa.
— Bermutia cure o Klay e Vitória, ambos estão com machucados Graves, Asy desmaiou por falta de sangue, mas está no vermelho ela aguenta um pouco mais, a pilula vai estabiliza-la jaja. — diz Vitor olhando a situação atual do grupo
— ok, puxem Vitória para perto de Klay, vou cura-los ao mesmo tempo.
*do outro lado da floresta*
— parece que os nossos jovens já ganharam dos seus capachos.
diz a linda moça de Cabelos vermelhos.
— aqueles inúteis, a missão fracassou, vamos sair, não faz sentido continuar.
diz o homem se disperçando com os outros 4 pela floresta atrás deles.
— não vão não, vamos segui-los...
diz Shim tentando impedir, mas é parado.
— vamos ver as crianças, deixe-os irem, avise a equipe de apoio para virem, a energia dos garotos está no limite, esses homens que enfrentamos são mais fortes do que eu pensei, sinto a energia fraca apenas de 7 das crianças, vamos lá o mais rápido possível.
— ok.
*na frente da tenda*
— ei quero que todos fiquem aqui perto de mim, eu tenho uma coisa, se quem voltar de lá forem os 5 que lutaram com os professores quero que todos toquem em mim, vou usar um item para sair daqui.
percebendo que tinha gente se aproximando.
Digo não sentindo mais dor, mas sem conseguir levantar.
— se tinha algo como isso, porque não usou logo?
pergunta Bermutia enquanto me cura.
— todos precisavam tocar em mim e é de uso único e não tenho certeza se todos ficariam salvos, talvez alguém ficasse para trás, eu achava que seria fácil lidar com eles, foi erro meu, me desculpem.
— tá tudo bem, tudo acabou bem. — diz Kartoga puxando Asy junto de Glendy para perto do local enquanto o nível de sangue dela já está no laranja.
— é parece que estão bem acabados.
diz a professora baixinha de história.
"que alívio, achei que estavamos ferrados, acho que já posso..." caio no sono.
— ele está bem?
— sim, só dormiu pela falta de sangue e danos que sofreu, ainda estou a curar, ele quebrou o braço e algumas costelas.
— entendo, o grupo de apoio já vai chegar, os outros estão bem?
pergunta a ruiva olhando para todos.
— todos estamos bem, só a Iloue que infelizmente... — as palavras não saem da boca de Glandy apontando para o corpo no chão dividido em 2.
— entendo, vamos resolver tudo, foi erro nosso termos pego essa missão...
Veronica é interrompida pela professora de história.
— Veronica, eles estavam fazendo contrabando de outras raças, tem elfos, demônios, anões, bestiais, gigantes, todos aprisionados, isso vai dar o que falar.
— droga, tem muita coisa errada aqui, vamos cuidar das crianças primeiro.
Reclama o professor de combate, passando a mão na cabeça, pois sabe que isso vai dar muito trabalho.
*na enfermaria*
— ai droga, parece que um trem passou por cima de mim, ta tudo doendo. — digo para mim mesmo enquanto acordo numa sala de hospital.
— é nisso que dá, dar uma de herói, eu não disse para fugir se desse algo errado? seu moleque, não escuta uma palavra do que eu digo.
diz Filipe enquanto está sentado na cadeira.
— a quanto tempo eu to aqui?
— desde que chegou 1 hora, eu cheguei a 10 minutos, eles disseram que você vai estar bem amanha, que já curaram os danos sérios, mas eu ia te levar quando os níveis de sangue estivessem no azul, você não tomou a pilula de sangue? Podia ter morrido dessa vez, não faça uma bobagem dessas nunca mais.
— eu pensei que poderia fazer sem precisar dela, pois ia atrasar o treino.
— que treino? se você estiver morto? sua vida em primeiro garoto, você so vai sair da ilha agora quando aprender isso, e, porque não usou a jade de teletransporte que te dei?
— eu não sabia se ia conseguir teletransportar todos, e eu não queria deixa-los para trás.
— amizade é bom, mas burrice tem que ser deixada de lado, bastava que todos tocassem na jade com um dedo, mas em fim, eu soube que matou um dos oponentes com a técnica do roubo de corações, o que sentiu ao tirar uma vida?
— bem, eu senti algo estranho, mas eu não parei para pensar, eu só fiz, e tentei sobreviver ao máximo, quando eu usei nela eu só tava tentando sobreviver depois de ver a Iloue morrer.
Filipe passa a mão no queixo, e diz:
— entendo, bem, está na hora de ir, seu nível de sangue já está no amarelo, na ilha nós aumentamos isso.
— peraí, e os outros?
— estão bem, estão em outras alas, você e a moça da eletricidade foram os que mais sofreram, ela está no quarto ao lado se recuperando, vamos voltar o mais rápido deixe o resto com os outros, e, aliás, a garota que o imperador adotou está nos esperando.
— a do poder que pode destruir barreiras?
— isso, então vamos logo, levanta dai, os seus ossos já estão bem, você só sente dor muscular, já avisei aos seus pais, vamos passar no castelo do imperador, pegar a garota, e amanhã você volta aos treinos, não quero moleza.
"é parece que não vou ter descanço nenhum nessas férias"
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Atualizado até capítulo 21
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