...Fernanda 10 anos...
Fausto: filha, não converse com ninguém estranho tá? E não saia da pracinha.
Fernanda: tá bom papai, vou chamar a Ana e a Dandara para brincar comigo.
Chamo as minhas amigas para brincar, como um dia normal. Sempre brincamos aqui nesta pracinha.
Fernanda: Danda, o que vai ser quando crescer?
Dandara: advogada. Já disse para você fé.
Ana: Eu vou ser médica.
Fernanda: eu também quero ser advogada.
Ana: Mas ainda somos muito pequenas para saber dessas coisas.
Dandara: sim. Vamos brincar.
Uma hora se passa, até vermos um movimento vindo da rua da minha casa, pessoas correndo…
Fernanda: vamos ver o que está acontecendo?
Saímos correndo, para ver o que estava acontecendo na rua da minha casa, ao chegar mais próximo, vejo que é na minha casa, corro desesperada, passo entre as pessoas, até conseguir chegar na sala.
Fausto: me soltem, o que vocês querem? Vou chamar o dono do morro.
Fernanda: não faça isso, deixem ele em paz. po- por favor.( falo em lágrimas)
Nesse momento vejo dois homens segurando o meu pai, é um com uma arma apontando para a cabeça dele.
homem2: tirem a garota daqui.
Fausto: me mate, mas não faça nada com a minha filha!
POW POW
Fernanda: papai!
Me ajoelho diante do corpo do meu pai, abraço, me desespero.
Fernanda: papai, por favor não me deixe, não me deixe, não me deixe sozinha.
...*...
...*...
...5 anos depois...
Fred: Fernanda, hoje você não vai poder ir na escola.
Fernanda: tio, por favor né deixe ir, hoje tem prova, eu não posso faltar.( falo calma)
Fred: não, hoje vai lotar isso daqui Fernanda, você precisa me ajudar.
Fernanda: poxa tio eu trabalhei o dia todo hoje, sem parar.( falo triste)
Fred: você é uma mal agradecida, o que seria de você se não fosse eu? ainda reclama.
Desde quando o meu pai foi assassinad@ eu moro com o meu tio, ele é irmão do meu pai, pois a minha mãe segundo o meu pai foi assassinad@ assim que eu nascir.
Fernanda: tio, se o senhor me deixar ir, eu prometo que estarei aqui logo após as provas terminarem, ficarei até fechar.
Fred: tá bom Fernanda se for assim.
O meu tio tem um bar, de vez em quando tem música ao vivo, detesto trabalhar quando é assim, o tipo de gente que frequenta são homens nojentos
Fernanda: estou indo tio.
Assim que eu saio na porta do bar, passo por três rapazes, eles entrando no bar e eu saindo.
O meu corpo se arrepia quando passo por eles.
" Bobagem Fernanda, você nem conhece esses caras"
Saio dos meus pensamentos e sigo normalmente para a escola que não fica longe de casa.
*
Fernanda: dar licença professor?
Professor: sempre atrasada em Fernanda!
Balanço a cabeça em confirmação, entro sem graça, me sento, e logo o professor entrega-me minha prova.
*
*
Hoje foi duas provas, como terei que voltar para casa, não poderei ficar nas próximas aulas.
Professor: cuidado nessas ruas Fernanda, a noite é um perigo.
O professor sempre me fala isso, ele realmente não está errado, as ruas são escuras sem contar que tenho que passar numa viela muito perigosa.
Pego os meus cadernos e saio em direção à minha casa.
Ao chegar na viela, vejo três pessoas vindo a minha frente.
Aproximando mais, vejo que são três homens.
Homem 01: olha a gatinha, sabíamos que iam te encontrar aqui.
Homen 02: ela é uma delicia mesmo.( fala aproximando de mim)
Fernanda: o que vocês querem?(falo de cabeça baixa)
homen 01: você ainda pergunta? o que nos deveríamos de querer?( fala com deboche)
Enquanto esses dois falam, um deles permanece calado. A viela é escura, não dar para ver os rostos deles direito, mas percebi que são os mesmos que eu vir no bar.
Fernanda: não toquem em mim!
Eles riem, os dois que falaram até o momento começam a me tocar. Eu grito socorro
Enquanto o outro fica parado como uma estátua.
Fernanda: me solta, vou contar para o dono do morro, eles vão matar vocês( falo em desespero)
Homen02: até parece.( fala dando risada)
Eles jogam os meus cadernos no chão, um deles rasgam o meu vestido me deixando só de calcinha e sutiã, tento correr, mas o que estava parado sem falar ate o momento, me segura.
homen03: calminha, não vai fugir.
Fernanda: Por favor não faça isso eu ja sofri demais, eu não mereço isso!( falo em lágrimas)
homen02: você vai gostar.
Os dois me atacam me deita no chão, rasgam as minhas roupas íntimas, enquanto um coloca o seu membro na minha entrada o outro coloca o seu na minha boca, sinto uma dor como se estivesse me rasgado, eu grito, peço pelo amor de Deus, mas eles continuam, sem dor ou qualquer compaixão.
homen: vira ela, quero essa vadia de quatro.
Observo que o homem que praticamente não falou, está com um celular filmando.
Fernanda: parem com isso por favor( falo chorando)
homen03: chega! já deu!
homen: você não vai comer também?
homen03: não eu não quero! fui.
Sinto uma dor não só física mas também na alma, como se eu tivesse vindo nesse mundo só para sofrer.
homen01: até que é gostosa.
Fernanda: me matem por favor, não quero viver.
*
Acordo no hospital, sentindo muita dor no copo.
Médico: tudo bem menina?
Fernanda: eu não morri?
Médico: Não. não fale isso, você tem muita vida pra viver.
Fernanda: não doutor, eu não tenho, preferia que eles tivessem me matado, assim eu teria paz, só o meu corpo está vivo, a minha alma morreu naquela viela.
fiquei no hospital por dois dias...
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Nairl Almeida lima
É muito triste, mais isso infelizmente é o que mais acontece nas comunidades... absurdo cadê os Direitos Humanos , prá amparar essas adolecentes... tomara que. nossa personagem tenha. forças prá seguir em frente. 😢
2024-05-10
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Su
tadinha
2024-05-04
0
Luciana Souza de Mattos
será que é o irmão do José Pedro?
2024-05-01
0