Se eu pudesse eu colocaria uma pedra no meu passado.

...Enrico...

Homem: então é assim, expulsa a minha filha de casa e coloca uma vagab@nda no lugar?

Enrico: senhor Alberto, respeita a sua neta.

Chamo a Fernanda para levar a Luiza para o andar de cima, para não ouvir os gritos do avô

Alberto: quem é esta moça?( fala encarando a Fernanda)

Enrico: a babá da Luiza.

O senhor Alberto não tirou os olhos da Fernanda...

" puts não é possível que esse velho se interessou na Fernanda idade para ser neta dele"

Enrico: Larissa, vá para sua casa. E o senhor, vem comigo no escritório.

O senhor Alberto é pai da Ágata, com certeza ela contou muitas mentiras para ele

Enrico: senta-se senhor Alberto.

Alberto: Enrico, eu quero saber o que de fato aconteceu?

Enrico: senhor Alberto, tenho um grande apreço pelo senhor, mas o senhor sabe que a sua filha é uma puta que me traiu uma vez, eu a perdoei, mas agora não, dessa vez ela terá a morte.

Alberto: eu sei que a minha filha não presta, mas é a minha filha!

Enrico: sinto muito pelo senhor, mas ela já está condenada a morte.

Alberto: pelo amor de Deus Enrico, não fale nada para o seu irmão, ele vai caçar ela até no inferno.

Enrico: sinto muito, mas ele já sabe, não foi por minha boca, mas o senhor sabe né, as notícias correm

Alberto: ela foi até a minha casa, me contou que você a expulsou de casa.... Ela tem uma filha Enrico, tem os seus direitos!

Enrico: o senhor sabe o quanto eu amo, aliás eu amava a sua filha, eu renunciei o cargo de subchefe na minha organização por ela. Ela pediu a cabeça do meu irmão e quase que eu fiz isso, por amor a ela. direito era não tem sobre a minha filha, ela nunca amou a Luiza.

Alberto: eu sei, mas, tenha misericórdia dela, é questão de tempo os soldados pegarem ela, ela está sendo acusada de manchar a sua organização. o seu nome.

Enrico: acusada não! Ela manchou! tenho provas.

O senhor Alberto é de uma máfia pequena, pouco influênte, por isso a preocupação dele para com filha.

Enrico: senhor Alberto, o senhor sabe muito bem como funciona, ela também sabia.

Alberto: ela está arrepentida Enrico, ela quer voltar para casa ela é a mãe da Luiza.

Enrico: faça me o favor senhor Alberto, não quero a sua filha nem em pensamentos, falo uma coisa, se ela parecer aqui, eu meto uma bala no meio da cabeça dela.

Ela não é mãe, nunca foi, sempre rejeitou a Luiza, desde quando soube que era uma menina é não o filho homem que desejava.

Alberto: peço misericórdia Enrico.

Enrico: vou fazer vista grossa em relação a esta visita, por consideração ao senhor, porquê se o meu irmão souber que veio para anteceder por Ágata, isso valerá a sua morte.

Alberto: posso ver a minha neta?

Enrico: claro.

...*...

...*...

...Fernanda...

Depois que o Enrico entrou no escritório com o senhor, que parece ser o pai da senhora Ágata, eu trouxe a Luiza para o jardim.

Luiza: tia fé.

Fernanda: oi Lu.

Luiza: você é bonita( fala fazendo carinho no meu rosto)

Fernanda: obrigada, você parece uma princesa.

Luiza

Enrico: Fernanda!

Vejo o Enrico me chamando, numa certa distância.

Pego a Luiza e vou até ele.

Enrico: o avô da Luiza quer vê-la.

Fomos até a sala, lá estava o senhor sentado, tomando uma xícara de café.

Alberto: vem aqui no vovô.

A Luiza não parece está reconhendo o senhor, ela se aproxima toda tímida, ele brinca com ela, ela acaba entrando na onda do avô.

Enrico: Fernanda, eu vou fazer algumas ligações. com licença.

Alberto: a senhorita é daqui do Rio mesmo?

Fernanda: sim.

Alberto: em que lugar do Rio você é?

Fernanda: ah, infelizmente eu sou do morro do vidigal.

Alberto: do- do morro?

Fernanda: sim.

Alberto: e você tem pais vivos?

Acho estranho o senhor Alberto me fazer estas perguntas, nunca a vir e quer saber dos meus pais.

Fernanda: não. Infelizmente. O senhor da licença, eu vou até à cozinha.( falo já saindo)

*

Vera: o que foi minha filha? Estar com uma cara.

Fernanda: esse senhor, me olha estranho, e, me fez pergunta sobre os meus pais. Detesto tocar nesse assunto com pessoas estranhas. (falo com a minha mão sobre o meu rosto)

Vera: você não gosta de falar sobre o seu passado né fé?

Fernanda: se eu pudesse Vera, eu enterrava, eu colocava uma pedra bem pesada para ele não sair.( falo com lágrimas)

Vera: oh menina, você deve ter sofrido muito.( fala acariciando os meus cabelos)

Só faço um sinal de positivo com a cabeça...

Fernanda: mas eu decidir me dar uma chance, eu quero viver, viver bem, eu quero ser feliz Vera.

Enrico: tem algo te impedindo de ser feliz Fernanda?( fala com uma voz calma)

Olho para a porta, vejo o senhor Enrico parado na porta com as mãos no bolso.

Fernanda: ah, senhor Enrico, eu, desculpa ter deixado a Luiza sozinha na sala com o avô eu...

Enrico: calma. Não tem problema.

Ele estar brincando com ela.

Fernanda: eu já estou indo lá. com licença.

Fico com muita vergonha do senhor Enrico. " Será que ele escutou toda a minha conversa?"

Alberto: senhorita Fernanda, eu já vou indo, mas não irei demorar a voltar, eu quero conviver com a minha neta.

Fernanda: ah sim.

O senhor Alberto da um beijo na cabeça da Luiza e vai embora. Subo com a Luiza para fazê-la dormi.

Fernanda: hora do soninho princesa.

Enquanto eu faço a Luiza dormir, fico pensando na Larissa com o senhor Enrico...

" Nunca imaginei que o senhor Enrico e a Larissa juntos. meu Deus, imagina ela sendo a minha patroa? "

Enfim a Luiza dorme, eu desço, vou para o jardim, eu gosto de ler lá, é um lugar tranquilo que mim, transmite paz.

Após alguns minutos lendo, vejo uma sombra atrás de mim.

Enrico: te atrapalho?

Fernanda: não, imagina, a Luiza acordou?

Enrico: não.

Fernanda: estou quase terminando esse livro, eu gosto de ler aqui, é um lugar que me transmite paz.

Enrico: o livro é sobre o que?

Fernanda: o nome dele é" o poder da coragem" fala sobre ter alto confiança... sobre isso.

Enrico: Fernanda, ouvir um pouco da sua conversa com a Vera.

Fernanda: ah, besteira.( falo olhando para o livro)

Enrico: vejo que você tem uma tristeza no olhar, nesse tempo que você está aqui, nunca vir você sorrir.

Fernanda: senhor Enrico, não me leve a mal, mas eu não gosto de falar sobre a minha vida, sobre o meu passado para ser mais exata.

Enrico: desculpa Fernanda, eu não quis ser intrometido.

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