capítulo 4

CLARICE: depois de 3 longas horas de viajem, naquela charrete, finalmente chegamos a estação.

PADRE JOSÉ: ai minha filha, seu padrinho já não aguenta mais essas viagens (fala esticando a coluna)

CLARICE: é bem longe mesmo padrinho..

Padre José: vamos minha filha sentar em um daqueles bancos( fala apontando com o dedo em direção aos bancos) vá filha pegar um pouco de água pra esse velho padre.

CLARICE : sim, senhor. saio andando entre as pessoas e fico observando tudo, como aqui é diferente do vilarejo que vivemos, é tudo muito mais agitado. pego a água no bebedouro feito de barro e volto pra onde o padrinho está.

PADRE JOSÉ: obrigado minha filha

duas horas se passam e ao longe Clarice avista o trem.

CLARICE: nossa como é bonito, nunca tinha visto um; penso comigo.

10 minutos depois o trem para e as pessoas começam desembarcar; ao longe vejo um rapaz acenar, falo pro meu padrinho que cochilava sentado

_ padrinho acho que é seu sobrinho.

PADRE JOSÉ: oh sim é ele

Sobrinho querido! fala o abraçando.

PEDRO: tio José, quanto tempo.

PADRE JOSÉ: meu sobrinho deixa eu te apresentar a irmã CLARICE..

PEDRO: levanto os olhos e encaro a noviça a minha frente, parece o mais lindo dos anjos de tão linda. saio de minha hipnose e a cumprimento;

CLARICE: quando meu padrinho me apresentou ao seu sobrinho, o rapaz parece que ficou mudo, alguns segundos depois ele finalmente aperta minha mão.

com o seu toque é como se uma corrente elétrica, estivesse me atravessando.

PADRE JOSÉ: então meu sobrinho como foi de viagem?

PEDRO: foi bem cansativa na verdade, foram 3 longos dias.

CLARICE: apenas escuto e observo eles conversando, na verdade tô observando o Pedro. ele tem um porte e uma elegância que nunca vi em nenhum homem daqui.

PADRE JOSÉ: hj vc vai dormir na casa paroquial Pedro, amanhã vc segue viagem até a fazenda.

PEDRO: sim, senhor (fala olhando pra Clarice)

depois se 2 horas, de viagem de volta pro vilarejo, todos chegam cansados das sacudidas da charrete.

PADRE JOSÉ: CLARICE minha filha, vc pode mostrar ao Pedro o quarto que ele vai ficar?

CLARICE: sim senhor padrinho.

por aqui sr PEDRO.

PEDRO: pode me chamar só de Pedro irmã CLARICE .

CLARICE: é a força do hábito sr ped.. quer dizer Pedro., fique a vontade.

PEDRO: observo o quarto, é bem pequeno,, tem um banheiro e uma tina com água gelada pra tomar banho, isso vai ser mais difícil do que pensei.

tiro a roupa e entro na tina, a água tá absurdamente gelada,mas mesmo assim consigo relaxar um pouco, por um instante me vem a irmã CLARICE na cabeça; que olhos lindos e traço delicados ela tem, comi pode uma moça tão linda freira. afasto esses pensamentos e sigo pra jantar, chego ma peque a cozinha e o meu tio e a irmã CLARICE me aguardavam.

PADRE JOSÉ: sinta-se a vontade Pedro,Clarice querida, pode servir a janta do Pedro?

CLARICE: sim senhor padrinho.

PEDRO: Clarice se aproxima de mim e sinto um maravilhoso aroma de banho recém tomado, um aroma suave, delicado igual ela.,presto atenção em sua fisionomia, como é linda..saio de meu devaneiocom meu tio me chamando.

PADRE JOSÉ: tá um pouco distraído menino, eu perguntava de seu pai.

PEDRO: queira me desculpar meu tio, só tô um pouco cansado, mas o que o senhor me perguntou?

PADRE JOSÉ: se seu pai pretende vir nos visitar, fazem 5 longos anos que não o vejo.

PEDRO: meu pai não comentou nada comigo, tio.

A Clarice apenas observa os dois conversarem tomando seu chá de camomila.

PEDRO: a irmã CLARICE é de poucas palavras, não é mesmo?

CLARICE: ah não, só estou um pouco cansada, vou me retirar, que amanhã preciso retornar cedo ao convento.

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