NO CONVENTO
CLARICE: fiz amizade com todas as meninas aqui, mas em especial com a Laura; depois de terminar nossos afazeres, a Laura me chama pra ir no riacho aqui perto.
o riacho é nosso pequeno refúgio, o padrinho que não gosta que vamos lá, segundo ele é perigoso por ser um pouco afastado do convento.
LAURA: vai Clarice vamos! não seja chata
CLARICE: tá bom, mas não vou poder entrar hj no riacho
LAURA : porque não pode?
CLARICE: olho pros lados pra ver se ninguém tá por perto e falo baixinho: minhas regras.
LAURA: ai que chato neh? mas vamos assim mesmo e a gente volta rapidinho.
CLARICE: se o padrinho souber que a gente tá indo tomar banho no riacho, ficaremos por 3 dias ajoelhadas no milho.
LAURA: Deus me livre, fala fazendo o sinal da cruz.
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o padrinho de Clarice era o padre José, um senhor na casa dos 70 anos;
já é tardezinha quando LAURA e Clarice resolvem voltar pro convento.
IRMÃ INÊS: onde vcs estavam?
Laura: fomos dar uma voltinha ao redor do convento( fala gaguejando)
logo a noite cai, e as irmãs se recolhem em oração.
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SUL DA ALEMANHA
JOÃO:Pedro meu filho preciso falar com vc,
PEDRO:pode falar, o que o senhor precisa;
JOÃO: tomei a decisão de te mandar pra fazenda do vilarejo goitacazes, tá mais que na hora de vc aprender a como administrar as fazendas e nossas fábricas também.
PEDRO: pro Brasil? eu não vou meu pai, isso tá fora de questão.
JOÃO: vc só que tá de vagabundagem Pedro, então a partir de agora sua mesada tá cortada por tempo indeterminado.
João vira as costas e sai andando.
PEDRO: o senhor não pode fazer isso comigo meu pai .
JOÃO: não só posso, como já estou fazendo, ah e outra coisa, as chaves dos automóveis ficarão comigo a partir de agora.
PEDRO: o senhor ta blefando, não pode vc isso comigo, não sou mais um menino para receber castigos.
JOÃO: então se comporte como o homem que vc é .
PEDRO: paiii
João dá de ombros e sai
PEDRO: drogaa! era só o que me faltava mesmo. como vou fazer pra jogar e sair com as mundanas? E o pior como vou a pé? passo a noite pensando no que posso fazer pra fazer meu pai desistir dessa idéia. Jah sei! ( fala consigo) eu vou pras fazendas, passo um tempo lá, só pra fazer o gosto de meu pai, e depois volto; tomara que isso não demore muito, odeio fazendas, odeio mato e odeio as matutas que moram no mato, perdido em pensamentos adormeço.
1 SEMANA DEPOIS
PEDRO: hj é o grande dia que começa meu martírio, já levanto desanimado, faço minhas higienes, pego minha mala e desço pra sala.
MARTA: que bom que já desceu meu filho, achei que vc ia perder o trem por dormir demais.
PEDRO: quanto tempo de trem, essa viagem demora minha mãe?
MARTA: de dois a três dias meu amor
PEDRO: suspiro desanimado, odeio essa ideia do meu pai.
JOÃO: bom dia! então filho, tá pronto?
PEDRO: pronto pra me enfurnar no meio do mato? falo com ironia.
JOÃO: agora vc ta reclamando , mas vc vai gostar de lá, além do mais o seu tio José, é o padre da paróquia lá, vc não vai se sentir sozinho. já enviei uma carta pra ele a uns dias atrás , a essa altura ele já deve ter recebido.
PEDRO: já que não tem jeito, vamos logo.
PEDRO se despede de sua mãe, e segue com seu pai para a estação de trem, Pedro como sempre tá muito bem arrumado, vestido em seu terno azul e seu chapéu na cabeça, que lhe dava um charme a mais.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Anonymous
Nos anos 70 já existia aviões e navios
2024-12-19
1
Solange Santos
tudo bem que e ficção mas ai já e demais né autora nos anos 70 ja existia avião ou esse trem vai virar submarino e atravessar o mar??/Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm//Facepalm/
2024-10-20
1
Solange Santos
eu entendi bem o cara sai da Alemanha para o Brasil de trem ❓❓❓❓🤔🤔🤔🤔
2024-10-20
0