Havia amanhecido, Ravena estava na sala, o que supostamente seria a manhã do seu casamento, onde acordaria nos braços do amor da sua vida, era a manhã mais amarga. Sua irmã e seu esposo ainda estavam inconscientes, então sua dama se aproximou dela:
_ Minha senhora, o café da manhã está pronto.
Ravena_ Não tenho fome.
_ Mas deve comer, mais do que nunca, deve estar forte.
Ravena_ Como algo assim aconteceu?
_ Deve haver uma explicação, mas se me permite, deve observar mais.
Ravena_ Do que você está falando?
_ Senhora, só digo que talvez o culpado esteja perto, seguramente um convidado do casamento, muito próximo, já que teve que estar junto a sua irmã e seu esposo no casamento, disse nervosa.
Ravena_ Sim, claro.
O rumor do sucedido havia se espalhado por toda a cidade, todos sabiam o que havia acontecido, sentiam pena por Ravena, e também por Delia, a tragédia havia chegado ao marquesado.
O médico chegou para dizer a Ravena que seu esposo havia acordado e que estava informado de tudo e não se encontrava bem. Ravena subiu até o quarto onde estava seu esposo, ao entrar, Saul se ajoelhou diante dela: _ Meu amor, perdoe-me, eu não sei o que aconteceu, eu te amo, você é o amor da minha vida, no meu coração não há outra mulher além de você.
Ravena Eu sei, disse chorando, mas neste momento quem mais está sofrendo é minha irmã Delia, era virgem e agora não, sua reputação está manchada, ninguém quererá se casar com ela, o filho do barão Antúnez me enviou uma carta dizendo que já não pode cortejá-la, ela o ama.
Saul_ Eu me sinto um miserável.
Ravena_ Não é sua culpa, alguém fez isso, segundo a investigação, creio que deve ter sido um dos seus inimigos.
Ravena_ Eu o matarei quando o encontrar.
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Em uma taberna, um homem tomava uma taça de vinho quando outro se aproximou dele.
_ Soube o que aconteceu no marquesado?
_ Não se fala de outra coisa.
_ Pobre da marquesa Ravena, na noite do seu casamento.
_ Talvez seja o Karma por maldita.
_ Não diga isso, a marquesa Ravena é de bom coração, os malditos são sua família, eles nos odeiam, nos veem como lixo, igual ao maldito do seu esposo.
_ Seja como for, melhor me diga como vai tudo.
_ Bem, ainda que seria mais fácil se revelasse sua identidade.
_ Já te disse que não.
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Um grito se escutou por toda a mansão, era Delia que havia se inteirado de todo o sucedido. Ravena correu até ela, quando entrou no quarto mirou a sua irmã jogada no chão chorando, isso lhe rompeu o coração, correu até ela e a abraçou.
Delia- Quero morrer, estou suja, sou um lixo, não valho nada.
Ravena_ Não diga isso, nada do que passou é sua culpa.
Delia_ Perdoe-me, te juro que eu não...
Ravena Shhh, não diga isso irmã, nada é sua culpa disse ela chorando.
Depois de uns dias a investigação deu como resultado que um dos empregados, já que o marquês o havia despedido há uns dias, já que levava mal a administração de uns dos seus negócios, lhe deu uma boa compensação e o convidou ao seu casamento.
Saul Maldito, disse gritando, fazia mal seu trabalho, mas, ainda assim, me fez isto, o convidei ao meu casamento.
Ravena Tranquilo amor, tudo estará bem disse abraçando-o.
Saul_ Como está sua irmã?
Ravena_ Não sai do seu quarto, quase nem come, estou preocupada por ela.
Saul_ Isto deve ser difícil para ela.
Ravena É, disse abaixando sua cabeça Raúl levantou seu queixo beijando-a_ Te amo Ravena, quero ser seu esposo.
Ravena_ Já é.
Saul_ Ainda assim, não consumamos o matrimônio, entendo suas razões, mas ao menos gostaria de dormir abraçado a você, prometo que não vou tocá-la.
Ravena_ Está bem, quero ser sua mulher, mas me dê tempo, sim?
Saul_ Claro que sim meu amor, eu te esperaria toda a vida.
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Atualizado até capítulo 102
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