celebração

Com Arklust agora em ruínas e a perda de sua mãe pesando sobre elas, Ellie toma uma decisão drástica para reconstruir o reino. Ela decide que os humanos remanescentes devem servir a Arklust e participar ativamente na reconstrução do castelo.

**Ellie:** (firme) Os humanos que restaram aqui serão nossos servos. Eles reconstruirão o que destruíram.

Os humanos, conscientes da fúria de Ellie e desejando sobreviver, aceitam humildemente a condição imposta por sua nova rainha. O reino, antes cheio de magia e encanto, transforma-se em um lugar onde humanos agora vivem como subordinados, realizando tarefas para reconstruir o que foi perdido.

Enquanto Jully observa a transformação, ela se encontra dividida entre a compaixão pelos humanos e o desejo de restaurar Arklust. A dinâmica entre as irmãs, agora líderes de um reino redefinido, continua a evoluir em meio às complexidades desse novo capítulo sombrio.

Com o tempo, a divisão entre os seres mágicos e os humanos em Arklust se aprofunda, alimentando sentimentos de desprezo e desconfiança. As fadas, sereias, demônios, deusas e outros seres mágicos olham para os humanos com desdém, vendo-os como subalternos e responsáveis pela destruição anterior.

**Fada:** Os humanos trouxeram desgraça para Arklust. Não merecem nossa confiança.

**Sereia:** São indignos de compartilhar as águas que um dia eram puras.

**Demônio:** Suas mãos sujas destroem tudo o que tocam.

Esse clima de hostilidade cria uma atmosfera tensa no reino, onde os humanos são relegados a papéis secundários, sujeitos ao desprezo dos seres mágicos que antes viviam em harmonia. A visão de Arklust como um lugar de magia e encanto é substituída por uma realidade onde a desconfiança prevalece, marcando a história do reino de uma forma completamente diferente do que era antes.

O tempo passa e

Jully, buscando quebrar as barreiras entre os seres mágicos e os humanos, toma uma decisão surpreendente ao se casar com um demônio da areia. Sua escolha não apenas desafia as expectativas, mas também serve como um sinal de reconciliação.

**Jully:** (anunciando) Meu casamento será uma celebração de união e perdão. Todos estão convidados, inclusive os humanos.

A notícia se espalha como fogo em Arklust, gerando surpresa e, em alguns casos, resistência. No entanto, Jully está determinada a promover a coexistência e a superar as diferenças que dividiram o reino.

O casamento de Jully torna-se um evento histórico, reunindo seres mágicos e humanos em uma celebração única. Esse gesto ousado sinaliza uma mudança na dinâmica do reino, questionando as divisões que persistiram por tanto tempo. O futuro de Arklust parece agora repleto de possibilidades de reconciliação e entendimento mútuo.

Khalid, profundamente apaixonado por Jully, acolhe calorosamente sua decisão de convidar os humanos para a celebração. Sua intensa devoção a Jully transcende as diferenças e reflete um amor capaz de superar as barreiras que dividem Arklust.

Num momento íntimo antes da celebração, Khalid expressa seu amor por Jully.

**Khalid:** Jully, minha amada, cada dia ao seu lado é um presente. Eu te amo mais do que as palavras podem expressar.

Ele suavemente beija a testa de Jully, transmitindo carinho e comprometimento.

**Khalid:** No altar, quando nossos olhares se encontrarem, saiba que minha alma se ilumina ao vê-la. Estarei lá, pronto para compartilhar este momento especial contigo.

A ternura no gesto de Khalid e suas palavras refletem não apenas o amor entre eles, mas também a promessa de um futuro cheio de compreensão e respeito, não apenas entre marido e mulher, mas também entre diferentes seres em Arklust.

Ellie, a rainha mestiça deusa e demônia, observa o casamento de Jully com uma expressão de decepção. Ela se sente incomodada com a decisão de sua irmã mais velha em incluir os humanos na celebração, vendo isso como uma traição aos princípios que defendeu desde a invasão.

**Ellie:** (sussurrando) Jully está cega pela ilusão do amor humano. Eles não merecem nosso perdão.

Apesar da alegria que permeia o reino, a divisão entre as irmãs se aprofunda. Ellie, firme em suas convicções, vê a inclusão dos humanos como uma ameaça à harmonia de Arklust, enquanto Jully busca um caminho de união e reconciliação, mesmo que isso signifique desafiar as expectativas da própria irmã.

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