AVA

A tragédia se abate sobre Arklust quando as bruxas de Aiko decidem atacar. Raquel, designada para assassinar a princesa Zahara, encontra-se em um conflito fatal com Kaleb. Em um ato desesperado para proteger Zahara, Kaleb é forçado a tomar uma decisão difícil e acaba tirando a vida de Raquel, o amor de sua vida.

A perda de Raquel deixa uma cicatriz profunda em Kaleb e no reino de Arklust. O ataque das bruxas de Aiko desencadeia uma série de eventos que desafiam a estabilidade do reino, colocando à prova a liderança de Kaleb e a unidade da família real. O futuro de Arklust é agora permeado pela sombra da tragédia e pela necessidade de superar as adversidades que surgiram.

A guerra entre Arklust e Aiko, prolongada por 200 anos, deixa ambos os reinos em ruínas. A devastação é tal que a terra que antes era rica e cheia de magia se torna vazia, desprovida de vida e recursos.

A desolação que paira sobre o cenário é um lembrete sombrio das consequências da guerra e da busca desenfreada pelo poder. As cicatrizes dessa longa batalha reverberam através das gerações, deixando um legado de perda e destruição que será lembrado por muito tempo ou não, porque não havia mais vida na terra

A morte de deusas, deuses e criaturas mágicas durante a guerra sinaliza não apenas o fim de uma era, mas também o término da vida em sua forma mágica e espiritual. A harmonia que uma vez existiu entre os reinos agora se transforma em silêncio e vazio.

O impacto da destruição é sentido não apenas nos reinos em guerra, mas em todo o tecido da existência mágica. O mundo, antes repleto de magia e seres extraordinários, é agora reduzido a um estado sombrio e desolador. O preço pago pela busca desenfreada pelo poder e pela guerra implacável é a extinção da vida mágica que um dia floresceu.

Um milhão de anos depois da devastação que levou à extinção da magia, o primeiro humano surge, nascido do pó e do barro. Este humano é desprovido de poderes mágicos, pois a magia desapareceu completamente há um milhão de anos.

A ausência de magia marca um novo capítulo na história, onde os seres humanos, sem dons sobrenaturais, começam sua jornada evolutiva. A era mágica e os reinos cheios de criaturas extraordinárias se tornam lendas e mitos, enquanto a humanidade inicia sua própria trajetória na terra recém-reformulada.

No século atual, conhecemos a história de Ava, uma garotinha que enfrenta a dura realidade da perda de seu pai em um acidente. Criada por uma mãe que trabalha incansavelmente durante o dia, Ava busca encontrar seu lugar no mundo e superar os desafios que a vida lhe impôs desde cedo. A narrativa da vida cotidiana de Ava reflete as experiências comuns e extraordinárias que moldam sua jornada à medida que ela cresce e enfrenta os altos e baixos da vida moderna.

Ava, desde sua infância, sempre foi uma tremenda curiosa. Desde os primeiros anos, ela explorava o mundo ao seu redor com olhos ávidos por descobertas. Seu quarto era um laboratório improvisado, cheio de objetos estranhos e pequenos experimentos que ela inventava para entender como as coisas funcionavam.

Ava passava horas nos jardins próximos, observando formigas, coletando folhas e tentando entender os segredos da natureza. Sua mãe, ao voltar do trabalho, frequentemente encontrava Ava cercada por livros e desenhos, cheia de perguntas sobre o universo ao seu redor.

Uma das histórias favoritas de Ava era sobre uma antiga lenda mágica que contava sobre os tempos em que a magia fluía livremente pelo mundo. Essa narrativa despertou ainda mais a curiosidade de Ava, alimentando sua imaginação e incentivando-a a sonhar com o impossível.

Assim, a infância de Ava foi marcada pela sede insaciável de conhecimento, preparando-a para um futuro repleto de descobertas e aventuras. Cada dia era uma nova oportunidade para ela explorar, aprender e se maravilhar com o mundo que a cercava.

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