sombras da união

Helena avançava pelo corredor, seu vestido arrastando-se graciosamente pelos degraus de mármore. O murmúrio dos convidados era um zumbido distante, enquanto ela mergulhava em seus pensamentos tumultuados.

Seus olhos encontraram os do Príncipe de Lydoria, um homem cuja expressão era difícil de decifrar. Uma mistura de curiosidade e formalidade moldava seu rosto. Helena não sabia se encontraria conforto ou desafios nos olhos do homem que se tornaria seu marido.

Ao chegar ao altar, seu pai, o Rei, estava ao seu lado. Ele a guiara por esse caminho incerto, mas seus olhares revelavam uma tensão sutil entre dever e compaixão. O sacerdote, com vestes solenes, aguardava para iniciar a cerimônia.

O Príncipe de Lydoria, respeitosamente, aproximou-se do Rei. Um gesto cordial, mas os olhares trocados entre pai e futuro genro carregavam uma carga complexa de emoções.

Nesse momento crucial, Helena sentiu a mudança iminente em seu destino. As palavras do sacerdote seriam como elos, conectando-a irrevogavelmente ao Príncipe de Lydoria. O casamento, uma aliança selada diante de testemunhas e deuses, estava prestes a começar, e ela se via na encruzilhada entre a tradição e sua própria busca por verdade e autonomia.

Helena colocou seu braço no do Príncipe de Lydoria, e a suavidade do toque foi eclipsada pela tensão no ar. O Príncipe, com uma elegância medida, segurou seu braço, criando um elo simbólico diante dos observadores silenciosos. A cerimônia se desdobrava como um destino predeterminado, e o sacerdote, com palavras antigas, selava esse pacto.

Sob o peso das alianças políticas, Helena sentiu o toque do Príncipe como uma promessa de uma aliança ainda desconhecida. Enquanto avançavam juntos, os murmúrios da multidão ecoavam como o acompanhamento de uma sinfonia que marcaria o início de uma história entrelaçada pelo destino e pela intriga.

Padre: Nobre casal, chegou o momento de unir vossos destinos perante os deuses. Por favor, ajoelhem-se e que esta bênção divina os guie.

Helena e o Príncipe Adrian de Lydoria se ajoelham de mãos dadas, aguardando as palavras do padre.

Padre: Que a luz dos céus ilumine vossos caminhos. Aceitais, diante da divindade, comprometer-se em amor e respeito?

O Príncipe Adrian, com uma expressão impenetrável, responde bruscamente.

Príncipe Adrian: Sim, sim, apressem-se com isso, padre.

Helena, surpresa com a atitude do Príncipe, olha para o padre, que, também atônito, continua rapidamente.

Padre: Muito bem. Príncipe Adrian, aceitas Helena como tua esposa?

Príncipe Adrian, de maneira ríspida: Sim, sim, siga em frente, padre.

O padre, apressado, continua.

Padre: Então, que estas alianças simbolizem vossa união.

O Príncipe Adrian pega a aliança, coloca-a rapidamente em sua própria mão, enquanto Helena faz o mesmo. A tensão paira no ar, enquanto a cerimônia prossegue com um toque de imprevisibilidade.

O boato se espalha entre os presentes na igreja, ecoando nas paredes imponentes.

Senhora 1: O Príncipe Adrian parece pouco interessado nisso.

Senhora 2: Já ouvi dizer que no reino de Eldoria, a Imperatriz está morta.

O murmúrio entre os convidados cresce, misturando-se ao suspense que envolve a cerimônia. Enquanto Helena e o Príncipe Adrian continuam a trocar juras, a notícia sobre o reino distante semeia dúvidas e especulações entre os presentes.

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Comments

LGSS LGSS

LGSS LGSS

Bem escrito, e bem detalhado!

2023-12-29

8

Elisabete Correia

Elisabete Correia

kkkkk o sacerdote não pode perder a postura kkkk

2023-12-27

3

A.L Santos

A.L Santos

tiraram do rabo isso, do nada 🤨🤨
povinho gosta de uma fofoca em 😤

2023-12-23

3

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