Enfim conseguiram ver o mosteiro de longe os muros altos e imponentes no meio da floresta mais parecia uma fortaleza que um lugar de orações, Luna, Abgail, lanryr e a jovem Matilda pararam a uma certa distância para não serem vistos pelos guardas que protegiam agora a entrada do mosteiro.
_O que iremos fazer agora? Perguntou Abgail sentindo se aflita, em pensar que a irmã estaria lá dentro sendo torturada._ Não podemos ir entrando, eles nos pegaria também. concluiu.
_Eu entrarei por sobre os muros e verificarei se sua irmã está lá e a trago. Falou olhando vendo a aflição nós olhos de Abgail, isso fez ele querer protege lá gerando dentro dele um sentimento que até então só sentira uma vez e isso o incomodou, fazendo com que ele desviasse o olhar, voltando seu olhar para as grandes muralhas a sua frente.
_como vai passar pelos muros?_ Vai voar por cima? Perguntou ironicamente Matilda, não acreditando que ele conseguisse, seus olhos se arregalaram ao ver lanryr tirar as suas roupas e ficar nu em seguida se transformar numa ave grande saindo a voar em direção aos muros do mosteiro deixando Matilda de boca aberta.
_A resposta que queria. Falou sorrindo Luna ao ver o majestoso falcão subindo aos céus.
Já na sala do cardeal Alice sentia o desespero tomar conta do seu corpo, estava presa a uma estaca de madeira com as mãos sobre a cabeça por correntes sendo acusada de algo que não era, e com a certeza que morreria como a sua mãe, tudo estava perdido agora, o seu coração acelerado batia com tamanha intensidade que pensou ecoar por toda a sala.
_Parece estar com medo bruxa. Falou o cardeal aproximando dela com um sorriso sarcástico, os seus olhos pareciam devora lá, Alice não sabia se o que estava sentindo naquele momento era medo ou repulsa daquele homem nojento._Você é muito bonita sabia, pena que é uma maldita bruxa. Falou, alisando o rosto da jovem com o dorso da mão, enquanto aproximava o seu rosto do dela devagar até que estava a poucos centímetros dos seus lábios._Toda bruxa tem o gosto doce, será que você também tem minha menina. Disse roçando os lábios nos delas, que sentiu seu estômago embrulhar com aquele toque nojento, Alice cuspiu no rosto do homem acertando o seu olho, o cardeal acertou um, tapa com toda força de sua mão contra o rosto da jovem Alice que com o impacto virou o pescoço uma dor queimou a sua face, sentiu um filete de sangue escorrer da sua bochecha, do ferimento causado pelo anel do cardeal.
_Você é bem brava não é mesmo. Falou tirando do bolso das suas vestes um lenço e em seguida limpando o rosto onde Alice havia cuspido._Eu gosto de mulheres assim que reagem de forma selvagem gosto de quebrar suas resistências. Falou se aproximando nova mente e segurando com força o rosto da jovem que sentiu um frio percorrer a sua espinha, a mão apertava o ferimento que ele acabara de afligir-lhe. _Já domei feras mais bravas que você, minha doce bruxa. Falou passando a língua no sangue que escorria pelo rosto de Alice, depois beijou com força os lábios travados da jovem que serrilhou os dentes para que ele não a beija se.
Ele com a outra mão passou a acariciar os seus seios com força a fazendo se contorcer tentando em vão desvencilhar das mãos daquele homem que a mantinha presa em seu corpo, sentiu o membro rígido dele roçar no seu quadril, a fazendo sentir nojo e medo ao mesmo tempo.
O que seria dela agora presa e com aquele homem preste a estupra lá. Pensava apavorada Alice, nesse momento ouviu a porta de madeira abrir e um monge alto com o capuz sobre a cabeça entrar e ir em direção ao cardeal que parou imediatamente o que estava fazendo e se virar furioso para o sacerdote.
_O que faz aqui?_ Disse que não queria ser interrompido. Falou ferozmente com o homem que permanecia com a cabeça baixa._O que quer aqui? Perguntou sem obter resposta. _ Vamos diga, o que fez você entrar na minha sala sem a minha autorização. Falou se aproximando do homem, que lhe deferiu um soco do rosto o jogando para trás, o cardeal cambaleou se apoiando na mesa para não cair._Seu infeliz o que pensa que está fazendo. Falou recebendo outro soco quando tentou se por de pé novamente, dessa vez o cardeal correu para trás da mesa pegando uma espada que estava no encosto da cadeira presa a uma bainha de couro, segurou com as duas mãos apontando para o homem que se aproximava._ Vou-te matar seu maldito. Falou investindo contra o homem que desvencilhou da espada agilmente e pegando uma cruz sobre a mesa a fazendo virar uma espada em suas mãos, esse ato fez o sacerdote arregalar os olhos, pois nunca tinha visto algo assim acontecer.
_Demónio, você é um maldito demônio! Gritou avançando contra o homem que se defendia com a espada e atacava com uma habilidade enorme.
Alice ficou assustada com o que estava vendo o desconhecido lutava como um soldado, era grande e bonito, mas tinha medo, por pensa que se tratava de um demônio mesmo, porque homem não seria capaz de transformar uma cruz numa espada, sentia pânico por não saber qual seria pior para ela o cardeal ou aquele desconhecido.
O cardeal atacava com habilidade, mas lanryr era mais ágil e conseguiu retirar a espada das mãos do homem e deferiu um golpe em sua perna esquerda o fazendo cair, o cardeal ao se ver ferido no chão com a espada do desconhecido sobre a sua cabeça ao ponto de mata lo começou a chorar e a implorar por sua vida. Lanryr parou de ataca lo e voltou a sua atenção a jovem presa a estaca, indo até ela e com uma força sobre-humana rebentou as correntes a libertando Alice com medo começou a bater no peito de lanryr com os punhos fechados e a gritar para que ele se afastasse dela.
_Calma vim a pedido da sua irmã Abgail. Ao ouvir essas palavras Alice parou de agredi lo.
_Abgail?_ Ela está com você?_Ela está bem? Falou de uma única vez.
_ Sim, ela está bem e está conosco. Falou lanryr sentindo algo atravessar seu corpo olhou e viu a ponta de uma espada saindo de seu abdômen, uma dor percorreu o seu corpo, se virou e viu o cardeal sorrindo vitorioso.
_Vá para o inferno maldito! Mau terminou a frase e sua cabeça foi tirada do seu corpo pela espada de lanryr. Que caiu de joelhos aos pés de Alice.
_moço por favor não morre prometeu tirar-me daqui, por favor não morre agora. Falou abaixando segurando o rosto de lanryr com as mãos.
_Não vou morrer, é só você tirar a espada das minhas costas. Falou com dificuldade vendo a jovem arregalar os olhos encarando o.
_Não vou conseguir. Falou com medo de pôr a mão na espada que estava atravessando o corpo dele.
_Você tem que tirar, agora o metal não mata um metamorfo, mas, quanto mais tempo passar em meu corpo pode ir-me envenenando com isso ficarei muito fraco para me recuperar e precisamos sair daqui antes que alguém entre e encontre este infeliz morto e eu não poderei-te proteger. Explicou lanryr vendo a moça ficar na dúvida._ Vai é só puxar com força. Incentivou ele vendo-a ir para a suas costas e posicionar atrás dele colocando as duas mãos no cabo da espada e puxando de uma vez, a espada saiu a fazendo cambalear para trás, lanryr soltou um urro ao sentir a espada sair cortando seus órgãos, era uma enorme dor que o fez apoiar as duas mãos no chão, abaixou a cabeça fazendo seus longos cabelos tamparem seu rosto.
Alice ajoelhou diante dele e segurou em seus braços fortes com as mãos._ Está bem? Perguntou preocupada.
_Estou me sentindo como se uma espada tivesse-me atravessado. Falou com um sorriso no canto da boca.
_ Falo sério. Retrucou Alice.
_ Vou ficar bem, só o tempo do meu organismo se recuperar. Falou forçando a ficar de pé, encarou a jovem assustada a sua frente, como parecia a sua irmã, tão bonita quanto, estava com o rosto machucado, mas mesmo assim era linda._vem vamos sair daqui. Falou dando alguns passos e cambaleou sendo sustentado pela Alice que apoiou o seu corpo junto ao de lanryr passando o braço dele sobre seus ombros._Acho que ainda não estou totalmente recuperado. Falou sentindo sua cabeça tonta.
_Se apoe em mim, assim você não irá cair, agora vamos. Falou Alice passando o braço em volta da cintura dele e foram em direção a porta que estava aberta.
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Atualizado até capítulo 45
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