Alice não sabia a quanto tempo estava presa naquele lugar escuro e úmido fedendo a podre, mas sentia fome e frio, estava em farrapos o seu corpo tinha pequenas feridas, por ser arrastada até ali, acusada de bruxaria, lágrimas correram por seu rosto ao lembrar da sua mãe morta queimada naquela cruz, e a sua irmã será que conseguiu fugir? Será que ainda está viva?_merda! Falou segurando com as duas mãos a grade de ferro a sua frente._ Tenho que sair daqui. Falou para si mesma, não sabia porque ainda não fora morta como a sua mãe, porque aqueles homens a levaram para aquele lugar, o que queriam com ela ali.
Nesse momento escutou passos vindo do corredor, podia ouvir pelo barulho de metal que era soldados, ela com certeza iria ser levada a forca ou a fogueira, um homem vestido de monge chegou até a frente da sua cela acompanhando por dois soldados com espadas em punho, o homem era alto e com um olhar sombrio e um sorriso sarcástico nos olhos.
_Espero que a hospedagem esteja adequada a você, bruxa. Falou o homem a olhando de cima a baixo, com um olhar de desprezo.
_Eu não sou bruxa, porque me trouxe aqui? _ deixe-me ir por favor, eu não fiz nada, não sou uma bruxa. Falou sentindo as lágrimas correrem por seu rosto.
_Você não me comove com as suas lágrimas bruxa, logo irá queimar como as outras iguais a você. Deu uma pausa. Verá que os seus demônios não a salvaram da redenção divina, vamos tirem ela daí o cardeal a aguarda. Deu a ordem aos soldados sem tirar os olhos dela, os soldados abriram a cela e a pegaram, sem poder reagir Alice deixou ser conduzida para fora com os homens que a levaram pelo corredor mal iluminado em direção a uma porta com degraus de pedras.
Duas portas enormes abriram diante dela, onde pode ver no seu interior, uma mesa de madeira no centro da sala, com uma cadeira com encosto imponente atrás e duas cadeiras menores a frente, um grande painel de tapeçaria cobria a lateral de uma parede com a figura de Cristo, castiçais presos a parede com hastes de ferro iluminando o lugar, poltronas vermelhas de veludo dava um segundo ambiente, tornando aquele lugar menos aterrador.
Alice sentiu um frio percorrer o seu estômago quando viu o homem alto vestido com uma túnica vermelha com uma mitra dourada e vermelha na cabeça, mostrando ser o cardeal pessoalmente, o pontífice a olhou de cima a baixo e caminhou na sua direção devagar com um olhar de total desprezo.
_ Vai admitir ser uma bruxa e se arrepender dos seus pecados, mulher, ou terei que arrancar sua confissão de uma maneira mais persuasiva? Falou o cardeal de maneira firme.
_Não sou uma bruxa. Disse Alice com a voz cheia de medo por não saber o que esperar daquele homem.
_Não tente-me enganar sua imunda. Falou esbofeteando o rosto de Alice a fazendo virar o rosto, um fio de sangue brotou no canto dos lábios dela que só não caiu por estar sendo segurada pelos braços por dois soldados, sentiu uma raiva crescer dentro dela, mas não poderia fazer nada, naquele momento.
_Prendam na, na estaca. Falou olhando de Alice para os soldados que obedeceram a levando para um canto escuro da sala onde havia um caibro de madeira que ia do chão ao teto com uma corrente grossa e dois ferrolhos onde os soldados a prendeu pelos braços, ela tentou reagir, mas a força dos homens era superior.
_Agora saiam, vou interrogar essa criatura maligna. Disse esperando os homens obedecerem às suas ordens, que assim que foi cumprida voltou a atenção para Alice que tentava ainda se livrar as correntes que a prendia._Agora será só você e eu. Disse o cardeal fazendo o coração de Alice gelar, qual seria a maldade que aquele homem usaria contra ela.
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Atualizado até capítulo 45
Comments
Yasmim Lima
me perdoe autora mas abandonarei a história por aqui, sei que cada um pensa da sua forma mas me senti incomodada com a grande fala da personagem como se Deus fosse um nada, me desculpe também aos leitores essa é minha percepção, sei que é somente uma fanfic mas não é meu estilo.beijo e boas escritas!
2024-08-29
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