Capítulo 7 - Figurinha repetida não me convém

Can deixa algumas lágrimas silenciosas rolarem, depois, vira a bebida toda de uma vez na boca, enxuga as lágrimas, e então liga para Elza, pedindo para que ela mande uma de suas mulheres para satisfaze-lo.

A mulher chega pouco tempo depois, e logo Can a leva para o quarto de hóspedes, já que uma de suas regras é nunca levar mulher para sua cama, onde diz ser seu local de paz e descanso.

Depois de uma longa transa, Can se levanta, enquanto a mulher o olha

- Vou ter mesmo que ir? - diz ela toda manhosa

Ele ri - mas é claro

Ela se levanta - tudo bem, mas espero que me chame logo outra vez

O homem a olha com deboche - nem pensar, eu não fod* a mesma mulher duas vezes

- Mas eu amei ficar com você

Ele ri - eu sei. Todas gostam. Mas figurinha repetida não me convém. Agora anda, vai logo que preciso descansar

A mulher se veste e logo sai.

Ele fecha a porta ao ver a mulher sair, balançando a cabeça - Deus me livre

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O domingo passa tranquilo, e logo Tessália se vê mais uma segunda-feira na faculdade.

Ela é a primeira a chegar na sala, encosta o cotovelo na mesa, e o queixo na mão, pensando em Ozgur mais vez, na última conversa dos dois:

- Como assim você não vai?

- Não dá Ozgur. Olha, ontem nós já fomos ao bar, mas hoje... Eu queria muito ficar com minha mãe

O rapaz suspira - tô cansado. De dois anos juntos, eu nunca sou a sua prioridade

- É só uma fase Ozgur. Por favor, me entende.

Ele balança a cabeça - você só pode tá me zuando. Porque se privar tanto da vida por causa dela, já que ela vai morrer de qualquer jeito

Tessália arregala os olhos - o que é isso Ozgur? Nunca mais repita isso, entendeu?

- Não tô falando mentira nenhuma. No estado que ela está, ela não vai aguentar muito

Quando Tessália cai em si, ela já levou a mão ao rosto do rapaz, o acertando em cheio, e o assustando

- Tess?! Você...

- Vai embora daqui! - diz a garota apontando para a rua, já que estavam na frente da casa dela

- Você tem certeza disso?

- Acabou Ozgur - Diz ela e entra, fechando o portão já em lágrimas

Miguel, que chegava de carro bem na hora, ao ver a filha em lágrimas, corre até ela, e ela desabafa com o pai, porém, pede segredo. Tessália sabia see se a mãe soubesse que o namoro da filha acabou por um assunto relacionado a ela, ela jamais se perdoaria.

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Logo, a sala começa a se encher, e em questão de minutos Can chega, com seu ar de superioridade.

Daniele avisa Tessália que ela não irá hoje, devido uma forte dor de cabeça e cólicas fortes, e Tessália sente que o tempo não passa, enquanto Can fala, fala e fala.

No intervalo, ela segue até a biblioteca, e fica lendo sobre direito penal

Can, que a observa de longe, aproveita que a garota está sozinha, e vai até ela

- Vejo o quanto é apaixonada pela minha aula - diz o homem ao ouvido dela, com a voz rouca e uma pitada de provocação.

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