Capítulo 5

Dillan passa por alguns quarteirões e chega a um antigo teleférico abandonado.

- Dillan tem certeza que a gente pode entrer aqui?

- Claro! Eu até conheço o dono. Sorriu e levou Anaque nem percebeu que os dois estavam de mãos dadas.

Eles entraram em um dos teleféricos parados e ficaram observando a paisagem.

- Gostei desse lugar! Trás uma sensação de paz.

- Sim, gosto de vir aqui pra pensar na vida. Então me conta aí, o que tanto te perturba hoje? Você sempre está com a língua afiada, mas hoje está bem calada.

- Não sabia que tínhamos esse nível de intimidade pra eu estar desabafando sobre o meu caos com você.

- Chatona tu em! Não quer falar não fala.

- Você é pessimo consolando as pessoas. Vou embora.

Ana levanta e o teleférico balança, ela imediatamente senta com medo.

- Ué desistiu? Vai lá embora.

Ana não responde apenas olha para fora pensativa.

- As pessoas são tão estranhas né? A decepção sempre vem de onde menos esperamos.

Dillan a observa por um momento com o sol refletido em seu rosto. Fica completamente bobo com sua beleza.

- Sim! As pessoas que amamos as vezes podem ser bem cruéis. Por isso não amo ninguém. Nem vou amar nunca.

Ana sente mágoa nas palavras de Dillan, mas não questiona nada.

- Queria ter essa certeza que também nunca irei amar ninguém. Deve ser bom.

- Sim, é muito bom!

O tempo passa e o por do sol aparece eles observavam juntos até começarem a se encarar. Ana se sente estranha mais não consegue identificar o motivo, pensando bem ela nunca tinha observado como Dillan é tão bonito e cheiroso, como suas covinhas aparecem quando ele sorrir. Eles se encaram e se aproximam mais...

- Quem tá aí? Esse lugar é privado eu vou chamar a polícia.

Dillan olha para ana e arregala os olhos.

- Quando eu contar até 3 você segura na minha mão e corre.

Ana concorda com a cabeça e eles correm passando pelo guarda que gritava para eles pararem. Eles chegam na moto sobem nela e vão embora. No caminho de volta eles param em uma lanchonete para comer.

- Dillan você disse que o lugar era de um amigo seu!

- Ué, sim! o prefeito é bem amigo dos cidadãos que o elegeram. Disse sarcástico.

- Você é maluco? Se a gente fosse pego? Eu não sobrevivo a uma cadeia não.

- Relaxa garota não aconteceu nada. Eu já fiz isso várias vezes. Anda come logo que nossa trégua acabou, já estou abusado da sua cara.

- Eu quem não quero mais ficar perto de um delinquente igual a você.

Eles saem da lanchonete e Dillan a deixa em casa.

- Até amanhã miniatura de Barbie.

- Tchal C. A.

Dillan fica pensando em o que pode ser esse C. A que ela o chama, mais vai embora.

Ana está exausta apesar de não ter feito nada. Ela faz uma ligação rápida para sua mãe e vai tômar um banho, se perfuma e vai deitar. Ela fecha os olhos e o sorriso de Dillan vem a sua mente.

- Ana, Ana, para com isso! Você não é assim. Alem do mais você gosta de garotos com conteúdo. Não do tipo delinquente ignorante.

Dillan deita e fica sentindo o cheiro do perfume de Ana na sua jaqueta até pegar no sono.

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Atualizado até capítulo 75

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