Dillan passa por alguns quarteirões e chega a um antigo teleférico abandonado.
- Dillan tem certeza que a gente pode entrer aqui?
- Claro! Eu até conheço o dono. Sorriu e levou Anaque nem percebeu que os dois estavam de mãos dadas.
Eles entraram em um dos teleféricos parados e ficaram observando a paisagem.
- Gostei desse lugar! Trás uma sensação de paz.
- Sim, gosto de vir aqui pra pensar na vida. Então me conta aí, o que tanto te perturba hoje? Você sempre está com a língua afiada, mas hoje está bem calada.
- Não sabia que tínhamos esse nível de intimidade pra eu estar desabafando sobre o meu caos com você.
- Chatona tu em! Não quer falar não fala.
- Você é pessimo consolando as pessoas. Vou embora.
Ana levanta e o teleférico balança, ela imediatamente senta com medo.
- Ué desistiu? Vai lá embora.
Ana não responde apenas olha para fora pensativa.
- As pessoas são tão estranhas né? A decepção sempre vem de onde menos esperamos.
Dillan a observa por um momento com o sol refletido em seu rosto. Fica completamente bobo com sua beleza.
- Sim! As pessoas que amamos as vezes podem ser bem cruéis. Por isso não amo ninguém. Nem vou amar nunca.
Ana sente mágoa nas palavras de Dillan, mas não questiona nada.
- Queria ter essa certeza que também nunca irei amar ninguém. Deve ser bom.
- Sim, é muito bom!
O tempo passa e o por do sol aparece eles observavam juntos até começarem a se encarar. Ana se sente estranha mais não consegue identificar o motivo, pensando bem ela nunca tinha observado como Dillan é tão bonito e cheiroso, como suas covinhas aparecem quando ele sorrir. Eles se encaram e se aproximam mais...
- Quem tá aí? Esse lugar é privado eu vou chamar a polícia.
Dillan olha para ana e arregala os olhos.
- Quando eu contar até 3 você segura na minha mão e corre.
Ana concorda com a cabeça e eles correm passando pelo guarda que gritava para eles pararem. Eles chegam na moto sobem nela e vão embora. No caminho de volta eles param em uma lanchonete para comer.
- Dillan você disse que o lugar era de um amigo seu!
- Ué, sim! o prefeito é bem amigo dos cidadãos que o elegeram. Disse sarcástico.
- Você é maluco? Se a gente fosse pego? Eu não sobrevivo a uma cadeia não.
- Relaxa garota não aconteceu nada. Eu já fiz isso várias vezes. Anda come logo que nossa trégua acabou, já estou abusado da sua cara.
- Eu quem não quero mais ficar perto de um delinquente igual a você.
Eles saem da lanchonete e Dillan a deixa em casa.
- Até amanhã miniatura de Barbie.
- Tchal C. A.
Dillan fica pensando em o que pode ser esse C. A que ela o chama, mais vai embora.
Ana está exausta apesar de não ter feito nada. Ela faz uma ligação rápida para sua mãe e vai tômar um banho, se perfuma e vai deitar. Ela fecha os olhos e o sorriso de Dillan vem a sua mente.
- Ana, Ana, para com isso! Você não é assim. Alem do mais você gosta de garotos com conteúdo. Não do tipo delinquente ignorante.
Dillan deita e fica sentindo o cheiro do perfume de Ana na sua jaqueta até pegar no sono.
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Atualizado até capítulo 75
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