Capítulo 17

Ana e Dillan, ao optarem pela amizade, começam a redescobrir o valor da companhia um do outro. As visitas diárias ao hospital tornam-se momentos de risos, conversas e reconstrução de laços.

Enquanto Dillan se recupera, a amizade entre eles floresce ou o que eles achavam que era uma amizade. Eles compartilham histórias, apoiam-se mutuamente e encontram consolo na presença do outro. O ambiente hospitalar torna-se palco de uma jornada de reconstrução e cura emocional para ambos.

Ivana, fica sabendo sobre a amizade que se fortalece entre Ana e Dillan, começa a sentir inveja por estar fora desse círculo.

Dillan, agora com um olhar mais maduro e agradecido, percebe o valor de ter alguém como Ana em sua vida. A experiência fortalece não apenas a amizade deles, mas também a percepção de que, mesmo nas situações mais difíceis, novos laços podem ser criados.

A mãe de Dillan chega na cidade.

A presença tumultuada da mãe de Dillan adiciona uma nova camada de desafios à situação já complexa. Sua natureza narcisista cria conflitos e tensões no ambiente hospitalar. Ana, Dillan e até mesmo os profissionais de saúde tentam lidar com a dinâmica complicada introduzida por ela.

Os momentos de tranquilidade são frequentemente interrompidos por atitudes egoístas e demandas irracionais. Ana, apesar de querer oferecer apoio a Dillan, encontra-se em meio a esse caos familiar.

A narrativa continua a explorar como esses elementos afetam a recuperação de Dillan e o relacionamento entre Ana e ele, enquanto lidam com a interferência da mãe narcisista.

Dillan conta a Ana como sua mae lhe trocou por uma vida de luxo, e Ana sente empatia por ele.

Dillan estava contando sobre sua vida a Ana quando sua mãe chega.

- Meu filho querido eu estava tão preocupada com você!

- Pare de ser mentirosa! Você só se preocupa com você mesma!

A discussão entre Dillan e sua mãe atinge um ponto crítico quando ele confronta as verdadeiras intenções dela. Ele expõe o fato de que sua mãe só está interessada no dinheiro do pai e que suas preocupações são falsas. A mãe de Dillan, por sua vez, tenta se justificar, mas as mentiras são evidentes.

O confronto revela as profundas feridas emocionais e familiares que precisam ser enfrentadas.

Dillan, intrigado com a presença repentina de sua mãe, pois ele sabe que já mais ela viria por pura preocupação de mãe, decide ligar para o pai para entender por que ele a avisou do acidente.

O pai de Dillan explica que, mesmo após o divórcio, ele sente uma responsabilidade em manter a mãe informada sobre questões relacionadas a Dillan. Ele compartilha sua preocupação com a saúde do filho, buscando manter algum tipo de comunicação, mesmo que complicada, entre mãe e filho.

Essa conversa deixa Dillan ainda mais frustrado, pois ele percebe que mesmo em momentos difíceis, sua família continua sendo um campo de batalha emocional.

- Mãe, já chega. Você não está aqui por preocupação genuína, está?

- Como pode dizer isso, meu filho? Estou arrasada com o que aconteceu.

- Não finja, mãe. Sei que seu interesse é no dinheiro do papai. Não vai conseguir nada comigo.

- Como pode pensar isso de sua própria mãe?

- Porque essa não é a primeira vez, nem a segunda. Você só aparece quando precisa de algo. Não vou te dar dinheiro.

- Você sempre foi tão difícil. Eu só queria ajudar.

- Você queria dinheiro. Nada mais. Vai embora.

Ana, furiosa, interrompe:

- Você tem mesmo coragem de usar a situação do seu próprio filho para extorquir dinheiro?

- Quem é você para me julgar?

- Alguém que se preocupa com Dillan de verdade. Ele não precisa de você aqui, só deixa tudo mais difícil. Vai embora.

Dillan, cansado da situação, decide apoiar Ana:

- Mãe, você ouviu. É melhor ir.

Dillan, cansado das atitudes da mãe e sabendo de suas reais intenções, a manda embora e diz que não irá dar o dinheiro que ela solicitou. Ana, ao presenciar a cena, sente uma mistura de compaixão por Dillan e raiva pela manipulação da mãe dele.

A mãe de Dillan sai, deixando um rastro de tensão no quarto de hospital. Ana olha para Dillan com pena.

Obrigado por estar aqui, Ana. Às vezes, é difícil enfrentar a própria família.

Ana: Estou ao seu lado, Dillan, não importa o que aconteça.

A relação conturbada entre Dillan e sua mãe adiciona uma camada extra de tensão aos dias de recuperação no hospital.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***