Capítulo 16: Cidade das Águas, Sem a Água.

O mundo se desenha em uma tapeçaria de mistérios, um cenário onde a jornada é trilhada por aventureiros destemidos. É, sem dúvida, uma profissão incrível, mas não podemos esquecer que o mundo pode ser implacável. Em meio aos encantos, há também a crueldade, onde não apenas pessoas benevolentes, mas também indivíduos malévolos se entrelaçam nos destinos.

Layla, meu conselho para você é crucial. Em um mundo onde a bondade coexiste com a maldade, cada aventura é uma dança entre a vida e a morte. Lembre-se, não são apenas as pessoas boas que cruzam seu caminho, e para sobreviver nesse equilíbrio delicado, não há espaço para hesitação. Faça cada bala de sua arma valer a pena, pois em um instante, a balança pode se inclinar para qualquer lado.

Compreende, Layla?

Essas palavras ressoam não apenas como um aviso, mas como um lembrete constante de que a vida de um aventureiro é tecida com os fios imprevisíveis do destino, onde a sabedoria e a astúcia são as melhores aliadas. Nesse mundo vasto e cheio de enigmas, Layla percebe a importância de agir com cautela e determinação em cada passo de sua jornada.

"Ok, Chamber"

Grand Adventure:

Meu corpo se comporta de maneira peculiar, oscilando de um lado para o outro. Ao abrir os olhos, percebo que estou em um beco. Como vim parar aqui? Ah, foi Sagaz.

Com cuidado, saio do beco, sentindo dor no pé como se tivesse torcido o tornozelo. Ao olhar para fora, algo chama minha atenção: a Cidade das Águas está seca. Onde está a água? Sagaz, o que você fez?

Duas horas antes...

Sagaz: "Chegamos a Los Barvil."

Mogeram: "Finalmente em nosso lar, Hihihi."

Sagaz: "Otorra, traga a garota."

Otorra: "Ok, capitão."

Precisamos executar o plano. A arma da garota será útil para meus objetivos. Sagaz e seus homens avançam para a entrada de Los Barvil.

Mogeram: "Nostálgico, Cidade das Águas sem águas, HiHi, capitão, o que você fez foi um pouco cruel."

Ao entrar, deparamos com uma cidade em ruínas. Poucos habitantes restantes, todos amedrontados. Moogeram debocha da situação.

Sagaz: "Patético. Vamos para o subsolo."

Onde estou? Abro os olhos, recobrando a consciência. Alguém me segura. Layla usa uma bomba de luz nos olhos de Otorra, deixando-o temporariamente cego.

Otorra: "Garota maldita."

Layla tenta fugir, mas Otorra agarra sua arma. Ela hesita, olha ao redor, mas o medo a domina, e ela foge.

Mogeram: "Deixa que eu a pego."

Sagaz: "Espera, já temos a arma."

Mogeram: "Você sabe que só ela pode usá-la, certo?"

Sagaz: "Isso está resolvido."

Layla: "Chamber, o que você faria?"

Desesperada, sem saber o que fazer, Layla foge. Ao correr, tropeça, bate a cabeça e desmaia.

Ele a capturou, meu tesouro. Sinto-me inútil, sem saber o que fazer. Distraída, vejo uma criança se aproximar de mim, acompanhada por um rosto familiar.

"Bem-vinda de volta, Layla."

Ao recuperar a visão, reconheço o rosto.

Layla: "Mayane."

Mayane me recebe de volta com um sorriso caloroso. Eu ainda me sinto perdida, mas a familiaridade de seu rosto traz um certo conforto. Enquanto me reergo, ela me ajuda a me levantar.

Mayane: "Você passou por muitas coisas, Layla. Estamos aqui para ajudar."

Olho ao redor e percebo que estamos em um lugar seguro, longe da confusão em Los Barvil. A criança que me acompanhava observa com curiosidade.

Layla: "Onde estamos? E quem é essa criança?"

Mayane: "Estamos em um refúgio. Esta é Luka, um órfão que encontramos durante nossas buscas por sobreviventes. Ele parece ter uma ligação especial com você."

Luka sorri timidamente.

Mayane: "Sagaz e seus comparsas causaram estragos em Los Barvil, mas agora precisamos traçar um plano para detê-los. A arma que possuem é perigosa, e você é a única que pode usá-la."

Layla: "Eu... eu não sei se consigo. E se falhar novamente?"

Mayane coloca a mão no meu ombro com compaixão.

Mayane: "Você tem força dentro de si, Layla. Acredite em si mesma. Não podemos deixar que Sagaz e Moogeram causem mais danos."

Determinação se acende em meus olhos, e aceito o desafio que se desenrola diante de mim.

Layla: "A Cidade está sem Água, foi o Sagaz?"

Mayane: "Sim, Ele retirou toda a água da cidade junto de seus capangas."

Layla: "Posso está com medo, Mais vou fazer o possível para acabar com esse desgraçado."

Mayane: "Layla, O que você pretende fazer."

Layla: "Acabar com essa palhaçada."

CONTÍNUA...

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