Kim Hyung, carregava ela com todo cuidado quem diria que um homem caladão e observador poderia ser um homem peculiar e prestativo ele realmente se importava com ela. Any estava em seus braços e a chuva não parava de cair o seu motorista abriu a porta da casa dela enquanto ele a carregava.
Quando adentraram a casa aquela visão o deixou surpreso e nada o deixará assim, era apenas um comodo bem arrumadinho uma cama de solteiro, uma geladeira simples e um fogão um pouco velho as suas coisas eram todas penduradas em uma cabine improvisada, mas bem ajeitado em uma estante improvisada tinha muitos livros e nenhum computador .
"Isso não era aceitável como alguém vivia em tais condições? E agora sem emprego aquilo poderia ficar pior".
Motorista Alex: Senhor não seria melhor colocar ela na cama?- O motorista estava familiarizado com tudo aquilo, pois era normal aqui no Brasil, todos se virarem com o que podia e era por aquilo que ela poderia pagar no momento.
A cara fechada e o nervosismo aparente o deixava ainda mais puto com tudo, ele queria tirar ela dali e a levar para a mansão que comprará de um famoso cantor do Brasil, e lhe agradou muito sua compra pretendia ficar uma temporada naquele país por ela .
Ali dentro tocava uma música baixinho, ele tentará escutar.
Ele já ouvira falar da cantora Ana Carolina, essa cantora Brasileira canta como ninguém MPB e as canções dela sempre mexiam com ele, e no momento estava tocando:
NADA PRA MIM - ANA CAROLINA .
Eu não vim aqui
Pra entender ou explicar
Nem pedir nada pra mim
Não quero nada pra mim
Eu vim pelo que sei
E pelo que sei
Você gosta de mim
É por isso que eu vim
Eu não quero cantar
Pra ninguém a canção
Que eu fiz pra você, e-ê!
Que eu guardei pra você
Pra você não esquecer
Que eu tenho um coração
E é seu
Tudo mais que eu tenho
Tenho tempo de sobra, aah!
Tive você na mão
E agora tenho só essa canção
Enquanto olhava tudo a trilha sonora se espalhava pelo cômodo era muito bom de se escutar ...
Kim Hyung, deixou ela em sua cama enquanto olha tudo ao redor.
Motorista Alex: Senhor está tudo bem?
Kim Hyung: Não. O que acha desse cômodo?
Motorista Alex: Normal senhor. As Pessoas quando saem da casa dos pais querem a sua liberdade ela está a aproveitar sua vida -ele falava com sinceridade em suas palavras- ela parece um anjo como alguém da família dessa moça a deixaria sair de casa sem se preocupar? Se fosse minha filha só saia com uma boa estabilidade, formada e com seu próprio canto senhor, e apenas também se quisesse se casar com um bom homem e honesto.
Kim Hyung: Ela não tem nada disso, mas logo terá.
Ele se dirigiu a estante e os livros que havia ali era de anatomia, enfermagem e alguns livros esporádicos de autores do qual ele nunca havia ouvido falar, mas algo lhe chamou um tanto de atenção avia livros com capa diferentes e um livro conforme ele ia tocar acabou caindo no chão as palavras eram claras ...(Meu Diário)
Aquilo lhe atiçou a curiosidade ele mandou o motorista aguardar no carro uns cinco minutos, assim que ele saiu ele tirou as roupas sem dar muita (atenção) ao corpo dela além de secar os cabelos dela a vestiu com uma roupa confortável e a cobriu com a coberta essa mulher não parava de tremer involuntariamente assim que saiu do lado dela mandou uma mensagem a secretária para providenciar um médico particular para se dirigir a sua casa ele não a deixaria de forma alguma.
Os cinco minutos se passaram rapidamente o motorista voltou a entrar na casa ele entenderá o que havia se passado ali .
Apenas abriu a porta e correu para deixar aberto a porta do passageiro também e trancou a porta do cômodo assim como do portão, e se foram.
Kim havia pegado os diários e colocado na sua mala e mandado o motorista trazer todos os outros e depois que acomodou Any a seu lado e colocado o cinto de segurança colocou outra coberta em volta dela deu atenção ao diário e começou a ler.
MEU DIÁRIO (1)
Ano de 2000.
Esse é meu primeiro diário como aprendi a ler e escrever a minha professora deu-me uma caixa com 15 diários e pretendo escrever tudo que acontece comigo aqui.
O que dizer? Acredito que vou falar das coisas que mais gosto...
chamo-me Anahí, devido a uma atriz mexicana que as tias do orfanato gostam, eu tenho 4 aninhos, não gosto de chocolate, amo mingau, lasanha e feijoada agora tudo muda quando se trata de café da manhã sempre gosto de comer bolacha salgada com leite mergulhada é estranho e muito gostoso.
Tento sempre me aproximar das crianças da minha idade mas elas são más sempre falando coisas muito ruins uns dos outros e acaba sendo melhor ficar sozinha prefiro ler livros de contos de fada ali a realidade é melhor.
Muitos adultos passam por mim e falam que sou muito lindinha e sempre me prometem que vão me adotar mas não falam a verdade e nunca me levam os adultos mudam e não volta pra me buscar e levam outra criança. Eu não entendo sou educada, muito, esforçada, lindinha, a melhor pessoa daqui, gosto de ursinho e tenho medo de boneca quando tem um evento sempre o carinha barrigudo e de vermelho me dá algo que não pedi, ele não deve ser o papai Noel eu finjo que não sei a verdade tem muitas crianças que pensam diferente de mim e as tias sempre levam meus brinquedos embora eu não posso ter o que pedi nas cartas de natal o papai Noel não existe.
Sempre quis ganhar uma bicicleta de natal e ele nunca me trouxe só tive um triciclo quebrado sou alta pra minha idade e algumas crianças acabam não querendo brincar comigo já chorei muito mas agora aprendi a brincar sozinha e entrar em outros mundos e histórias diferentes algumas até me fazem chorar tem certos contos que mexem com a minha moral e sempre pedi ao papai só céu...uma família.
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Atualizado até capítulo 49
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