Não sou criança

Ele se levantou rapidamente e pegou a toalha em cima da cama e a enrolou abraçado-a ao mesmo tempo ele apenas pensou em proteger essa menina que pra ele ainda era uma criança em seu interior uma criança apenas querendo atenção mesmo sendo uma bela mulher não poderia dar aquilo que ele queria ainda não, no seu impetu era descomunal e fora de si entretanto sabia como controlar essa agitação.

Any: Calma não tinha toalha e você demorou muito então comecei a procurar a toalha e acabei aqui não queria te assustar mas era o lugar mais próximo, vi que estava em uma ligação não queria atrapalhar mas estava tentando escutar também eu admito, sabe que eu falo mesmo .

Any, cobriu-se com a toalha da melhor maneira possível e afastou-se dele sem jeito.

Michel: Nunca mais faça isso!

Ninguém absolutamente ninguém fala com ela desse jeito! Ela não fez nada de mais além disso nunca sentiu que o seu corpo era feio e tinha plena ciência que era linda.

Com um sorriso maroto se pois a frente dele. Com uma cara brava como sempre mas com um charme apenas dela sem desviar o olhar e arqueando a sombrancelha com os cabelos molhados e com cheirinho de sabonete .

Any puxou a camisa dele e aproximou-se dele ficando tão perto que apenas centímetros os separavam então o viu que ele não parava de olhar para sua boca, assim sem notar ela também fazia o mesmo.

Michel: Agora é a minha vez .

"Ele puxou-a pela cintura novamente o que a surpreendeu, onde estava o certinho e tudo mais? Quer saber isso é ótimo precisa ser consolada a tanto tempo."

Com as sobrancelha levantadas acomodou aquela linda mulher em seu colo sentado em sua cama aquilo o estava a sufocar a parte de baixo já estava a ficar apertado ali dentro, enquanto a beijava segurava ela bem firme e com uma pegada que a fez arquivar de desejo e então a parou e a colocou de lado e acabou com o beijo.

Michel: Se vista pedi que comprassem algo do seu tamanho espero que sirva é outro vestido presumo que ainda gosta de usar vermelho, tem uma lingerie que deve-lhe servir tenho que acabar de fazer a comida.

Michel se levantou e saiu do quarto, assim que Any se vestiu foi ao seu encontro, a comida estava com um cheiro ótimo.

Any: Mi, não sou criança e não suporto que me tratem desse jeito ! Olha pra mim .

Como se não desse muita atenção ao que ela falava apenas deu de ombros a suas palavras

Michel: Dentro de minutos receberemos visitas, esteja preparada alguns homens estão a sua procura . Seria melhor se me contasse o que realmente está acontecendo com você isso é mais importante que um beijo agora .

Aquelas palavras doíam, hoje foi um dia do qual as pessoas estavam a falar duras realidades na sua cara como alguém pode deixar a entender que não significou muita coisa um beijo terno que foi pra ela, com todas as forças ela conteve as lágrimas, tinha que ser forte mais uma vez não pode chorar na frente de ninguém! "Seja forte". Era o que repetia para si sempre que estava triste.

Ela não queria falar das coisas que aconteceram, ela tinha que sair dali de algum jeito e tinha uma... JANELA.

Assim que ela deu as costas Michel, sabia o que ela estava planejando, contudo não daria em nada porque estava fechada do lado de fora.

Quando ela voltou com a cara emburrada ele deu uma gargalhada.

Michel: Tentou fugir não é? Sempre que está nervosa ou com medo você tem uma necessidade grande de sair do lugar, ou mudar de assunto, faz isso desde criança apenas não se deu conta que lhe conheço melhor que você mesmo. Any conte-me agora enquanto comemos ok .

"Se era isso que ele tanto queria saber lhe diria a porcaria que estava a minha vida".

Depois que ela contou o Michel apenas balançou a cabeça com o ciúme estampado COM UMA MISTURA DE PREOCUPAÇÃO no seu semblante era nítido que não gostara do que havia escutado recentemente.

Any: Olha eu fui demitida, vou procurar um novo emprego nem que eu tenha que começar por algo que não gosto até se preciso for pego latinha na rua só não vou pedir ajuda a ninguém e se tiver que comer arroz e feijão vou fazer, comer farinha e água não me importo em ter que comer de café da manhã . Não preciso roubar ou matar tenho a minha dignidade tá certo que nunca passei necessidade na vida em questão de não ter nada o que comer, mas, lembra das coisas que passamos pelo menos não passou pela vaca magra né?

Michel: Entendo .

Any: O que está a acontecer com você? Está frio comigo, você realmente se importa comigo? — A comida não estava a descender de forma alguma era uma comida simples que ele havia preparado entretanto ela sempre gostou de coisas assim.

Sem notar alguém batia na porta e não era delicado. Ambos se olharam e sabiam o que estava por vir, era alguém procurando por ela sem perceber Any, se levanto e correu para os braços de Michel e ele pegou nas mãos dela mas antes pediu pra que ela se dirigisse ao seu quarto.

Michel: Espere por mim lá até que eu a chame. E não saia de lá até que eu a chame.

Sem querer ela o fez mas sabia que antes da meia noite sua vida mudaria drasticamente só não sabia se seria para melhor ou não e isso pesava muito seu coração.

Michel, se dirigiu a porta sabia que o dinheiro que tinha era inferior o daquela família mas tinha muitas conexões e usaria tudo o que pudesse ao favor da sua menina, ela era dele desde de o primeiro momento que se viram e ninguém poderia mudar isso.

Quando se dirigiu a porta novamente escutou estrondos,

Sua mão ficou serrada. "Esses mauricinhos teriam um problema iminente em sua frente, saberiam quem era Michel Souza.

Quando abriu a porta era tudo que ele não imaginava em sua frente estava...

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