Mais uma noite se passou e logo nos primeiros minutos da manha, eu me vi jogado na cama de bruços, com o travesseiro sob minha cabeça quando de repente escuto gritos de desespero vindos do outro lado da rua.
Bom, a primeira coisa que pensei foi, Melanie ja sabe...e assim que desci da cama e fui ate a janela espiar entre as cortinas, comprovei que estava com a razão.
Ve- la naquele estado desesperador, confesso que me atingiu de uma.certa maneira, mas por outro lado fiquei a pensar no por que ela estava triste daquele jeito por um cara que era um merda e nao sabia fazer outra coisa a nao ser agredi- la e trata- la mal?
Enfim, olhei no relogio e vi que ainda tinha pouco mais de uma hora de prazo para chegar ao trabalho, então me aprontei com uma velocidade da luz, e fui la prestar a minha solidariedade em relação a sua perda.
Se mostrar solicito era algo que modéstia parte eu sabia fazer muito bem.. Abri minha porta, fui andando aos poucos em sua direção, e quando cheguei ao seu encontro, ja carregava uma preocupação falsa em meu olhar.
Apesar de eu ter feito a minha escolha, de alguma forma eu gosto da Melanie. Ela m .faz lembrar uma pessoa de meus tempos de inicio de adolescência, e isso é bom.
Entrar na sua casa e ve- la tão tristinha e desesperada aos prantos , atingiu meu coração..
Depois de mesmo com a porta aberta , dar três batidas na porta para mostrar que eu estava entrando, assim que a vi disse.
- melanie?
Ela entao me olhou, e para meu total espanto, correu ate mim e me abraçou..
- ohhhh jeffrey...que bom que esta aqui....
- ei, o que houve ? Perguntei
- mataram o Brian, jeffrey...eu nao posso acreditar nisso ...ate esses ultimos dias ele estava aqui comigo...
Tentei mostrar meu espanto diante as poucas pessoas que brotaram ali do nada para fingir falso consolo a Melanie..
- mas, meu deus o que aconteceu ?
- brian foi achado morto, jeffrey...mostrou ate no noticiário do canal seis.
- eu..minha nossa melanie, eu sinto muito...
- por que? Quem faria uma coisa dessas com ele ? Murmurou ela chorando
Pronto, pra mim ja chega...eu ja fiz minha parte de ir la mostrar a ela que eu sentia muito e que estava ali para o que der e vier, mas agora precisava ir trabalhar...ou melhor, para ser mais sincero, precisava ir ver a minha escolhida...
Cheguei na empresa por volta das oito. Logo de cara aquela simoatica moça que me atendeu a primeira vez acenou para mim como se eu fosse o unico homem da face da terra.. A desprezei.
Rumei em direção ao elevador e para meu espanto, no quarto andar entrou dois engravatados, um segurava uma edição do jornal, enquanto o outro dizia a ele o quanto ficou estarrecido com o crime que ocorreu aos arredores do parque..
- merda...o assunto começou a espalhar..
Conforme o elevador subia em direção ao meu andar fiquei então em silêncio prestando atenção a conversa dos homens..
- você viu? Dizem que uma testemunha avistou o carro que parou ali para desovar o cadaver.. disse um
- o detetive yokas falou em uma entrevista de manhã que não descansará ate que se pegue o autor desta atrocidade que fizeram com aquele cara...completou o outro.
As portas se abriram e aqueles babacas desceram mas me deixaram intrigado com algo que ouvi..
Detetive yokas? Quem seria esse que carregava o sobrenome de minha escolhida? Sera que era algum parente dela ? Um primo distante? Ou quem sabe, um irmão? Em minha agenda de cabeça marquei que teria de descobrir isso hoje, so não sabia ainda como iria fazer aquilo.
Assim que sai do elevador e comecei a caminhar pelo corredor ate a minha sala, meus olhos percorriam cada canto em busca dela, mas eu nao a vi.
Teria acontecido alguma coisa que fizeste com que a minha garota não tivesse ido trabalhar?
Nao, por que para a minha felicidade quando dobrei o corredor em direção ao refeitório, eis que eu a vi..
Ali sim, meu dia iria começar..
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Atualizado até capítulo 66
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